Capítulo 40

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"Eu quero me prender no seu amor,
eu sinto que estamos próximos o
suficiente, posso me prender no
seu amor, baby?"

                             JJ MAYBANK

Empurro a porta com um pouco mais de força do que planejava, observo a loirinha se enrolar ainda mais nos lençóis, se revirando, resmungando ainda por cima.

Pelo visto a diabinha tem sono leve.

Anne solta um suspiro sonolento e abre os olhos, olhando ao redor, parecendo confusa. Deixo que ela tome seu tempo pra acordar e a observo, mantendo as canecas de café em minhas mãos, eu não sei nem porque decidir provar café, sei que minha diabinha e viciada nesse negócio, desde que vim para cá, observo ela, cada movimento, cada gesto, cada mania. Sei que quando ela está nervosa, ela esfrega os pulsos, ou, começa a passar gelo entre os dedos, minha garota também bebe muita água, ainda mais quando está nervosa, ele bebe tanta água que fica indo no banheiro de 5 a 5 minutos, são algumas manias estranha? Talvez um pouco. Então, eu pedi pra Sarah me ensinar do jeitinho que ela gosta o seu café, pra quando ela acordasse, eu apenas daria para ela.

Merda, ela é linda, mas acordando na minha cama fica ainda mais linda. eu conheço seu gosto, o que piora minha situação, porque tudo que penso quando olho para ela, e sabe se ela tem o mesmo gosto de a 5 anos atrás. Olho para a mulher de cabelo amassado e rosto confuso, até que seu olhar cai sobre mim e ela congela.

Anne engole em seco e olha para baixo, encarando o tecido da minha camisa sobre seu corpo, então ela volta a olhar pra mim e se senta lentamente, como se tivesse medo de me assustar com o movimento, mas eu só sinto alívio por não ter ido além do que fomos, ontem à noite.

Seu estado atual é um belo indício de que ela não estava bem, ontem.

JJ- Calma. — peço, mas já é tarde e ela está ficando em pé, os olhos esverdeados abertos como pratos.

Anne- Ai meu Deus do céu! — ela sussurra, horrorizada, enquanto minha camiseta cobre até o meio de suas coxas. — Ai. Meu. Deus. Do. Céu. — Me encosto contra o batente da porta e deixo que ela surte porque ela claramente vai surtar.

Séria tão ruim assim se ela tivesse dormido comigo?

Anne- Ai meu Deus! — ela empurra os cabelos pra trás. É, parece que ela já está surtando. — Eu não acredito que eu fiz isso! — Me mantenho em silêncio, observando sua reação enquanto continuo tomando café.

Até que esse negócio não é tão ruim.

Anne- Eu devia ter transado antes! — diz mais para si do para mim. — Isso é culpa do tempo em que fiquei sem sexo. — ela aponta o dedo para o chão, como se estivesse falando sozinha, ela tá falando sozinha, não está? Minha garota não é muito normal. — Eu não devia arriscar tanto por um sexo que eu nem lembro! — a mesma mexe as pernas, pressionando as coxas juntas antes de franzir o cenho e me olhar. — Nem dolorida eu tô.. — exclama, transtornada. — Eu não acredito, além de eu ter feito a maior borrada, você ainda socou fofo?! — sua incredulidade estava estampada em seu rosto. — Você só pode tá de sacanagem com a minha cara, que caralhos!

Bocuda do caralho. O dia que eu comer essa desgraçada, ela vai ver o que é socar fofo.

Anne- Isso.. — Ela me olha, com raiva. — Isso é culpa sua! — Eu sou o culpado por ela querer me dar? — E não adianta me olhar assim, você é filho da puta, gostoso do caralho e o pior de tudo, ainda soca fofo, eu coloquei mais expectativa em você, não acredito que eu tava animada, pra isso! — ela cruza os braços, emburrada. — por que caralhos essas meninas ficam tanto no seu pé? Por um pau pequeno que soca fofo? — sorrio, acho que ela não vai querer saber as barbaridades que me falou ontem a noite.

SEMPRE É PARA SEMPRE MEU ETERNO AMOR. Onde histórias criam vida. Descubra agora