22. Jantar no Chalé

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O ambiente da sala de estar é acolhedor, com uma grande mesa de madeira no centro, cercada por cadeiras rústicas

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O ambiente da sala de estar é acolhedor, com uma grande mesa de madeira no centro, cercada por cadeiras rústicas. Algumas lâmpadas em pontos estratégicos espalham uma luz suave sobre a cena. Eu sigo Aysel enquanto ela me guia através do espaço. Meu coração bate um pouco mais rápido com a ansiedade enquanto eu luto para assimilar as informações que recebi até agora.

O pai de Aysel sorri para mim com simpatia, sentado em uma das pontas da mesa. Próximas a ele, sentadas uma ao lado da outra, estão as irmãs que Aysel me apresentou quando adentramos o abrigo. Ao lado da irmã mais nova está Saydd. Ele lança um sorriso para Aysel quando nos aproximamos.

Meu coração martela em meu peito enquanto tomo meu lugar ao lado de Aysel. Mesmo que eu não esteja com tanta fome, sou instigada pelo delicioso cheiro da comida posta sobre a mesa.

— Louise, acho que você ainda não conheceu Aldgeor e Bardock — diz o pai de Aysel, apontando para dois homens que adentram o cômodo.

Partindo das descrições que Aysel me dera em suas recentes explicações, consigo reconhecer que o Dominum magro de longos cabelos prateados à frente se trata de Bardock, enquanto a figura de mais de dois metros de altura atrás dele com certeza é Aldgeor.

Os olhos de Aldgeor se encontram com os meus e, de repente, sinto como se o tempo tivesse se distorcido. Uma sensação de familiaridade e acolhimento se espalha por mim, como se eu tivesse sido envolvida em um abraço caloroso e reconfortante.

Sinto uma dor pulsante em minha cabeça. Meus dedos instintivamente vão à minha testa enquanto flashes de memória começam a invadir minha mente. Imagens rápidas e fragmentadas se sobrepõem: eu e Aldgeor em uma grande mansão. Um abraço apertado. Eu chorando em seu peito.

Fecho os olhos. Aos poucos, as memórias começam a recuar, como ondas que se afastam da praia. Foi muito rápido. Enquanto a dor de cabeça continua a diminuir, abro os olhos novamente e vejo os dominums aproximando-se.

— Está tudo bem? — Aldgeor pergunta.

— Sim... — Respondo. — Desculpe... Prazer, eu sou a Louise.

— Aldgeor — ele me lança um sorriso gentil enquanto se senta ao meu lado. — E meu colega, Bardock.

Quando Bardock se senta à ponta oposta à Lettret, por fim todos os lugares da mesa são preenchidos.

— Então, Louise... — Lettret começa. — A Aysel te deixou a par de tudo?

— Sim — respondo. — Aysel me contou tudo.

Eu só ainda não processei completamente.

— Desde o início de Andenworld, com a chegada dos Dominums e dos berços de hibernação com os bebês... Até o crescimento de Lilith, o casamento dela com Grimwald, a vinda da Deusa Anden para entregar a bebê Aurora... — Aysel diz. — Até o nascimento de Morgana, e como eu e Aurora nos conhecemos, os conflitos dela com a irmã, a guerra... Enfim. Eu contei tudo.

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