o sinal dos tempos. 🌙

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Cellbit e Roier estavam abraçados deitados sob o a grande e espaçosa cama daquele quarto, apenas aproveitando a paz que tranquilidade que sentiam. Roier fazia carinho na cabeça do brasileiro, acariciando suas orelhas, o que arrancou ronronados dele.

Roier olhava de forma apaixonada para a figura sonolenta de Cellbit, que o abraçava fortemente.

— Faltam cerca de quatro dias para irmos embora, e quem sabe, acabarmos de vez com essa missão. — Roier constatou.

Cellbit se contorceu, virando o rosto para encarar totalmente o mexicano.

— E a primeira coisa que faremos depois que sairmos daqui vai ser nos casarmos. — ele se sentou, brincando com o lençol da cama entre seus dedos. — Estive pensando e cheguei a conclusão de que não podemos perder tempo algum, Guapito. Quero que você se case comigo assim que tudo isso acabar, o que acha? Você aceita, Guapito?

O mexicano estava envergonhado, não esperando aquela resposta de Cellbit. Sorriu feliz, sentindo que nada poderia abalá-lo.

Mas, então, sua face rapidamente vacilou ao Roier se lembrar de algo em específico. Mas logo voltou ao normal.

— É claro que eu aceito, Gatinho. — Cellbit riu e pegou a mão de Roier, beijando-a. — Nós iremos vencer essa grande guerra.

De repente, ouve-se batidas fortes e seguidas na porta, arrancando olhares confusos de ambos os amantes. Cellbit se levantou e logo escutou alguém gritar.

— Sou eu, Foolish! E o Vegetta também! — ele gritou com sua voz animada. — Precisamos conversar de extrema urgência?

Cellbit franziu as sobrancelhas mas não questionou, logo abrindo a porta. Foolish e Vegetta rapidamente adentraram o cômodo, se sentando na cama.

— Há um traidor entre nós. — Foolish soltou assim que viu que o brasileiro havia trancado a porta.

Cellbit e Roier se entreolharam.

— Do que você tá falando? — Roier questionou, nervoso.

— Vocês não perceberam a forma com que Cucurucho está sabendo de todos os passos de todo mundo aqui, muito rápido? — Vegetta perguntou. — E agora, ele está infiltrando capangas dele mesmo para trabalharem aqui e coletarem informações. Isso tudo culpa de alguém que entrou aqui como um suposto "aliado" nosso.

Cellbit mordeu fortemente o lábio inferior, afinal, jamais esperaria uma revelação daquelas. Ele obviamente estava achando estranho tudo aquilo, mas nunca havia pensado no fato de que talvez algum de seus amigos e aliados poderiam ter o traído.

— Por isso, eu preciso que vocês se decidam de vez de que lado vocês estarão. — Foolish disse, sua voz agora anormalmente séria.  — Cucurucho sabe que a nossa organização é uma ameaça para ele pois queremos acabar com sua corrupção e com a Federação, que tem como principal objetivo usar a droga que estão produzindo para conseguirem ter controle sobre boa parte da ilha.

Cellbit xingou internamente ao perceber que todas as suas teorias estavam certas desde o princípio.

— Estamos com vocês, cem por cento. Podem contar com a gente. — fitou Roier e sorriu para ele, logo recebendo um sorriso de volta.

Foolish suspirou aliviado, se levantando e ficando de frente para todos presentes naquele cômodo.

— Certo, Cucurucho muito provavelmente está planejando invadir esse lugar, acabar com ele e nos matar. Eu e Vegetta fizemos alguns cálculos com base nas ações dos infiltrados, e chutamos que temos três dias até que ele invada. Mas não é certeza, afinal, como não sabemos quem é o traidor, não sabemos a quantidade de poder que ele tem em suas mãos.

behind the lies - guapoduo Onde histórias criam vida. Descubra agora