Capítulo 17

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"E se você me machucar, está
tudo bem, querido, apenas
palavras sangram, dentro
dessas páginas, você apenas
me abraça, e eu nunca vou
deixar você ir.
espere por mim para voltar
para casa."

                               ANNE GREY

JJ- bom dia, princesa. — me deito ao seu lado, sorrindo.

Anne- bom dia, loirinho. — O mesmo se aproximar me dando vários selinhos.

JJ- vamos passear hoje? — Diz, me dando outro selinho e mais outro e mais outro. — só eu e você.

Anne- até se eu quisesse, loirinho! — digo. — nós temos aula!

JJ- Eu gosto de te ouvir me chamando assim! — sorrio. — outra coisa, quem precisa de escola?

Anne- Levanta! — Me levanto, escutando o mesmo resmungar. — Agora! — mando.

JJ- Mandona! — diz, me fazendo sorri argilosa.

Anne- É você obedeceu igual um cachorrinho, né? — digo. — Você tem mesmo cara de que late e não morde.

JJ- tá me chamando de cachorro? — Sorrio.

Anne- Será que sim? — Dou de ombros.

JJ- Chata! — olho incrédula pro mesmo.

Anne- como é? — pergunto. — repete o que você disse — ele rir, se aproximando

JJ- até depois, minha gostosa. — O mesmo dá um tapa na minha bunda e sair pela janela.

Sorrio e vou até o guarda roupa vendo uma roupa para mim vestir.

   {•••}

Anne- bom dia! — digo, entrando na cozinha, vendo Rapha sorri para mim.

Raphael- bom dia, monstrinha. — O mesmo deposita um beijo em minha testa.

Anne- papai já saiu? — pergunto. — eu nem vi ele entrando em casa, muito menos saindo.

Raphael- ele chegou de manhã, dormiu algumas horinhas e já saiu, teve um acidente perto do hospital! —Diz, acedendo um cigarro. — tive um sonho estranho hoje.

Anne- Como foi? — pergunto.

Raphael- Você — franzi as sobrancelhas. — você estava se pegando com alguém, não reconheci o rosto. — uma carranca se forma em seu rosto.

Ah. Meu. Deus.

Anne- te orienta, menino — digo. — eu sou santa, não faço essas coisas!

Raphael-  Acho bom mesmo — reviro os olhos. — se eu ver algum maconheiro ou mauricinho pulando sua janela, você já sabe, né?

Nem um pouco ciumento, graças a Deus.

Anne- eu vou pra aula. — depósito um beijo em sua bochecha e saio.

Que situação.

                     {•••}

Professor- Senhorita Grey, não estamos na aula de artes. — reviro os olhos.

Velho careca chato do caramba.

Anne- Também não estamos em uma competição de gritos. — fecho o caderno.

Posso ser o quão quieta for, mas também, tenho a língua afiada. E também eu perco a paciência fácil demais com gente sem respeito.

SEMPRE É PARA SEMPRE MEU ETERNO AMOR. Onde histórias criam vida. Descubra agora