Mamãe, venha aqui
aproxime- se, apareça!
Papai, eu estou tão sozinha
Por que essa casa não parece
meu lar."ANNE GREY
Ao sair do carro, olho em volta, está tudo exatamente da mesma forma que estava. Nada mudou, o bairro continuar o mesmo, o quintal aonde praticamente cresci parte da minha infância, continua o mesmo, o balanço aonde eu e Raphael costumávamos ficar o dia inteiro brincando, continua lá.. hesito por um tempo antes de entrar dentro de casa, pego a chave e abro a porta, entro meio receosa, olhando cada canto da casa.
É tão estranho vim aqui, ainda mais, sozinha.
Subo para o andar de cima, olhando o piano aonde eu e minha mãe cantávamos.. respiro fundo, para não deixar com que as lágrimas brotem em meus olhos. Passo pelo quarto de Raphael e entro, olho em volta e sorrio. Ninguém mexeu.. continua da mesma forma que eu deixei. Eu queria levar as coisas dele para Nova York, mas, aconteceu tanta coisa, e nem conseguimos pegar as coisas dele. Me aproximo de sua cama vendo um porta retrato, pego em minha mão, vendo uma foto nossa. Meu aniversário de 16 anos.. foi um dos melhores dias da minha vida. Ele estava comigo, segurou a minha mão em todo tempo, me mostrando que ele ia está comigo em cada aniversário, falta pouco tempo para meu aniversário, e eu poderia me perguntar, aonde está você?
Anne- porque você teve que me deixar.. — digo, sussurrando para mim mesma, passando o dedo na foto. — eu não vou conseguir passar esse dia sem você.
Engulo o nó que se forma em minha garganta e abro a gaveta de Raphael, pegando uma das suas blusas preferidas, e indo em direção ao meu quarto, pego uma roupa confortável e vou em direção ao banheiro, começo a encher a banheira, e tiro minhas roupas, eu preciso de um banho.
{•••}
Coloco um short de pano mole e a blusa de Raphael por cima, término de pentear meu cabelo, e continuo ouvindo alguns barulhos estranhos no andar de baixo.
não deve ser nada demais. Mas, e se for algum gatinho entrando pela janela? Talvez esteja com fome, largo o pente em cima da pia, e abro a porta do banheiro saindo e indo em direção a sala de estar, desço as escadas silenciosamente, é escuto algumas vozes, eu reconheço essas vozes.. peraí, que porra e essa?
Anne- que caralhos tá acontecendo aqui? — pergunto, Sarah dá um mini pulinho e colocar a mão no coração. — Sarah? Damon? Que diabos..
Sarah- que caralhos você está fazendo aqui? — ela pergunta, ainda com a mão no peito. — não era pra você chegar agora.
Damon- é assim que você recebe sua amiga? — Damon diz, olhando incrédulo para Sarah, e eu permaneço confusa.
Anne- vocês podem me explicar que porra é isso? — pergunto movendo o dedo na sala de estar, que estava com balões e um cartaz todo colorido.
Sarah- ah, foda-se! — ela jogar os balões pra cima os tirando de sua mão e quase pular em cima de mim, me abraçando no mesmo estante, fazendo eu dar alguns passos para trás por conta do baque de seu corpo com o meu. — que saudade, loira.
Ela me aperta forte em seus braços, eu retribuo o abraço, ainda confusa enquanto vejo a bagunça que a sala está, que antes, não estava. Eles estavam tentando fazer uma festa supresa?
Coitados, nem pra fazer uma festa supresa esses dois presta.
Anne- também senti sua falta, camarão. — digo e ela diminuir o aperto e se afastar limpando as lágrimas.
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SEMPRE É PARA SEMPRE MEU ETERNO AMOR.
Fanfiction"Eu queria odiar você, queria mesmo, era pra ser a droga de uma mentira, mas eu amo você, porra, eu te amo, filho da puta!" - Anne, uma menina que anos depois a morte de sua mãe, retorna a Outer Banks com seu pai, conhecendo um loiro convencido que...