24 horas para não se apaixonar.

Vigésima segunda hora!

      Faz algum tempo que percebi que Duda adora me provocar e eu embarco nesse jogo. Perdido na luxuria de tê-la  para mim, esqueço minhas preocupações, meus conflitos.

      Ela rebola no eu membro ainda coberto enquanto minha língua explora sua boca. Estou duro. Tão duro que ele pulsa sem parar, desejando estar completo dentro dela.

— Seu cheiro me deixa embriagado. Sabia disso? - Questiono, abandonando seus lábios.

— Você  todo me deixa assim Hobi. - Ela responde sorrindo.

      Uso minhas mãos para traçar suas linhas. Curva por curva, vou acariciando, amando, beijando. Deixando minha marca.

      Duda tomba a cabeça para trás e me dá livre acesso  aos seus seios. Lhe dou suporte com a destra e uso a outra para brincar com seu bico esquerdo. Sensível e protuberante, enrosco a língua nele. Vou lambendo e sugando, por vezes, mordiscando. Arrancando um gemido de satisfação atrás do outro. A sinfonia que sai arrastada da garganta dela é  meu combustível.

— Hobi... Hhmm! Delícia. - Palavras soltas escapam entre os gemidos. Ela se solta dos meus braços e vai escorregando por meu corpo, deslizando até estar entre minhas pernas. Um movimento e  estou nu. — Eu já disse que amo o fato de você não usar cueca? Facilita tanto.

     Duda segura meu pau com uma certa força e lentamente vai lambendo, brincando com minha imaginação. Suga cada centimetro dele, me fazendo gemer. Mantém aquele movimento de vai vem delicioso. Os músculos de minhas pernas travam e sinto que estou quase lá.  Ainda não. Enrosco meus dedos nos cabelos dela e a faço para. Puxo um pouco e ela me olha curiosa.

— Preciso sentir o seu sabor. - A faci deitar no sofá e volto a beija-la. Consumo seus lábios como se estivesse saboreando um doce único e delicioso. 
Os abandono e passo a traçar um caminho de beijos e lambidas, descendo por seu pescoço e me concentrando em seus seios. Ela arfa sob mim e agarra meus cabelos, num incentivo gostoso.

      Mordisco, sugo e brinco com seus bicos duros. Os deixo de lado e sigo para baixo. Alcanço sua virilha e em seguida caio de boca em sua intimidade. Chupo com vontade o clitóris  inchado. Ela me aperta tentando descontar o tesão. Vou fazendo movimentos circulares até sentir seu líquido escorrer por sua perna. Sugo cada gota que ela me dá.

— Hobi... eu vou... - Ela tenta falar, porém, volto a tomar seus lábios e a invade com força. Engulo seu gemido enquanto vou estocando. Ondulo o quadril e meto fundo. O mais fundo que consigo ir nessa posição. Meus ouvidos são preenchidos pelos gemidos dela. Altos e deliciosos. Logo  vamos chegar ao nosso ápice, mas antes que eu possa incetiva-la o suficiente, Duda me faz sentar.  — Fica quietinho meu amor. Vou cavalgar em você até não sentir minhas pernas. - Diz ela que meu ouvido.

      Dud's senta-se em meu pau e começa a quicar.  Rebola em mim com vontade enquanto minha boca se ocupa com seus peitos. Ela cavalga rápido em mim, as gotículas de suor vão escorrendo e me fazendo delirar de tesão. Quando sinto que ela está perdendo o ritmo a ajudo a ir mais rápido. Estou tão fundo dentro dela. Minhas veias saltam e meu pau se contrai junto com as paredes que o cercam. Gozamos juntos e em sintonia.

        Esgotada, ela se aconchega em mim.  Meu peito sobe e desce sem parar. Ela olha profundamente nos meus olhos e suspira. — Sabe, eu... eu sinto algo tão forte por você. - Ela começa a dizer, mas antes que possa continuar, eu a interrompo.

— Eu entendo o que você quer dizer. Também sinto algo intenso por você. -  Respondo, meu coração acelerando.

     Ela sorri levemente, mas sua expressão logo se torna séria. — Mas nós dois sabemos que isso não pode acontecer, certo? As circunstâncias, as responsabilidades... - Ela murmura, seu tom repleto de resignação.

       Assinto lentamente, sentindo um nó na garganta. — Eu sei, eu sei. A vida nos trouxe para caminhos diferentes, e seria injusto para todos envolvidos... pelo menos agora. -  Antes que eu possa terminar, seus olhos marejam e ela desvia o olhar.

— Hobi... - Ela começa a dizer, mas então a vejo piscar lentamente e seus olhos se fecham suavemente. Ela adormeceu em meus braços. Sorrio para mim mesmo, sabendo que, mesmo que as palavras não possam ser ditas, nossos sentimentos se cruzaram naquele momento. Deve estar exausta mesmo. Estamos quase no fim das nossas 24 horas e não dormimos nada durante o processo.

     Enquanto a observo dormir, me perco em meus próprios pensamentos. Eu a vejo sorrindo, rindo, compartilhando momentos especiais comigo em um futuro que só existe nos meus sonhos.  Nos imagino viajando juntos, construindo uma vida cheia de felicidade e amor. Ela nos bastidores dos shows. Ela fazendo amizade com as pessoas que amo. Eu conhecendo os seus.

      O tempo parece desacelerar enquanto eu me permito sonhar acordado, com um sorriso bobo no rosto. Sei que o amanhã será cheio de desafios, mas por enquanto, posso viver esse momento de tranquilidade ao lado dela, mesmo que apenas em sonhos.

      Enquanto imagino esse futuro próximo, as memórias dos nossos momentos juntos aquecem meu coração. Vejo-me esperando ansiosamente pelo dia em que finalmente a verei novamente após o término do meu serviço no exército. Cada segundo parece uma eternidade, mas a certeza do nosso reencontro me dá forças para enfrentar o que vier. Enquanto o tempo desacelera, eu aproveito cada detalhe do sonho que construí, mantendo viva a chama da esperança e do amor.

     Ela se mexe e esfrega os olhos e senta-se no sofá.

— Desculpa... Acho que adormeci. Espero não ter perdido muito tempo. Falta tão pouco. - Uma lágrima escorre por seu rosto. Ela está chorando. Não quero que chore, mas, também não posso impedir, já que meu coração também pede para que eu coloque tudo isso para fora. Respiro fundo e seco seu rosto.

— Foram poucos minutos meu bem. Ainda temos tempo. Que tal nos vestirmos e aí vamos tomar um café da manhã bem gostoso juntos. - A abraço forte.

— Perdão. - Agora o choro dela aumenta e aquele no na garganta reaparece. Está tão difícil me controlar. — Eu não queria chorar assim. Me desculpa Hobi. Era pra ser só felicidade, mas...

— Não se desculpe. Está tudo bem. Eu entendo.

     Eu nao queria entender... Mas eu entendo. Eu a amo. Deus! Eu a amo tanto.