memórias.

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Enquanto saía da agência, novamente aquele número desconhecido ligou para Cellbit. O loiro franziu a testa mas resolveu atender o celular, afinal, se o número estava ligando de novo era porque talvez precisasse contatá-lo.

— Alô? — por fim, atendeu.

Alguns ruídos se fizeram presentes pelo som através da chamada, até alguém responder.

— Cellbit! — e então o híbrido de gato ficou mais confuso, afinal, ele tinha certeza de que reconhecia aquela voz. — É o Pac. Você não ligou então a gente resolveu ligar para você.

— Ah, Pac! — exclamou surpreso, não pensou que os moços realmente iriam atrás de si.

— Você tá livre agora nesse horário de almoço? — Pac questionou e ao fundo, Cellbit conseguiu ouvir um grito de Mike.

Cellbit olhou no seu relógio. Eram 11:34.

Roier havia saído para o estúdio de dança, Forever estava com BadBoyHalo e Felps muito provavelmente estava por aí. Bem, de qualquer forma ele não tinha planos mesmo.

— Estou sim. Querem me encontrar naquele restaurante perto da muralha? — sugeriu, lembrando de quando eles comeram uma pizza naquele restaurante, no primeiro dia deles na ilha.

— Pode ser. — concordou. — Até daqui a pouco então!

Cellbit suspirou e desligou. Algo grande aconteceria naquela refeição, afinal, a versão dele da história de quando escaparam da prisão e a versão de TazerCraft não batiam, havia algo muito errado ali.

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— O que você pensa que está fazendo? — exigiu com autoridade, demonstrando sua descontentacao na maneira com que se dirigia ao mexicano.

— Eu que te pergunto, Cucurucho. — ElQuackity perguntou arrogante. — Você ia assediar o Cellbit! Que porra! — ele estava claramente alterado após a cena que presenciara ao entrar na sala de Cucurucho, enquanto ele e Cellbit ainda estavam ali.

— O que eu ia fazer não é da sua conta. — declarou. — E de qualquer forma, não seria assédio, afinal, ele cederia eventualmente.

ElQuackity riu amargamente, andando até Cucurucho.

— Através de manipulação e ameaças?! Você é um filho da puta descarado mesmo. Eu me pergunto o que Quackity teria feito com você se soubesse disso tudo.

— Nada, afinal, ele está inconsciente. Uma verdadeira pena, não é? Ha ha.

A expressão de ElQuackity escurecia a cada fala do fantasiado, o fazendo ferver de raiva.

— Você vai pagar por isso, Cucurucho. Eu vou vingar o meu irmão e o Cellbit.

— Eu não tenho nada haver com o seu irmão, ElQuackity.

— Ah não? — perguntou risonho, encarando Cucurucho incrédulo. ElQuackity parecia louco. — Você acha mesmo que eu não descobri o que você fez, Cucuruchinho? Você mandou seus capangas silenciarem a porra do meu irmão para ele não revelar a verdade pro Cellbit! Você quase matou Quackity.

Agora, Cucurucho se encontrava em silêncio, com sua cabeça tombada para o lado, fitando ElQuackity.

— Eu não tenho medo de você, assim como o meu irmão não tinha. Você não perde por esperar o que está vindo para você, urso maldito. — declarou, encarando Cucurucho com raiva e rancor, enquanto sorria de maneira psicopata. — Você pode ser louco, mas não se esqueça de quem eu sou.

O mexicano saiu da sala rindo maliciosamente.


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behind the lies - guapoduo Onde histórias criam vida. Descubra agora