O LIBERTINO

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Harry Scarborough

Chego de mais uma noite agitada, regada de mulheres bonitas e bebidas caras, como resultado, um pouco de dor de cabeça e uma bela de uma ressaca.

Estaciono em frente a casa, desço da minha Ferrari adentrando pela a mesma, atravesso a sala o mais rápido possível, na tentativa de não encontrar ninguém pelo caminho. Subo pelas escadas, e vou direto para meu quarto, agradeço mentalmente não ter encontrado ninguém, e tiro minhas roupas jogando às pelo chão, sigo rapidamente para o banheiro, tomo um banho relaxante, e quando estou saindo apenas com a toalha enrrolada na cintura ouço alguém bater na porta.

-- Pode entrar. - falo enquanto seco os cabelos, parando em pé no vão que existe entre minha cama e a poltrona.

Olho e vejo minha mãe passar pela porta a fechando em seguida. Caminha ao meu encontro e sinto ela dar um leve toque com seus lábios na minha bochecha, que não chega a ser um beijo.

-- Bom dia meu filho. - ela fala com sua voz doce de sempre. -- Notei que mais uma vez passou a noite fora. - ela completa me dando as costas sem tempo de lhe responder e indo recolher minhas roupas jogadas pelo chão do quarto.

-- E a senhora como sempre sabendo de tudo, não é mesmo dona Eleonor. - falo indo em sua direção parando em sua frente.

-- Bom dia pra você também mamãe,. - e dou lhe um beijo na bochecha. -- E sim não dormi em casa. - Volto para a minha antiga posição. -- Mais vamos direto ao ponto, a aque devo a honrar da sua visita tão cedo em meu quarto. - falo pegando minha box, mais imediatamente paro, porque me dou conta que não quero ficar pelado na frente de minha mãe.

-- Seu pai me pediu pra vim lhe avisar que quer conversar com você no escritório, e já vou avisando que ele não está com um bom humor. - Ela fala ainda recolhendo toda minha bagunça espalhada pelo quarto.

Minha mãe Eleonor SCARBOROUGH sempre foi exemplar, amorosa e carinhosa comigo e meu irmão Adrian, totalmente o contrário do meu pai FHILL SCARBOROUGH dom da máfia da Inglaterra. Ele é o diabo em forma de humano como costumo dizer, sem contar em sua arrogância e ar de superioridade que exala com todos ao seu redor, não tenho muitas coisas boas para falar sobre ele, sei que um dia vou assumir o seu lugar, mais por enquanto divido meu tempo entre noitadas e viajando para conhecer mundo a fora.

-- Tudo bem dona Eleonor. - falo desanimado. -- Vou me vestir o mais rápido possível e desço para o seu encontro, já até imagino o discurso dele novamente sobre casamento, ser um homem como ele e blá blá blá.. - falo indo em direção do closet escolher uma roupa apropriada. Por mais que meu pai seja um crápula, longe de mim aparecer em sua frente mau vestido, porque se assim fizer a bronca será em dobro.

-- Filho de um crédito ao seu pai queremos apenas lhe ver feliz. - minha mãe fala quando volto para o quarto e paro em sua frente novamente. Com um olhar triste e noto que exagerou mais uma vez em sua maquiagem, enquanto eu a encaro com ela afagando meus cabelos.

-- Eu sei mamãe agora se não quiser ver o objeto mais cobiçado pelas moças de toda Inglaterra me de licença. - falo tentando ser gentil, pois sei o motivo do excesso de maquiagem e não aguento vê la assim, me viro e aperto os punhos para controlar minha raiva.

Ela da um sorriso meio torto, olha em meus olhos como se quisesse me dizer algo, mais nada diz apenas se vira e sai.

Me arrumo rapidamente, pego meu Rolex o coloco em meu pulso, passo meu perfume preferido e desço para o escritório tomando coragem para enfrentar a fera.

Paro em frente a porta respiro fundo puxando toda a coragem que existe em mim para bater, e logo dou 3 toques na porta, ouço sua voz me mandando entrar. entro e logo sento na cadeira a sua frente. Ele demora olhando a tela do seu computador e digitando algo, enquanto isso eu aproveito esse tempo para o observar, meu pai é um senhor na casa dos 60 anos mais aparenta ser bem mais jovem, sempre elegante e com uma postura autoritária. Alguns minutos depois eu já estou ficando impaciente então ele finalmente fecha seu notebook e se levanta indo se servir uma bebida, volta e senta no sofá que há em seu escritório abrindo um botão do seu termo três peças e finalmente fala.

