Capítulo 39

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"Você chegou como um raio de sol,
iluminando minha noite escura,
você e o único que eu quero,
me deixou viciada na sua luz,
Eu jurei que nunca ia me apaixonar
de novo, mas, dessa vez não pude
evitar, gravidade não pode
esquecer de me puxar para o
chão novamente."

                           JJ MAYBANK

Anne- Acho que temos que estabelecer algumas regrinhas por aqui, JJ.

Eu já deveria imaginar que Anne não saberia apenas olhar para a comida que fiz, agradecer e sentar-se à mesa para comer. É claro que ela não iria fazer isso.
Em vez disso, a loira está parada, uma das mãos na cintura e outra com o dedo erguido no ar, contestando sobre eu ter cozinhado para nós dois.
Cacete, se eu não amasse essa mulher, já teria desistido há muito tempo. Ela me dá aos nervos, as vezes.

JJ- Linda, você pode só sentar essa bunda gostosa na cadeira e comer? Foi só um agrado que eu, como agradecimento por você ter deixado eu ficar aqui, fiz. Não irá se repetir, eu prometo.

Anne- Estou falando sério, JJ! Iremos nos matar antes do previsto se essa casa não tiver regras!

JJ- Só se for na cama — murmuro.

Anne- JJ! — Bate o pé no chão, irritada. — Não me estressa.

JJ- Você é naturalmente estressada, diabinha.

Anne-  E você piora esse lado. — ela aponta pra mim e depois se vira rebolando essa bunda gostosa.

JJ- Sabe de uma coisa? Eu lembro bem dessa sua raiva sumir rapidinho quando eu... — Anne arremessa uma colher em minha direção, que acerta bem na minha bochecha. — Ai, caralho!

Anne- Dá pra você calar a boca?! — contesta, gritando.- puta que pariu.

JJ- Por que não vem fazer isso você mesma? — Ergo uma sobrancelha, malicioso. — EI, NÃO PRECISA DISSO! — dou um berro alto quando Anne pega uma faca e empunha, pronta para me acertar.

E, se tratando dela, eu não duvido de que realmente faria tamanha besteira.

Anne- Vai calar a porra da boca?! — Ela aperta o cabo do talher com mais força.

JJ- Tá bom, tá bom — juro, quase em um sussurro, colocando meu rabinho entre as pernas. — Agora, guarda essa faca.

Ela respira fundo, se acalmando, e faz o que peço. Passando a mão nos cabelos, começa:

Anne- Primeiro, nada de toalha em cima do sofá, não quero meu sofá com cheiro de rato morto.

JJ- Confesso que essa é nova. O certo não seria: "nada de toalha em cima da cama"?

Anne- Sim, mas a cama é sua. Se quiser dormir com cheiro de rato morto, o problema é seu. — tão doce quanto um maracujá. — você não dorme comigo, então. — a mesma dá de ombros vindo na minha direção.

JJ-  Mas poderia ser nossa. — digo sorrindo e ela me olha de canto, não demonstrando nada.

Anne- Não, obrigada. — Pondera por um instante. — Ah! Sujou, lavou. Não quero uma pilha de louças sujas no fim do dia, entendeu? Se isso acontecer, você pode estar no décimo quinto sono, mas irei te acordar e você só vai dormir de novo quando deixar essa pia brilhando, Se eu não matar você antes!

Gostosa demais quando é mandona assim.

JJ- Me acorde usando apenas uma lingerie, e eu faço toda as suas vontades — flerto.

SEMPRE É PARA SEMPRE MEU ETERNO AMOR. Onde histórias criam vida. Descubra agora