Castelo Bruxo

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Eu sei que devem estar me odiando, mas minha vida estava uma bagunça enorme, minha ansiedade não me permitia escrever nada, peço desculpas por sumir, mas eu precisava resolver a bagunça, as cosas ainda estão ruins, mas a maior parte do problema já foi resolvido, e peço desculpas mais uma vez por ter só esse capítulo para vocês, mas foi o que consegui escrever, espero que gostem, muitas das informações foram tiradas da loucura que é a minha mente, alias quero que qualquer indígena que possa estar lendo isso me desculpe se errei em algo, eu pesquisei bastante. mas sou meio péssima a me atentar a detalhes, se puder me corrigir seria de grande ajuda, ainda mais nos próximos capítulos que eu vou me utilizar muito da cultura indígena amazônica, seria de grande ajuda. Boa leitura.


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LEIAM AS NOTAS INICIAIS


As máquinas trouxas eram impressionantes, conseguiram inventar um equipamento para voar muito mais confortável do que uma vassoura, era incrível e divertido. Depois do meu aniversário na casa de Severus, eu fui direto pra casa, onde meu pai, Narcisa e Lucius me esperavam em meu quarto com um pequeno bolo e presentes. Ganhei belos enfeites de cabelo de Narcisa, um lindo par de botas do meu irmão e do meu pai ganhei um conjunto de cinco cadernos de comunicação, as quais dei um para cada um deles e o outro daria para Severus, assim poderia falar com todos eles enquanto estivesse fora. No dia seguinte meu pai avisou que naquela noite eu estaria indo para o Brasil e que devia preparar tudo, arrumei minhas coisas o mais rápido que pude, mandei o caderno de comunicação e uma carta via coruja para Severus, informando minha partida e o que o caderno fazia, e passei a tarde ansiosa. Foi decidido que eu iria pelo modo trouxa que daria muito menos trabalho para provar que eu existia, então estava ali, no avião, na classe executiva, pois uma Malfoy jamais se juntaria a trouxas inferiores, comi coisas deliciosas e fiquei muito confortável durante as longas horas de viagem, foi ótimo, exceto que quando cheguei ao Brasil quase derreti, eu amo o lugar, mas estava tão quente que tenho certeza de que eu poderia facilmente virar churrasco, assim que peguei minhas malas procurei pela diretora de Castelo Bruxo. Já estava ficando preocupada quando uma pessoa bem mais alta que eu quase me derrubou em um abraço muito apertado.

- Senti tanto sua falta minha linda primavera.

Sorri e abracei de volta, Kauê era um garoto indígena Guarani que eu conheci na minha estada de dois meses em Castelo Bruxo quando tinha doze anos, sempre fui fascinada pelas histórias que ele me contava, assim como tudo naquele lugar, os ritos eram lindos e ele fazia questão de me incluir e me explicar tudo o que acontecia, até mesmo o tempo diferente de estudo que eles tinham. Quando nos soltamos eu pude olhar bem pra ele, Kauê era um mestiço no termo mais puro da palavra, a mãe era uma indígena muito bonita e muito gentil que me recebeu muito bem quando fomos visitá-la, seu pai era um Europeu que se apaixonou pela mãe dele quando pesquisava animais mágicos na floresta amazônica, eu achava um história muito bonita, ainda mais por Kauê ter a aparência quase totalmente indígena exceto seus olhos verdes como a mata, meu amigo está lindo sempre foi, e uma pessoa incrível. Ele tinha me dado o apelido depois de eu ver uma linda flor de primavera branca e ter ficado literalmente obcecada pela planta por um tempo.

- Também senti muito a sua falta, meu gavião, mas achei que devia estar em aula, o que faz aqui?

- A diretora teve uma reunião urgente com alguns pais, então como somos próximos ela conseguiu uma licença provisória para eu poder carregar uma chave de portal metamorfa.

- Huuu, você tá ficando importante gavião, onde vamos primeiro?

- Vinte e cinco de março, vamos comprar umas coisas não mágicas, depois vamos para o beco onde vamos comprar alguns mimos para a minha namorada e depois vamos de flu para o escritório do vice diretor em Castelo Bruxo.

Saphira MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora