Capítulo 43

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   "O SOFRIMENTO ADORA COMPANHIA."

       
                             ANNE GREY

DIAS PASSADOS

Sabrina- ANNE! — me viro. — porra, não some assim, eu fiquei preocupada!

Anne- Por que? — perguntei, com as sobrancelhas erguidas.

Sabrina- Você não viu nos grupos das redes sociais? — Abanei a cabeça. — A polícia tinha notado que algumas pessoas estavam desaparecidas. Você se lembra, não é? — Assenti. — Fizeram uma busca pelos lugares e encontraram um tipo de casa abandonada. Eles encontraram corpos mortos. — Meu estômago embrulhou-se, um soco forte e feio o atingiu.

Anne- Quem eram? — meus olhos se arregalaram levemente, assustada.

Sabrina- Não se sabe ao certo. Na verdade, há muitas teorias e uma delas é que são funcionários daqui da escola, eles estão sumindo, você reparou que o moço que mexia no ar condicionado sumiu? E a tia da cantina? Eu não vejo ela a semanas, postaram nesse site que a polícia foi até a casa deles, e adivinha só? Nada, não tinha ninguém, eles simplesmente desapareçam. — Um gosto amargo ferveu em minha boca. — já ia me esquecer, eles criaram um perfil misterioso, ninguém sabe quem é ao certo, eles marcaram uma data, 25 de abril! — franzi minha sobrancelhas. — A data de hoje, estão dizendo que vão invadir a escola. — A confusão instalou-se na minha cabeça, os meus neurônios trabalhando para criar respostas às dúvidas que estavam surgindo e corroendo os meus intestinos.

Anne- Não pode ser mentira? — franzi ainda mais as sobrancelhas, se é que é possível.

Sabrina- Se fosse mentira, não teríamos tantos seguranças aqui.

Anne- Talvez seja boatos.

Sabrina- Você não assistir filme? — a loira perguntou exaltada. — Eles nunca avisam. Apenas quando acontece a tragédia é que soam os alarmes.

Anne- Não há alarmes aqui.

Sabrina- Muito pior.

Pietra- Sua pirralha, o que pensa que tá fazendo? Vai pra sala com todos! — nós viramos, vendo Pietra se aproximando, abaixei minha cabeça, evitando seu olhar. — anda! Vai logo, as duas!

Saímos andando para a sala, meus pelos se arrepiando, sentindo olhares sobre mim, olhei em volta, não vendo nada, minha respiração se desregulando, um medo se instalando em meu peito, o que tá acontecendo?

Entramos na sala, os meus colegas entreolharam-se perdidos, todos estavam estranhos, até que, de repente, a luz falhou.

E estávamos completamente às escuras.
Vários suspiros, questões e gritos começaram a soar. Eu mal conseguia ouvir pois todos pareciam está desesperados e com medo, olhei em volta, tudo estava escuro, não conseguíamos ver nada.

Alguns celulares iluminaram um pouco o espaço. Virei-me para trás, vendo a professora pedindo para que ficássemos calmos e esperássemos algum técnico resolver. Não só ela, mas um dos representantes da turma anunciou, pedindo paciência.

Sofia- Vamos morrer.

Anne- Parem com isso. Ninguém vai morrer.

Sabrina- eles postaram, eles vão matar todos nós, eu avisei. Ninguém vai sobreviver. Ninguém. — A minha respiração só não saiu cortada porque o meu organismo estava em alerta para outras situações ao redor.

SEMPRE É PARA SEMPRE MEU ETERNO AMOR. Onde histórias criam vida. Descubra agora