A PROPOSTA

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Harry Scarborough

-- Saia ou a donzela quer que eu abra a porta pra ela? - Ela fala brava enquanto estava paranda na calçada E me olha esperando algum movimento meu.

-- Seja uma dama viúva negra, e me trate bem. - falo debochando. -- Porque se vamos sair nas revista como um casal quero ser paparicado ao menos. -Falo ainda debochando dela e ela me olha com um olhar predador e eu entendo que a sua vontade naquele momento é acabar comigo e confesso que vendo ela assim ela fica ainda mais bela. Então abro a porta e saio do carro parando em sua frente.

-- Pode me ajudar a subir até meu quarto não estou conseguindo andar direito. - Falo usando todo o meu teatro e ela me olha incrédula bufando de raiva, mais pega meu braço passando por seu ombro e com a outra mão coloca em minha cintura, sinto um choque percorrer meu corpo com seu toque mais a cena engraçada dela tentando me carregar é hilária pois sou quase um muro comparado ao seu tamanho, começo a rir e ela me olha soltando faísca pelos olhos.

-- Porque está sorrindo seu imbecil? Quer que eu termine o serviço ?. - Fala irritada e eu paro de sorrir, entramos no elevador aperto o número da minha suite, o elevador fecha e subimos para minha cobertura, durante os minutos que passam noto que não falei o endereço para ela, então a porta se abre e ela entra ainda tentando me carregar.

-- Nossa não imaginei que seria tão difícil assim. - Falo me soltando dela e arrumando minha postura, ela me olha apertando os olhos e colocando as mãos em sua cintura.

--- Oque está querendo dizer seu idiota cretino. - Ela fala parada em frente a porta na mesma posição.

-- Estou dizendo que é muito difícil ter um momento a sós com você. - falo indo me servir uma bebida para que possa continuar com o plano.

-- Eu vejo mais não consigo acreditar no que estou vendo. - ela fala ainda surpresa. -- Como teve coragem de fazer esse teatro todo apenas para falar comigo a sós. - Ela fala e vejo ela mechendo em sua bolsa como se procurasse algo.

-- Você está procurando isso. - falo rodando sua arma em minha mão. -- Você nem percebeu quando eu peguei deveria ser mais atenciosa viuvinha. -  Falo contente com minha ação.

Ela vem para cima de mim me socando forte e me fazendo cair no chão então ela sobe em mim quando ia me socar novamente eu a interrompi.

-- Calma se não assim vai ser difícil a gente conviver na mesma casa.- falo segurando suas mãos e ela para me olhando e posso vê a interrogação em seus olhos.

-- Eu desconfiava mais agora tenho toda certeza que é louco. -  Ela diz ainda por cima de mim e sinto que estou ficando duro entre suas pernas.

-- Se sair de cima de mim eu explico, mais se quiser ficar assim podemos pular algumas partes e tirar as roupas para ser mais divertido oque acha?. -  Pergunto torcendo para ela escolher a última opção mesmo sabendo que não vai.

-- Nem morta. - ela fala saindo de cima de mim, me levanto e tentando disfarçar o volume em minhas calças vou novamente a mesa de bebidas mais dessa vez paro respirando forte e pensando em alguma velhinha passando mau para que meu general volte a dormi.

-- Viuvinha aceita uma bebida? -  pergunto ainda de costas pois o general ainda não se acalmou.

-- Sim. - ela diz se aproximando e ficando ao meu lado, em seguida pega a garrafa de vodka olha em minha direção depois desce seu olhar até minhas calças notando o volume e vejo um sorriso leve brotar em seus lábios, o general pulsa com essa visão. Depois se vira e vai andando enquanto vira a garrafa em sua boca.

-- Bom eu tenho uma proposta para lhe fazer. - falo tentando acabar logo com tudo isso. -- E como eu sei que você vai aceitar vou pegar a papelada. - Dessa vez saio andando sem me virar pra ela e entro no escritório quando noto que ela vem logo atrás de mim ainda com a garrafa em mãos, eu sento na poltrona atrás da mesa enquanto ela fica parada na porta.

-- Talvez se entrar e sentar seja mais confortável. - digo acenado para a cadeira a minha frente.

-- Só quando me devolver minha arma. - ela diz revidando e dando outro gole na garrafa.

-- Porque eu faria isso? até porque se você realmente quisesse me matar já teria feito. -  Digo e ela me olha sem expressão .-- Ou acha que não sei que tem duas adagas, um silenciador, duas munições, e mais uma arma em sua perna esquerda.

