Capítulo 41

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"MANTENHA SEUS OLHOS EM MIM."

ANNE GREY

Diante do fogão e mantendo uma ótima distância do fogo, abri a casca do ovo e deixei o conteúdo cair sobre a frigideira, eu sempre fui um desastre na cozinha, consegui dar uma melhorada quando fui morar em Nova York, antigamente, eu fazia tanta besteira na cozinha, que meus pais tinham medo de me mandar fazer um miojo, porque na primeira vez que fiz um miojo sozinha, eu queimei o pano de prato, além de ter queimado o hambúrguer que eu tava fritando pra mim comer, é isso não é nem metade das merdas que já fiz, por ser um completo desastre na cozinha.

Tá, eu não sou tão ruim assim, pelo menos, não agora, eu melhorei bastante, quando formos para Nova York, eu fui forçada a melhorar na cozinha, meus pais passam a maior parte do tempo no hospital, e porra, eu não podia viver apenas de miojo, não é mesmo?

Anne- Ah, merda! — caiu um pouco de sal demais no ovos, mas, dá pra mim resolver, não dá?

Sarah- Amiga, vou ter que sair, meu pai tá me ligando! — ela revira os olhos.

Anne- tudo bem? — perguntei, franzindo as sobrancelhas.

Sarah- O mesmo drama de sempre. — Diz, cabisbaixa. — encontro vocês na faculdade, tudo bem?

Anne- Qualquer coisa não hesite em me ligar, ouviu, né? — digo, ela apenas sorriu, assentindo com a cabeça. — te amo, camarão!

Sarah- Eu também te amo, moranguinho!

Me virei, olhando para os ovos, eu já tinha feito alguns, estava terminando pra chamar o pessoal pro café, todos sempre fazem algo, me senti na obrigação de fazer também, peguei um pedaço do ovo, provando o mesmo, não está tão ruim, dá pra comer, não é?

JJ- Merda, Anne! — JJ me puxa, fazendo com que meu corpo se choque com o seu, fazendo meu coração dá um salto tão alto, que quase pula pra fora da minha boca. — você vai se queimar, porra. — disse, desligando o fogo.

Anne- Filho da puta! — disse, assim que ele encostou na bancada, me virando pro mesmo. — você me assustou!

Já faz algumas semanas que eu e o JJ estamos nesse "relacionamento", confesso que não tenho tornado nossa convivência muito fácil, tenho me esforçado para não ser uma filha da puta o tempo todo, mas eu não gosto dele, é isso não ajuda muito. Além do mais, acho que ele já se esqueceu que quando estamos sozinhos, ele não precisa ficar me tocando dessa forma.

E ter seu corpo tão perto do meu, nossos rostos tão próximos, nossas bocas centímetros uma da outra, seus dedos tocando minha pele, e ultrapassar os limites, com certeza, é.

JJ- você se machucou? — ele pergunta, me olhando com uma carranca.

Anne- Não — disse, suas mãos descansaram no meu quadril, me viro, vendo que está tudo intacto. — estou bem

JJ- toma mais cuidado — ele disse, me puxando ainda mais pra si. — você quase se queimou com a frigideira

Anne- Bom dia — Digo, tentando me afastar. — tem café na mesa, se quiser — disse, apontando para as torradas e o suco na mesa.

JJ- quem é você é o que fez com a minha garota? — ele diz, seguro a risada. — você não está com febre, o que aconteceu?

Anne- Como assim? — perguntei, com as sobrancelhas erguidas. — não entendi.

JJ- não nos casamos ainda, e já está cozinhando para mim, amor? — ele sorri, franzi as sobrancelhas, negando com a cabeça. — cuidado, posso acabar me acostumando com isso, com certeza, eu posso.

SEMPRE É PARA SEMPRE MEU ETERNO AMOR. Onde histórias criam vida. Descubra agora