-- Filho sei que já tivemos essa conversa mais vezes doque eu possa contar, mais agora é diferente, estou cansado, quero passar o cargo para um de vocês, mais enquanto não tiver uma postura de homem honrado e de família o concelho não aceitaria que eu o fizesse. - Diz enquanto saboreia um pouco de sua bebida.

-- Pai estou ciente de tudo isso e sinto em lhe dizer mais, quero explorar o mundo e suas belezas e não me amarrar a alguém pro resto da vida, pelo menos não agora.. - falo me levantando e indo em direção a porta na tentativa de encerrar o assunto, mais paro com ele gritando em minha direção.

-- EU NAO TERMINEI AINDA, VOLTE E SENTE A BUNDA NA PORRA DESSA CADEIRA AGORA, - ele enfim grita pela primeira vez no dia comigo. Minha cabeça que estava doendo, agora parece que está a ponto de explodir então solto a respiração novamente tentando me controlar volto e sento quase me jogando na cadeira.

-- Continuando, a única dom mulher acabou de anunciar que está procurando um marido, essa é sua chance de se casar e finalmente servir para algo de bom. - ele fala fazendo pouco caso de mim, , -- E eu espero que você não despedisse a oportunidade, já que mandei um presente seu a ela. - fala dando mais gole em sua bebida . -- Confesso que estou bem confiante, já que uma aliança assim seria de bom agrado tanto a ela quanto a nois, pois os negócios iria se expandir nus tornando uma potência entre todas as máfias.

Escuto tudo em silêncio apenas acenando com a cabeça, pois estou com uma forte ressaca e sem ânimo de discutir com meu pai agora.

-- Era só isso papai ? - Pergunto já impaciente passando a mão em minhas testa.

-- Não, você embarcará para Moscou ainda hoje, haverá uma festa e o dom forks nus convidou, obviamente você irá representando a família, mais escute bem oque vou falar pois não vou repetir. - ele diz olhando em meus olhos e posso ver a fúria nos seus. -- Não me decepcione pois sabe exatamente oque eu faço com quem me decepciona. - Ele diz ríspido eu aceno e saiu de lá me sentindo um covarde por não ter coragem de o enfrentar.

Subo as escadas em direção ao meu quarto, entro fecho a porta com tanta força que tenho certeza que quebrou, me jogo na cama, e fico olhando o teto, e por um minuto penso em como deve ser essa mulher, sei que meu pai quer que eu a conquiste, e a seduza para que ele consiga ter o tão sonhado poder que ele deseja, mais não é isso que quero, levanto contra a minha vontade vou ao meu closet, pego minha mala e começo a organizar tudo que vou levar, tudo pronto sigo para o carro e vou direto ao aeroporto particular da família.

Ao chegar entro no jatinho e espero levantar voo, assim que o piloto autoriza a soltar o cinto, eu pego meu notebook e começo a pesquisar sobre essa tal viúva negra que todos falam, olho as fotos e fico impressionado com sua beleza, um corpo de dar inveja a qualquer outra, olhos verdes, com longos cabelos negros, a observo e imagino que não seria tão ruim enrrolar seus cabelos em minhas mãos enquanto a possuo de quatro. Já que vou entrar nessa tenho que ter alguma diversão penso enquanto dou um leve sorriso imaginando a cena.

O voo não demora muito, e logo ouço o piloto informa que vamos pousar, rapidamente fecho meu notebook e aperto o cinto, enfim olho pela janela e avisto a cidade a baixo, confesso que é uma bela vista.

Desço do jatinho vou em direção ao meu pessoal, falo para eles que prefiro ir para o hotel dirigindo e Sozinho, eles nada dizem apenas me obedecem e entram nos carros que seguirá logo atrás.

Entro em minha Lamborghini e sigo pelas ruas de moscou, minha mente viaja criando algumas situações e possibilidades para encontrar a viúva e a conquista lá, quando meus pensamentos são interrompidos por um impacto seguido de um barulho forte, olho para a frente e me xingo.

-- Puta que pariu, eu não acredito que isso está acontecendo ..

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