-- É que essa é a minha preferida. -  fala sendo sarcástica e finalmente sentando se em minha frente ainda sem expressão alguma em seu rosto.

Eu por minha vez a devolvo sua arma lhe entregando junto a uma pequena pasta marrom.

-- Bom aqui tem um contrato leia e assine. - falo autoritário e ela começa a dar uma gargalhada.

-- Primeiro eu não vou ler nem assinar nada, segundo você não manda em mim, terceiro eu vou embora antes que eu forre o chão com seu cérebro.-  e se levanta indo na direção da porta.

-- Você precisa de um herdeiro, seu concelho tá pressionando você para que se case, sem contar que está quase passando da idade para ser mãe. - Falo tudo rápido e vejo ela parar, e lentamente ela vira em minha direção.

-- Olha só que gracinha ele fez o dever de casa, seu pai deve ter ficado muito orgulhoso de você.-  ela diz se aproximando com um olhar felino. -- Mais me diga, se é oque eu estou pensando oque você e eu ganhamos com isso.? -  Ela fala se sentando novamente na cadeira e soltando a garrafa em cima da mesa.

-- Eu vou ganhar o trono da Inglaterra, e você seu herdeiro, na máfia não tem divórcio mais você é dom e eu também serei então ninguém vai questionar quando decidimos nos divorciar, coisa que eu acho que não vamos querer já que não pensamos em nos casar novamente, ou pelo menos eu não, então viveríamos cada um em seu território e assim todos saem ganhando.

-- Se eu fosse você não me iludia com isso eu posso muito bem conseguir tudo oque eu quero depois lhe matar e ficar com todo o território de sua máfia. - ela fala se apoiando na mesa tentando chegar mais perto de mim. -- mais como despertou meu interesse lhe dou 5 minutos para me explicar como seria tudo isso.-  Ela diz e volta a se encostar na cadeira.

-- Bom então vamos logo ao assunto. -  falo me arrumando na poltrona. -- Minha ideia é casar o mais rápido possível para demostrar que estamos apaixonados, ficaremos casados um ano morando na mesma casa, lhe darei o seu herdeiro, e depois voltarei para Inglaterra e assumirei meu posto de dom. -  Falo tudo de uma vez e ela observa.

-- E você está disposto a abrir mão do seu cargo durante um ano, me dar um herdeiro e voltar para assumir seu trono? -  Ela pergunta. -- E como vamos fazer com a parte dos herdeiros já que meu grande interesse é esse. - Ela termina de falar.

-- Bom eu não me oponho a ideia de conceber um filho na maneira tradicional até porque concordo que você é uma bela mulher, mais poderemos procurar uma clínica de fertilização se assim for da sua preferência. - Falo como se fosse a coisa mais normal no mundo. -- Depois que ele ou ela nascer posso fazer um documento abrindo mão da minha paternidade já que nunca foi minha intenção ser pai. - falo dando os ombros.

-- Você teria coragem de abrir mão de uma criança sabendo que ela é sangue do seu sangue? - Ela me pergunta com um olhar de desaprovação.

-- Sim, até porque estamos fazendo uma transação de negócios, isso aqui não é um casamento de verdade. - Digo apontando para a pasta a nossa frente.

" ok" é só oque a Helena fala me olhando com uma cara de nojo.

-- Não me olhe assim Helena, com esse olhar de desaprovação, sei exatamente onde estou me metendo e sempre cumpri com meus acordos, sei também que me entende assim como eu a entendo. - Termino de falar.

-- Realmente espero que saiba onde está se metendo e não espere algum sentimento vindo da minha parte, pois se assim fizer descobrirá o porque me chamam de viúva negra. - ela fala pegando o contrato. -- Antes de assinar quero uma prova da sua palavra. - Ela diz colocando o papel sobre a mesa novamente.

Então me levanto sem dizer nada e paro em sua frente, ela me olha nos olhos e fica de pé, passo minha mão por sua cintura a puxando para encontrar meu corpo e logo sinto aquele choque novamente, ela leva um pequeno susto então com a outra mão adentro em seus cabelos e puxo sua boca de encontro a minha , começo a beijando calmo saboreando a maciez de sua boca, depois aprofundo o beijo e ela da entrada para que minha língua dance em conjunto da sua transformando o beijo calmo em um sedento de desejo.

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