Cap 17

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Vota e comenta ❤️  Esse capítulo contem tortura, não ponha sua saúde mental em risco

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Dia seguinte

-- A fechadura da casa foi trocada, coloquei anúncio de venda -- Jonas diz segurando uma chave

-- Anúncio de venda? -- Pergunto confusa  -- Vamos embora?

-- É só um jeito do Dylan não vim atrás de você -- Ele rir -- Tecnicamente nós fomos embora

-- E para quê isso? -- Aponto para chave

-- Está vendo essa chave? -- Ele levanta a chave -- É a chave da sua nova casa

-- Como assim?

-- Venha comigo -- Ele me puxa pelos braços

Caminhamos pela casa descemos para o porão, dentro do porão tinha um quadro enorme na parede. Ele coloca a chave na fechadura que tinha discretamente no quadro e o que eu vejo me deixa surpresa. O quadro era uma porta para outro pequeno cômodo... O lugar parecia úmido e frio, escuro. Observo correntes no chão e um pequeno coxão no chão.

-- O que isso significa? -- O desespero já tomava conta do meu corpo

-- Sua nova casa -- Ele começa a rir e pega as correntes

-- Não, você não vai fazer isso -- Tento me afastar mas ele bate a corrente na minha cabeça, me fazendo desmaiar

(...)

Acordo com uma baita dor e frio. Me assusto quando não consigo enxergar nada, estava tudo escuro, muito escuro... A pior parte foi perceber que eu estava completamente nua, exposta.

-- Deus -- Minhas lágrimas caem constantemente

A porta é aberta brutalmente e meu irmão passa por ela com o paçoca em seus braços.

-- Olha o que eu achei -- Ele diz segurando meu cachorrinho

-- Não faz nada com ele, por favor -- Imploro

-- Não adianta implorar irmãzinha -- Jonas tira o que parece ser uma faca do bolso -- Você vai assistir a isso

-- Não, deixa ele -- Tento me solta das correntes mas nada adianta -- Não faz isso. NÃO FAZ ISSO -- Grito

Paçoca começa a latir

-- Eu faço o que quiser, mas deixa ele -- Imploro mais uma vez, mas já é tarde demais

A lâmina da faca perfura meu cachorrinho, sangue espirrar no rosto do meu irmão e ele tem um sorriso macabro e satisfeito. Paçoca chora, seus barulhinhos são quase inaudível. Meu coração doía com a cena.

-- Por... Por que? -- Meu cachorro estava morto e eu não podia fazer nada

-- Tudo que foi tocado por ele -- Jonas joga o cachorro morto no chão -- Vou me desfazer

-- Então vai ter que me matar -- Digo entredentes

-- Eu só cuido de você -- Ele se aproxima com a faca suja de sangue -- Só quero seu bem, como irmão mais velho o meu dever é cuidar de você

Meu estômago se embrulha e eu vômito ali mesmo, sinto meu corpo fraquejar.

-- Olha a lambança que está fazendo -- Ele diz irritado

-- Me dá água -- Minha boca tinha gosto amargo

-- Sem água para você e sem comida também -- Ele diz passando a faca no meu rosto

-- Pelo menos uma roupa, Jonas

-- Isso faz parte do castigo -- Ele pressiona a faca no meu rosto fazendo com que uma gota solitário de sangue saísse

-- Eu vou morrer de frio, aqui tá tudo molhado

-- Isso é problema seu -- Ele bate em meu rosto -- Quantas vezes eu pedir para me obedecer? -- Outro tapa -- Eu avisei, eu avisei

-- Para, eu não aguento mais -- Suplico não aguentando mais a dor

-- Você é uma cadela inútil -- Mais um tapa

Não lembro quantos tapas foram, ou quanto tempo durou. Ele me batia, batia até quando sua própria mão machucou ao me bater. Ele saiu, largou o corpo do Paçoca no chão e trancou a porta... Mais uma vez eu estava sozinha, mais uma vez estava no escuro.

Só agora eu percebi... Deus nos dá a parte feia para que possamos da valor a parte bonita da vida.














Vou me internar no hospício kkkkkkk olha as coisas que escrevo

AcorrentadoOnde histórias criam vida. Descubra agora