showzinho.

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Cellbit andava perdidamente pelos corredores gigantescos daquele lugar, junto a Roier, que estava visivelmente ansioso. Ao fundo, era possível escutar música alta e diversas pessoas conversando, aquele evento de inauguração daria o que falar no dia seguinte.

— O que estamos procurando, mesmo? — Roier perguntou confuso, sem entender para onde ambos estavam indo.

Cellbit cerrou os olhos, olhando fixamente para uma planta que ficava perto da porta do quarto dele e de Roier.

— Maximus disse que havia pedido para Fit colocar e esconder escutas para a gente pegar. — o brasileiro se aproximou do vaso e de lá tirou dois aparelhos eletrônicos que Roier reconheceu como escutas, tal como o híbrido havia dito anteriormente.

— Por que ele não deu para a gente naquela hora? — o mexicano perguntou, logo colocando-a em seu ouvido.

— Porque havia câmeras e pessoas por todos os lugares lá, seria terrivelmente óbvio. — o loiro então bateu duas vezes no aparelho em seu ouvido. — Max, você está ouvindo?

— Sim, estou. — o espanhol respondeu ali, sendo ouvido pelo casal. — O que precisaremos de vocês para essa noite é: coletar o máximo de informações possível sobre os planos futuros deles. Seja sobre a fabricação de drogas, ou o ataque contra a Federação.

Cellbit riu internamente, sabendo que tudo aquilo não passava de uma farsa. Ambos assentiram com a cabeça positivamente um para o outro, e voltaram novamente para o hall de entrada onde o evento principal acontecia. Várias pessoas famosas tiravam fotos em um canto onde o tapete vermelho terminava, mais para o lado havia um mini-bar, uma mesa com aperitivos enquanto garçons se locomoviam com bandejas que continham também aperitivos. O que chamou a atenção de Cellbit, no entanto, foi Foolish e Vegetta em um canto observando tudo.

Cellbit e Roier se dirigiram até o casal que conversavam baixinho e observavam a festa em um canto afastado, sendo recebidos por olhares acalorados e animados.

— Roier, Cellbit! Vocês vieram! — Vegetta disse, apertando a mão de ambos alegremente, seu marido repetindo o ato.

— Claro Vegetta, não perderíamos a inauguração do La Casualonas. — Roier disse sorrindo.

— Nessa semana que vocês ficaram hospedados, terá muita coisa por vir! — Foolish disse baixinho como se contasse um segredo. — Eu espero de verdade que nós aproveitemos essa oportunidade para nos aproximarmos mais, afinal, eu e Vegetta realmente queríamos ter uma amizade maior com vocês dois.

Cellbit ficou surpreso, suas sobrancelhas se levantando levemente.

— Isso é sério? Bem, eu tenho certeza que nesse meio tempo conseguiremos estabelecer uma grande amizade.

— Claro, claro. — Vegetta disse, pegando na mão de Foolish. — Agora, se nós dêem licença, precisamos receber alguns convidados. Roier, se não for incômodo, poderia passar aqui mais tarde? Tenho assuntos a tratar com você.

Roier sorriu e assentiu, logo a figura de Foolish e Vegetta se distanciando. O mexicano se virou para Cellbit, que continha uma carranca nada agradável em seu rosto.

— O que foi, Gatinho? — Roier perguntou inocentemente.

Cellbit bufou e se distanciou de Roier, indo em direção ao mini-bar para pegar alguma bebida que contivesse álcool. Roier se sentou ao lado do brasileiro, rindo de sua expressão e de sua atitude incomodada.

— O que aconteceu, Cellbo? — perguntou provocativamente, recebendo um olhar falsamente bravo em resposta.

— Você sabe muito bem. — recebeu sua bebida com um sorriso e logo a virou de uma vez só em sua garganta, sentindo ela descer queimando.

behind the lies - guapoduo Onde histórias criam vida. Descubra agora