Julietta Paez Gavira sempre foi vista como uma garota impulsiva e problemática. Depois de atentar contra a própria vida em um país estrangeiro e falhar, ela é trazida de volta para o país de origem para ficar junto a sua família. Mas nem mesmo a pro...
Pensei que haviamos construido uma dinastia que seria para sempre inquebrável.
- Miia.
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Eu não me lembrava de muita coisa.
Minhas últimas memórias eram de sentir a tontura chegando e de não ter mais o controle sobre as minhas pernas, e no segundo seguinte, me lembro apenas de cair nos braços de alguém ao mesmo tempo em que as vozes gritavam meu nome em desespero.
Agora, a dor de cabeça persistia, e meu corpo todo doía, a sensação que eu sentia era de ter sido atropelado por um caminhão.
Meus olhos permaneceram fechados, evitando contato com a claridade excessiva que vinha da janela.
Ouço a porta do quarto se abrir, mas nem me dou ao trabalho de abrir meus olhos.
— Olá, Sra. Gavira. — Eu não reconhecia essa voz, mas tendo a certeza de que estava em um hospital, só poderia ser a voz de uma enfermeira ou a médica responsável por mim. — Como está se sentindo?
Somente pela curiosidade, abri meus olhos e virei minha cabeça, encontrando uma mulher de pele negra, estatura media e vestida inteiramente de Branco.
— Bem... — Respondi a sua pergunta, cruzando as mãos em frente ao corpo.
Ela se aproximou de mim e colocou a mão sobre minha testa, logo depois anotando alguma coisa no tabletem suas mãos.
— Aparentemente sua febre abaixou. — Ela largou o aparelho e se aproximou mais uma vez, e dessa vez, ela segurou em meu pulso olhando em seu relógio de pulso. — Sua pulsação também está ótima, é, me parece que você está bem melhor agora, mocinha.
— Que ótimo, isso quer dizer que você pode tirar isso de mim? — Apontei para a agulha ligada ao soro no meu braço.
— Infelizmente não posso, querida, somente o médico responsável por você pode autorizar a sua liberação, mas ja mandei pra ele os resultados da sua última avaliação, e tenho certeza que será liberada em breve.
Abri um sorriso simples e a agradeci.
Ela permaneceu parada no mesmo lugar ao meu lado, ainda digitando coisas naquele aparelho, e eu precisava confessar que o barulho de suas unhas batendo contra a tela daquele aparelho já estavam me irritando, e muito, mas quando eu ia reclamar sobre isso, ela começou a falar.
