Capítulo 7: Uma missão?

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Olha quem está aqui? Sentiram minha falta? Bom, tomara que sim! Boa leitura e desculpa qualquer erro de português.
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Nimona estava com armadura, sentada na cadeira onde só o diretor poderia sentar e analisava o vídeo do interrogatório. Os hematomas já haviam sumidos, parecia estar normal até ela olhar para frente e ver os olhos de Jeon lhe encarando com um sorriso

Sem aquele sorriso Nimona parecia estranha, não era normal dela ficar assim e Jeon temia que algo tenha acontecido além do que houve com Ballister. Ele temia que Nimona, sei lá, tivesse matado a mulher, o que ajudaria bastante Ambrosius e Jeon/Guará.

Jeon/Guará não sabia como conforta alguém, ele nunca precisou pra falar a verdade, só teve uma vez que foi com Ambrosius, e vai por mim, e muito difícil reconforta uma pessoa.

Você está bem?_ Perguntou, bom, era o básico para se iniciar uma conversa.

Nimona respirou fundo e olhou para ele com os olhos fechados, mas dava para percebe os cílios tremendo, o que indicava que ela queria chorar.

Você já se sentiu traído pelo destino? Como se tudo que você se aproxima-se fosse desmontar que nem castelo de areia quando as ondas tocam? Como se você estivesse a um triz de conseguir o que quer e aquilo foi pego de você?_ Indaga com lágrimas já escorrendo e quanto mais ela limpa mais saia.

Jeon foi até ela é a abraçou, ele não era bom em reconforta alguém como Ballister, mas Nimona passou maus e um bocado por mil anos por ninguém compreender ela e agora, que ela não precisa se esconder ou fingir ser outra pessoa, tudo começa a esfarelar em suas mãos lhe trazendo angústias e medos de muitos anos de traumas e raiva pela incompreensão.

Ele não passou por isso, mas seu amigo e ela sim, o que faz ele não ter profundidade no assunto. Mas, mesmo assim, ele sabe o quanto deve ser horrível o sentimento de ser rejeitado pela sociedade, de ser retratado como um monstro só por ser diferente dos demais, a sua vida, comparado com a de Ballister e Nimona, foi incrível e estável.

Jeon balançou a cabeça, ele havia pensado demais e não percebeu que Nimona murmurava "Vida trapaceira" várias vezes, e aí surgiu um lado que ele não pode controlar, seu lado frio.

E quem disse que a vida lhe deve algo? Que você é especial? Sabe, é bom ouvir que você é especial, mas quantas pessoas "especial" existem no mundo? Por que acha que o destino te deve algo se você que faz as escolhas para "ele" agir? Não é estranho dizer isso minha jovem? Você pode ter quantos milênios, mas duas coisa você nunca entenderá é a vida e como viver, a vida por que ela tem supresas que nem sempre sabemos quais são, já como viver porque você tem milênio de anos e ainda não vive só... Sobrevive, não acha que é raso demais só sobreviver? Seus traumas ainda impedem você de seguir o que deseja e quer, não consegue falar o que quer ou fazer. Mas enfim, como vocês estão?_ Jeon/Guará estava com olhos vermelhos e uma áurea fria e esmagadora tomou conta do ambiente.

Nimona se afastou dele bruscamente, a espada que estava na sua cintura foi empunhada e apontada pra ele.

Estraguei meu disfarce...._ Murmura com uma névoa negra lhe cobrindo.

Nimona sentia que devia fugir, e foi o que ela fez, se transformou em um falcão e voô para fora do lugar.

Mas quanto mais longe ela parecia estar dele mais a presença dele ficava perto, e no que era pra ser uma fuga se tornou numa caçada, pois ela não podia voar por muito tempo e teve que aterrissar e se esconder.

Algumas coisas estão em nosso controle, já outras não.Onde histórias criam vida. Descubra agora