A Grande Surpresa Do Amor.

Pegando alguns documentos. - Jonh Blake e Lola Smith.

Jonh Blake

-Vamos passar no meu escritório e pegar a chave do apartamento de Lola. - Falo para William - Tenho certeza que ela não vai abrir a porta tão fácil para mim, mas eu preciso falar com ela.

William e eu estamos quase correndo pelo aeroporto para pegar o nosso voou.

- Porque você mandou seu jatinho para a revisão logo na semana em que mais precisamos dele?

- Tem razão, nunca precise dele tanto como preciso hoje. - Apresso mais meus passos - Corra William.

- Estou correndo, chefe.

- Eu não sei se estou com medo ou ansioso. - Digo.

- Melhor você ficar ansioso, medo é uma palavra que não combina com você.

- Rápido, nosso portão já irá fechar. - William e eu apressamos mais nossos passos.

(***)

- Ainda bem que conseguimos, chefe. - William respira aliviado sentado na sua poltrona dentro do avião.

- Sim, ainda bem. - Digo ofegante.

- Veja.

William me mostra a foto de um noticiário. No anúncio está escrito " Nossa linda Nicole levou foi agredida por três homens ontem à noite. A nossa modelo estava saindo de casa quando foi parada por três homens que lhe agrediram em frente sua casa. Pelas fontes Nicole passa bem e tenta descobrir quem foi os agressores" . Analiso a foto e vejo que é Nicole, ela está com o olho esquerdo roxo, sua boca está muito machucada e há vários hematomas pelo corpo.

- Você exagerou, William. - Digo.

- Jonh, eu não sei você mais eu estou muito feliz. - Ele me olha com um sorriso contente - Eu queria poder da a própria surra que ela merecia. Eu estou tão feliz que eu desejo toda a sorte do mundo pra você com a Lola, eu espero que vocês transem no mesmo momento. - William para de sorrir assim que vê minha expressão séria no rosto - Desculpa, Chefe. - Ele abaixa a cabeça.

- Não sei preocupe, eu também espero isso, William. - Deito minha cabeça na poltrona e fico me lembrando do lindo sorriso de Lola.

(***)

Lola Smith

Sinto meu celular vibra, olho para ver o que é e vejo uma mensagem de Vilma.

" Hey, vamos almoçar juntas? Eu pago o almoço."

Pego meu casaco e rapidamente respondo a mensagem.

" Okay, te aguardo no mesmo restaurante de sempre."

Saio do quarto, Katie e Alex estão se agarrando no sofá. Finjo que não estou vendo e passo direto.

- Onde você vai? - Pergunta Katie.

- Almoçar com Vilma. - Respondo.

- Pelo amor de Deus! Você está grávida de nove meses. - Katie já está de pé me encarando com a mão na cintura.

- Minha cirurgia está marcada para a outra semana, eu estou bem, Katie. - Digo.

- Se você me ligar dizendo que está parindo essas meninas no meio da rua... Eu não sei o que vou fazer com você. - Ela coloca a mão na cabeça.

- Não se preocupe, não vai acontecer isso. - Jogo beijos ao vento para ela - Eu vou ser rápida, Tchau. - Saio do apartamento.

(***)

O dia está bastante frio, então coloco meu casaco rapidamente. Vejo de longe Vilma vasculhando algo em sua bolsa.

- Hey, Vilma! - Digo assim que chego perto dela.

- Oi, Lola. - Ela nem olha para mim e continua a mexer na sua bolsa.

- Algum problema? - Pergunto.

- Sr. Blake pediu para mim ler uns documentos, eu sei que coloquei na minha bolsa mais não estou vendo. - Vilma continua procurando na sua bolsa.

- Não acha que deixou lá? - Pergunto.

- Talvez, vamos lá comigo?

- Não! Jamais.

- Lola, o Jonh está viajando, a volta dele está marcada para amanhã. Não há nenhum perigo e vai ser rápido. Por favor? - Ela me pede com suas mãos cruzadas.

- Okay. - Reviro os olhos - Vamos ser rápidas, antes que eu desista. - Saio puxando Vilma em direção ao prédio.

(***)

Entro no prédio escondendo um pouco meu rosto. Assim que chego dentro do elevador respiro fundo, acho que ninguém me notou.

- Vou ser rápida, Lola. - Vilma sai de dentro do elevador às pressas.

Saio do elevador olhando para o lado e para o outro. Tudo ali me lembra ele. Olho para a porta do escritório e me lembro de tudo que a gente viveu, meu coração se aperta e eu sinto uma louca vontade de chorar.

As bebês começam a chutar, passo a mão na barriga como em forma delas se acalmarem. Me aproximo da escada pois eu sei que naquele canto as câmeras não filmam. Eu não quero que Jonh saiba que eu estive aqui e muito menos quero que ele saiba que estou grávida. Tenho certeza que ele iria querer minhas filhas.

A porta do escritório de Jonh é aberta e meu coração se dispara quando eu o vejo.

- Vilma, porque... - Ele para de falar assim que me ver. Seus olhos percorrem por todo meu corpo e para na minha barriga.

As bebês começam a chutar mais forte, eu não sei se elas estão felizes ou com medo assim como eu.

- O que o Senhor está fazendo aqui? - Pergunta Vilma.

- Lola... O que isso significa? - Ele não tira o olho da minha barriga.

- Eu...é... - Olho para o lado e vejo as escadas.

Corro em direção a escada, tentando descer os degraus rapidamente, mas meus pés falham me fazendo rebolar escada abaixo. Minha cabeça bate com o corrimão da escada, meu corpo cai no espaço que há entre as escadas. As bebês não param de chutar, eu quero me levantar mais não consigo.

Sinto o meio das minhas pernas melado, passo a mão para ver o que é, trago minha mão até minha visão e vejo que é sangue.

- Lola! - Jonh se aproxima.

Eu vejo ele embaçado, minha visão está começando a ficar escura.

- Jonh... Salve minhas filhas. - Minha visão fica totalmente escura me fazendo cair no mar da escuridão.