Cap 9

3.1K 217 85
                                    

Vota e comenta ❤️

Estava deitada em meu quarto, lendo um livro quando a porta é aberta bruscamente, no momento eu achei que era o meu irmão

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estava deitada em meu quarto, lendo um livro quando a porta é aberta bruscamente, no momento eu achei que era o meu irmão... Dylan estava apontando um arma para mim.
O  objeto brilhou em suas mãos, com os braços cruzados, elevando o seu peitoral e flexionando os seus músculos.
Uma arma.
Ele estava pronto para me matar.

-- O... O que faz aqui? Como entrou? -- Meu corpo tremia com a cena, seu olhar passava raiva

-- Você me traiu -- Ele diz com seu semblante raivoso

-- Não trair ninguém, a gente não tem nada -- Enfrento ele mas ainda sim meu corpo tremia de medo

-- Eu vou matar aquele filho da puta

-- Você nunca faria isso, Dylan

— Eu sou o vilão da sua história. E  agora quero te matar. Eu sou o homem que você se enoja. Me diga, Cachinhos, por que eu não acabaria com a única pessoa nesse mundo que faria de tudo para ter você de volta?

Seu olhar era uma porta dos Infernos. Nunca tinha visto tamanha concentração de ódio e rancor neles. Minha pele queimava com a promessa da sua raiva.

-- Eu sou o seu desafio. Eu sou o que você deseja. -- Seus olhos ganharam um brilho distinto.

— Você? — Dylan continuava se aproximando, e eu me mantinha fixa, encostada à bancada, demonstrando que não fugiria daquela guerra. Eu ganharia. — Por mais que eu gostasse de confirmar, eu não te vejo dessa maneira. Você não é repulsiva. Na verdade, é um perigo ambulante para a minha sanidade.

O meu estômago se sentiu punido.
Mas de uma maneira extremamente bondosa.

— E você não é desafiadora. Posso encontrar seu gosto em qualquer outra garota. Não há nada de especial que eu queira em você.

Suas palavras não deveriam me atingir, mas, ao invés de costurar minhas feridas, deixavam-nas mais expostas.

— E mesmo assim se sente no direito de me proibir de ver outros caras pela ameaça de eu desejá-los.

— Você acha que é sobre quem você quer?

— Eu tenho certeza.

Não sabia em que momento a nossa distância era de poucos metros.

—Você gosta de sentir o perigo — continuou. — Sou o único homem que faz dos seus pesadelos uma realidade mais prazerosa. Sou o único homem que você quer.

Sua mão se atreveu a enrolar no meu pescoço, porém o que me incomodou foi a arma em um certo lugar.
Entre as minhas pernas. Seus dedos estava próximo do gatilho, pronto para disparar.

AcorrentadoOnde histórias criam vida. Descubra agora