Louise Hassell mora em uma pequena cidade dominada pela tecnologia. Desde cedo, tem sonhos com uma garota misteriosa e um lugar que nunca visitou.
Aysel Saizelgi é a garota dos sonhos de Louise. No entanto, ela mora em outro universo: Andenworld, um...
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Esse é o caso de um daqueles capítulos gigantes e cheios de emoção. Não se assuste com o tamanho: ele foi escrito com muito cuidado para ser o mais fluído possível e para te envolver suficientemente na história para que passe de forma agradável.
Não se sinta obrigado(a) a ler tudo de uma vez. Durante o capítulo, estão espalhados diversos separadores. Sempre que uma borboletinha azul aparecer, sinta-se à vontade para fazer uma pausa e continuar depois!
No mais, pegue um lanchinho, algo para beber e tenha uma ótima leitura! 🦋♥
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Após aquele fatídico dia, a notícia sobre estarmos paralisados no tempo e sobre a inesperada aparição de Anden em nosso mundo se alastrou por toda a população de Andenworld. Descobrimos, então, que todos os corpos e organismos vivos permaneceriam exatamente como estavam quando Anden desencadeou a paralisia temporal em nosso universo. Se alguém se machucasse, por exemplo, o ferimento seria revertido instantaneamente.
Todo corpo com vida seria preservado, o que significava logicamente que, durante um período de dezesseis anos, não experimentaríamos nenhum processo de envelhecimento. Nossos corpos estavam congelados no tempo.
Isso não se aplicava às construções humanas: casas e objetos podiam ser movidos, modificados e até mesmo destruídos - mas a natureza não evoluiria por si só: as árvores não cresceriam, as plantas não murchariam e os astros não se moveriam, de forma que o sol sempre se encontrava no exato mesmo ponto do céu. Agora era como se, para sempre, fossem quatro horas da tarde, por mais que os relógios continuassem correndo e a data continuasse mudando em nossos meros relógios feitos por nossas próprias mãos.
Após a destruição do levitron onde estavam Aldgeor, Diane, Vazie e Saydd, alguns instantes foram necessários para que processássemos aquela situação e nos recuperássemos do que tinha acabado de acontecer. Ter sido forçada a sentir o meu vômito voltando para dentro de mim já havia sido muito desconfortável, mas nem imagino qual foi a sensação para meus colegas que morreram, tiveram partes de seus corpos mutiladas e então, de uma hora para a outra, voltaram à vida.