03. Piloto Automático

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Antes de chegar à porta para sair de casa, sou interrompida pela voz áspera e repressora de meu pai

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Antes de chegar à porta para sair de casa, sou interrompida pela voz áspera e repressora de meu pai.

— Eu preciso que você responda minhas mensagens, quando eu as enviar.

Com o braço estendido em direção à maçaneta, cerro o punho e viro para trás.

— Desculpa — digo. — Eu não ouvi a notificação, acabei me distraindo com...

— O que aconteceu com seu braço? — Ele me interrompe.

Franzo a testa e olho para meu braço. Por um momento, havia me esquecido do ferimento deixado pelas garras da criatura ontem à noite. Agora, ele está coberto por uma faixa e por gaze que coloquei antes de ir dormir.

— Nada demais, acabei caindo e ralando...

Ele me olha com reprovação e não tenho certeza se acredita ou não em minha mentira.

— Escuta — eu digo —, não quero me atrasar para a aula. Já pedi desculpas por ter sido desatenta, prometo responder da próxima vez.

— Próxima vez? — Ele pergunta. — Louise, eu não quero mais você andando por aí depois das aulas... Eu preciso saber onde você está.

"Precisa mesmo?", tenho vontade de perguntar. "Eu acabei de completar dezesseis anos, pai. Não sou mais aquela garotinha de quatro anos com o nariz sangrando."

Mas ao invés disso, eu digo:

— Tudo bem. Posso ir para a aula?

Ele cruza os braços e bufa.

— Pode. Boa aula.

Os cabelos ruivos e cacheados de Edrik Carter caem sobre seus olhos verdes e claros que me fitam conforme desço os degraus do lado de fora de minha casa, com a alça de uma bolsa pendurada em um dos ombros

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Os cabelos ruivos e cacheados de Edrik Carter caem sobre seus olhos verdes e claros que me fitam conforme desço os degraus do lado de fora de minha casa, com a alça de uma bolsa pendurada em um dos ombros.

Os cabelos ruivos e cacheados de Edrik Carter caem sobre seus olhos verdes e claros que me fitam conforme desço os degraus do lado de fora de minha casa, com a alça de uma bolsa pendurada em um dos ombros

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