Olha quem está aqui? Sentiram minha falta? Bom, tomara que sim! Boa leitura e desculpa qualquer erro de português.
________________________________Nimona estava com armadura, sentada na cadeira onde só o diretor poderia sentar e analisava o vídeo do interrogatório. Os hematomas já haviam sumidos, parecia estar normal até ela olhar para frente e ver os olhos de Jeon lhe encarando com um sorriso
Sem aquele sorriso Nimona parecia estranha, não era normal dela ficar assim e Jeon temia que algo tenha acontecido além do que houve com Ballister. Ele temia que Nimona, sei lá, tivesse matado a mulher, o que ajudaria bastante Ambrosius e Jeon/Guará.
Jeon/Guará não sabia como conforta alguém, ele nunca precisou pra falar a verdade, só teve uma vez que foi com Ambrosius, e vai por mim, e muito difícil reconforta uma pessoa.
— Você está bem?_ Perguntou, bom, era o básico para se iniciar uma conversa.
Nimona respirou fundo e olhou para ele com os olhos fechados, mas dava para percebe os cílios tremendo, o que indicava que ela queria chorar.
— Você já se sentiu traído pelo destino? Como se tudo que você se aproxima-se fosse desmontar que nem castelo de areia quando as ondas tocam? Como se você estivesse a um triz de conseguir o que quer e aquilo foi pego de você?_ Indaga com lágrimas já escorrendo e quanto mais ela limpa mais saia.
Jeon foi até ela é a abraçou, ele não era bom em reconforta alguém como Ballister, mas Nimona passou maus e um bocado por mil anos por ninguém compreender ela e agora, que ela não precisa se esconder ou fingir ser outra pessoa, tudo começa a esfarelar em suas mãos lhe trazendo angústias e medos de muitos anos de traumas e raiva pela incompreensão.
Ele não passou por isso, mas seu amigo e ela sim, o que faz ele não ter profundidade no assunto. Mas, mesmo assim, ele sabe o quanto deve ser horrível o sentimento de ser rejeitado pela sociedade, de ser retratado como um monstro só por ser diferente dos demais, a sua vida, comparado com a de Ballister e Nimona, foi incrível e estável.
Jeon balançou a cabeça, ele havia pensado demais e não percebeu que Nimona murmurava "Vida trapaceira" várias vezes, e aí surgiu um lado que ele não pode controlar, seu lado frio.
— E quem disse que a vida lhe deve algo? Que você é especial? Sabe, é bom ouvir que você é especial, mas quantas pessoas "especial" existem no mundo? Por que acha que o destino te deve algo se você que faz as escolhas para "ele" agir? Não é estranho dizer isso minha jovem? Você pode ter quantos milênios, mas duas coisa você nunca entenderá é a vida e como viver, a vida por que ela tem supresas que nem sempre sabemos quais são, já como viver porque você tem milênio de anos e ainda não vive só... Sobrevive, não acha que é raso demais só sobreviver? Seus traumas ainda impedem você de seguir o que deseja e quer, não consegue falar o que quer ou fazer. Mas enfim, como vocês estão?_ Jeon/Guará estava com olhos vermelhos e uma áurea fria e esmagadora tomou conta do ambiente.
Nimona se afastou dele bruscamente, a espada que estava na sua cintura foi empunhada e apontada pra ele.
— Estraguei meu disfarce...._ Murmura com uma névoa negra lhe cobrindo.
Nimona sentia que devia fugir, e foi o que ela fez, se transformou em um falcão e voô para fora do lugar.
Mas quanto mais longe ela parecia estar dele mais a presença dele ficava perto, e no que era pra ser uma fuga se tornou numa caçada, pois ela não podia voar por muito tempo e teve que aterrissar e se esconder.
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Algumas coisas estão em nosso controle, já outras não.
Fiksi PenggemarNimona, uma jovem irreverente, tenta levar uma vida normal ao lado de Ballister, um cavaleiro do reino, e Ambrosius o namorado de Ballister. O que pode dar errado? Não é mesmo...?