Capítulo 16

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"Então, amor, amor
vem aqui e me salva
eu não preciso de outros
números, quando eu tenho
meu número um. Noite
passada eu deitei na cama
tão triste, porque percebi
a verdade, eles não podem
me amar como você."

ANNE GREY

Sou uma idiota, é isso que eu sou, eu literalmente me joguei pro JJ ontem, e depois disso? Eu não faço ideia do que aconteceu, eu só estou aqui, jogada na cama da Sarah a quase 3 horas, olhando pro nada, eu deveria ter maneirado na bebida? Sim, eu fiz isso? não, muito pelo ao contrário, vê ele com aquela loira bonita, só me fez querer beber ainda mais. Eu sou leitora, eu tenho expectativas extremamente altas, eu tava esperando encontrar um Atlas Corrigan na vida.

Não era muito de se ficar surpresa né, ele é um homem.

Sarah- bom dia! — Sarah abrir as cortinas, fazendo com que a luz do sol batesse em meu rosto.

Anne- Bom dia. — Me sento na cama, observo a camisa que eu estava usando, estou usando uma camisa masculina. — essa camisa e sua, não é?

Sarah- Não. — Arregalo os olhos.

Anne- Se essa camisa não é sua.. de quem é? — pergunto, ela me olha franzido as sobrancelhas.

Sarah- Deixa eu ver melhor! — tiro a coberta de cima de mim, para que ela olhasse a blusa por completo. — Merda, você transou com o rafe?

Anne- Eu transei com ele? — arregalo os olhos ainda mais.

Sarah- Essa camisa e dele — Sarah coloca a mão entre os lábios, me olhando, preocupada. — Eu lembro que ele veio aqui pra te entregar a roupa pra você troca.

Ah. Meu. Deus.

Anne- eu perdi minha virgindade com o rafe? — pergunto, indignada. — Caramba, não tô sentindo nada, nenhuma dorzinha, tá de sacanagem? Eu perdi a virgindade com ele e ele nem fez essa droga de noite valer a pena?

Sarah- tá chamando o rafe de soca fofo? — pergunta, rindo.

Anne- Estou! — digo, fazendo a mesma rir ainda mais.

Rafe- Bom dia, linda. — ele diz, entrando no quarto, puxo a coberta, tampando minhas coxas nuas. — lembrando da nossa noite? — merda, então, eu transei mesmo com ele.

Eu não acredito que perdi minha virgindade assim.

Sarah e rafe entrelaçam olhares, em seguida, os dois caem na gargalhada, olho pros dois incrédula, era brincadeira, então, não é? Jogo os travesseiros nós dois, fazendo Sarah resmungar algo que não entendo.

Anne- Seus filhos da puta, vocês me assustaram! — digo, incrédula.

Sarah- Ah, meu Deus! — a mesma continua rindo. — isso foi muito bom.

Anne- Idiotas! — reviro os olhos.

{•••}

Professora- Bom dia, meus queridos, hoje iremos ler os poemas que fizemos na semana passada, irá ser um de cada vez, como na última vez, após ler o texto, iremos discutir sobre o assunto, e expressar o que entendermos com as palavras do texto.

Xxx- Por que temos que ler? — revira os olhos. — é só você ler aí, e distribuir os pontos.

Professora- Colocar nossos sentimentos pra fora não é errado, José.  E as vezes nos expressamos mais com palavras. Mesmo que sejam em um papel, aliás, vocês podem ver essa aula como uma terapia. — me escondo atrás de Sarah, para que ela não me veja. — olha minha musa aí, por favor, senhorita Grey, levante e leia seu texto para a turma.

SEMPRE É PARA SEMPRE MEU ETERNO AMOR. Onde histórias criam vida. Descubra agora