Capítulo 24

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ANOS DEPOIS.

ANNE GREY

hoje é meu último dia em Nova York, talvez, só talvez, seja meu último dia em Nova York, então, por que não aproveitar, não é mesmo? Acho que sou viciada em adrenalina, agora entendo porque Raphael gostava tanto de frequentar rachas e essas coisas. Estou na delegacia, pela primeira vez em dois ano e meio. Eles tiveram a coragem de me trazer aqui. Dessa vez, quem me parou foi um amigo do meu pai, talvez ela queira me dá uma lição de moral. Não julgo por ele está bravo, acho que a sexta vez nesse mês que sou parada, e o amigo do meu pai não quis deixar passar, mesmo ele sabendo que isso não adiantaria de nada, e a porra de um tempo perdido. O mesmo me encara desapontado e o olho sorrindo cinicamente.

John- acho isso certo? — reviro os olhos. — está agindo feito criança.

Anne- olha, não é porque você é amigo do meu pai que tem que se intrometer na minha vida. — digo, cruzando os braços. — não é da sua conta o que eu faço ou deixo de fazer. Cuide da vida dos seus filhos!

John- posso prendê-la por desrespeito a autoridade. — ele diz, me fazendo sorrir novamente.

Vejo um homem entrar na sala e começar puxar assunto com John, o afastando de mim, suspiro fundo, tão tolo, não entendo o que perdeu a porra do seu tempo me trazendo para cá.

Ele sabe, eu sei, nós dois sabemos o que vai acontecer.

Começo a mexer em uma caneta em cima da mesa, quando sinto um olhar em mim atraindo minha atenção para fora da sala, vejo um homem, Alto, seu cabelo era castanho, seus olhos nem penetrantes, tinha cara de ter uns 26 anos, por aí. Ele estava de terno preto, ele me olhava com tão intrigado fazendo com que eu arqueio as sobrancelhas pro mesmo.

Vejo ele entrar na sala, batendo a porta com força, o olho de cima a baixo, em silêncio, vendo o mesmo incrédulo ao me olhar, que porra está acontecendo?

Xxx- não! — ele diz, rindo. — vocês estão de sacanagem! Não é possível, esse tempo todo vocês perseguiram uma mulher? — ele pergunta totalmente incrédulo, e arqueio as sobrancelhas novamente.

Anne- o que? — pergunto, intrigada. — ficou surpreso que uma mulher dirigir melhor que vocês? Não chora, bebê. — Faço um beicinho. — na próxima eu trago um lencinho pra você.

O que esse machista do caralho quis dizer com "uma mulher?" Vejo o ódio em seu olhar enquanto me encarava, retribui-o o olhar da mesma forma, esses arrombados do caralho odeiam se desafiados por mulheres, não é? É isso só me faz sorrir cinicamente para o homem a minha frente. Eu feri o ego dele, foi?

Xxx- me dá sua identidade. — arqueio as sobrancelhas. — agora mesmo.

Anne- não.

Xxx- eu mandei me dá a porra dá identidade, agora mesmo. — vejo a fúria em seu olhar, me fazendo apenas sorri ainda mais. — não irei repetir.

Anne- uh.. — digo, abrindo ainda mais meu sorriso. — que mandão!

Vejo ele revirar os olhos e sorri em resposta, assim que ele ver e ler meu nome vejo sua expressão mudar fazendo meu sorriso crescer ainda mais, se é que isso é possível.

Xxx- libera ela. — O de terno diz e continuo sorrindo pro mesmo.

Havia outro policial que o acompanhava, ele me olhava com uma certa confusão no olhar, me fazendo arqueia as sobrancelhas, vejo a indignação em seu rosto ao ouvir que era para me liberar.

Policial- como assim? — pergunta. — não podemos libera ela.

O de terno em silêncio entrega minha identidade pro mesmo, ele pegar com uma certa brutalidade, e entrega pra um ruivo que adentra o local, vejo seu semblante cair em segundos e sorrio satisfeita.

SEMPRE É PARA SEMPRE MEU ETERNO AMOR. Onde histórias criam vida. Descubra agora