32- esperança

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              Phantogram- black out days

Todos estavam agitados aquela manhã, os alunos ainda tinham medo do tal homem misterioso, o jornal bruxo estava nas mãos de todo mundo, a notícia estava na capa, a auror Gisele Stuart estava morta, ninguém sabia quem fez isso, mas descobriram que foi ela quem estava espalhando os cartazes, todos ficaram sem entender e chocados com a notícia, os olhos de todos foram ao encontro da mestiça, que entrava no salão principal como sempre, um belo batom vermelho e cabelos sempre arrumados, com jóias sobre seu pescoço e orelha, ela estava diferente mas ninguém fazia a mínima de nada, ela estava assim por ordem de seu pai, ou ela obedeceria ele ou seria castigada, ela lembra claramente da surra, sobre o pátio da escola alunos observaram algo estranho no céu, todos temiam ser os comensais, mas era apenas uma nuvem vermelha em sangue, todos podiam ver um sorriso, parecia se transformar aos poucos em um rosto.

Barbara parou e observou sabia que se tratava de seu pai, severus apareceu por ter notado que os alunos estavam agitados, assim que olhou para cima viu um rosto de máscara preta, não havia expressões, era apenas uma máscara sem nem ter um lugar para respirar, todos estavam assustados, Dumbledore e todos os professores também estavam olhando aquilo.

_ como é bom ver essas carinhas assustadas. A voz do ser era grave e alta o suficiente para todos ouvir._ gostaram da surpresa, Gisele tinha uma carne deliciosa. O ser abriu seus dentes pontiagudos fazendo todos se afastar um pouco._ não foi tão difícil matar as alunas, mas me divertir vendo a burrice de cada um de vocês, não é mesmo Harry Potter. Harry estava presente olhando o ser sem entender._ pelo menos não foi eu que levei a culpa.

O ser desaparece aos poucos com uma risada alta e longa, sumindo apenas quando não se restava mais nada da nuvem vermelha, barbara olhou para o chão cansada, estava sem dormi por dias, não conseguia mais comer, não podia fazer nada pois estava condenada, quando percebeu que alguns alunos se aproximava ela se retirou, como seu pai havia ordenado, ela manteve a postura e seriedade ao andar, seu pai estará de olho em tudo que ela fazer, por isso se afastou da sua amiga sara, seu coração doía por isso mas era necessário, evitava a todo custo olhar para severus, nunca ia para as detenções, por mais que ele mandasse indiretas, seus passos eram rápidos mas alguém a seguia, ela sabia que ninguém estava por perto, antes mesmo da pessoa se aproximar ela se virou, criando um bloqueio para não se aproximar.

_ barbara. Era Harry, sem a companhia dos amigos,ele respirava com dificuldade acreditasse por ter corrido para a alcançar, barbara não podia deixar de transparecer o desgosto ao vê-lo._ eu quero te pedir desculpas.

_ desculpas. Ela perguntou fingindo não o entender._ Harry você não tem nada do que se desculpar.

_ tenho. Ele enguliu em seco._ eu não queria ter duvido de você, eu estava confuso com tudo acontecendo de uma vez, eu fiquei perdido e eu te peço perdão por ter achado que você faria algo assim. Ele disse a olhando com sinceridade, ela sabia que ele estava falando a verdade, mas não iria abaixar a cabeça, seu pai não iria gostar nada disso, o mesmo odiava quem chegasse perto dela.

_ tanto faz Potter, a guerra chegará e é óbvio que qualquer um surtaria, guarde suas palavras para você, eu não ligo e é melhor me deixar em paz. Ela disse o deixando sem reação, não esperava que ela falaria assim, ele esperava algo compreensivo, ela sempre foi compreensiva, além do pai sempre estar na cola, Potter sabia que o pai dela devia ter colado coisas na cabeça dela, mas ele respirou fundo sem ter oque fazer, ele teria que conquistar a confiança dela novamente, mas ele sabia que isso iria demorar.

Enquanto andava ela se controlava para não chorar, seu semblante era sério mas não podia vacilar,não podia deixar suas emoções a entregar, assim que entrou na sua aula, seu desgosto era enorme ao ver severus, ela não o olhou por muio tempo, mas seu olhos nunca mentiam, severus sabia disso pois os olhos perdidos da garota o preocupava, seu desgosto não era por ele e sim por ela mesmo, a raiva havia passado e ela entendeu perfeitamente tudo, assim como ele ela estava sendo obrigada a ir nesse caminho, ser uma marionete do seu pai.

𝐨 𝐌𝐞𝐬𝐭𝐢𝐜̧𝐨 𝐞 𝐚 𝐒𝐭𝐞𝐯𝐞𝐧𝐬 - SEVERUS SNAPE Onde histórias criam vida. Descubra agora