Capítulo 12

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   "Aqueles olhos.. aqueles lindos
olhos azuis, toda vez que vejo
minha pressão se reduz, ah,
aqueles olhos que até o sol
pode enxergar, é tão
difícil de não ver, até o
mar pode acalmar. "

                                 ANNE GREY

Acordei já tem alguns minutos, um sorriso estava transbordando meu rosto, estava feliz, ansiosa para ver o oceano vazio, que ontem, estava com um brilho diferente no olhar, quando me virei, não o vi, ele havia ido embora, sem ao menos se despedir, ele só foi, a janela estava aberta, havia me levantado da cama e fechado a mesma, logo depois, me deitei na cama novamente, e até agora, não levantei e nem quero, estou me sentindo uma idiota, por que diabos eu pensei que ele ia se importar? Por Deus, como sou uma tola. Sou provavelmente a maior idiota por pensar que séria uma noite especial para ele.

Caramba, foi pra mim. Essa noite foi importante pra mim, e foi muita. Foi a primeira vez que me sentir confortável para deixar que isso acontecesse, eu nunca fui tão longe, com ninguém, com ele, eu fui. Eu me senti, me senti segura de mim mesma, seu olhar me admirava com tava devoção que achei que ele tinha se importado, com certeza não passou de tesão.

Mark- Moranguinho, posso entra? — alguém bater na porta.

Anne- Pode! — meu padrinho abrir a porta com um sorriso travesso no rosto, arqueio as sobrancelhas e cruzo os braços. — o que vocês estão aprontando?

Mark- Nossa, nada! — meu padrinho coloca a mão no peito, fingindo está ofendido — só vim chamar você pra ir surfar com a gente, seu pai acha que ainda é bom nisso.

Anne- Meu Deus — digo, rindo — Acho que dessa vez vou passar o convite, na próxima eu irei com vocês.

Mark- Está tudo bem? — o mesmo se  se aproximar — foi algum garoto que partiu seu coração? Se você quiser, posso dá uma surra nele. —diz, me fazendo rir, abraço o mesmo, e ele me aperta em seus braços, me passando um certo conforto, viro pro lado, vendo minha madrinha entra o repreendendo.

Lexi- Esse é o tipo de exemplo que você dá pra sua afilhada? — ela diz, com desgosto. — coisa feia, Mark.

Anne- Acho que ele tá andando muito com o tio Alex. — ele levanta as mãos em rendição. — Ou melhor.. oque a tia Cristina tem ensinado pra ele? — digo, rindo.

Lexi- Ele está apenas brincando, Ursinha. — minha madrinha se aproxima, dando um beijo na minha testa.

Mark- É quem disse que eu tô brincando?  — minha madrinha o repreende novamente, seguro a risada pela suas caras. — Se algum desses mauricinhos idiotas machucar você, você vai ganhar um belo presentinho, minha Ursinha.

Anne- Obrigada por cuidarem de mim! — mando um beijo no ar para os dois. — não tem nada ver com nenhum menino. — minto. — apenas.. tô.. — digo, pensando. — estou com dor de cabeça.

Mark- Você é uma péssima mentirosa, com certeza, puxou isso da sua madrinha. — meu padrinho fala é minha madrinha jogar uma almofada nele.

Esses dois de fato, foram feitos um para o outro.

{•••}

Estou sentada na minha cama, rodeada de cookies é lendo um livro, eu poderia ter ido com meu pai e meus padrinhos, iria me distrair, é séria algo que me iria me fazer bem, mas, eu não tô com cabeça pra isso. Com certeza, iria estragar a manhã divertida deles, e com certeza não irei contar sobre o que aconteceu, imagina só? Meu pai e meu padrinho iriam surtar, minha madrinha iria ficar orgulhosa, mas, não vai acontecer.

SEMPRE É PARA SEMPRE MEU ETERNO AMOR. Onde histórias criam vida. Descubra agora