Tokyo Revengers imagine-se

realmente é uma garota inofensiva?(parte 2)

Aquela garota até que conseguiu as atenções que ela tanto almejava, sua falsa empatia e alegria tinha sido um ponto positivo para o seu charme, mas quando S/N estava por perto, o seu charme ia parar no chão, pois S/N chamava a atenção mesmo sem querer, uma tarde de quinta-feira o pessoal da Toman decidiu ir comemorar após uma briga bem sucedida, foram para uma festa na casa de Haruchiyo, pois seus irmãos não estariam na residência naquela noite, então ele queria aproveitar o bastante.

Heather foi a primeira a concordar em ir naquela festa, toda contente pois ficar sozinhos com os meninos seria uma vantagem para ela, mas quando chegou naquela festança viu S/N trocando palavras com Souya, Heather arregalou os olhos pois todos diziam que S/N nunca participava das festas - Heather, Minha amiga, você veio - falou S/N indo conversar com a garota junto de Souya, Heather estranhou a garota a chamando de amiga, mas com Souya estava por perto, ela não poderia discordar com aquilo - sim... eu estranhei você aqui S/N, sempre escutei que você odiava festas - disse ela rindo de nervoso, S/N colocou uma mecha de cabelo atrás da própria orelha e depois a mão na frente da própria boca
- são apenas fofocas, sabe muito bem que não se deve confiar em boatos - disse S/N olhando com aquele sorriso.

- Na verdade S/N é bem diferente dos boatos... quer dizer... os boatos sobre... sua aparência.... São verdades... você é muito... bonita - dizia Souya meio envergonhado, ficando corado igual pimentão, S/N deu uma risada baixa e acariciou os cabelos cacheados do azulado - você é muito fofo - dizia
S/N enquanto mostrava um carinho pelo angry, Heather analisava a situação e depois sorria para aquela oportunidade.

Passou duas semanas após aquilo, mas um problema começou a circular, todos os dias dessas duas semanas, Souya começou a receber bilhetes em anonimato que ridicularizavam a sua aparência e também seus lindos cachos, ele escondeu aqueles bilhetes para que ninguém ficasse com pena dele, mas ficando cada dia mais distante de todos e também muito inseguro, até que um dia S/N foi até a casa dos Kawatas, ela tinha percebido a distância do amigo, ninguém ia a atender na porta, então a mesma segurou a maçaneta e percebeu que a porta estava aberta, sem permissão ela entrou pois sua preocupação era muito, quando subiu as escadas que davam acesso ao quarto de Souya, ela bateu na porta - Souya? Você está aqui? Desculpe entrar sem permissão, mas eu estou preocupada com você - disse ela abrindo a porta e vendo Souya com uma chapinha em sua mão, seu cabelo totalmente liso, ela arregalou os seus olhos e correu tirar aquela chapinha de suas mãos, mas já era tarde - docinho... o que... por que? Souya por que? - ela estava desesperada vendo ele assim, o mesmo começou a chorar.

- meu cabelo é horrível.... Eu.... Eu não deveria ter nascido assim.... - disse ele chorando, S/N colocou os braços em volta do corpo de Souya, o acolhendo em seus braços - não fala assim... por favor... você é perfeito do jeito que você é, não gosto quando você fala assim de você mesmo, agora me diz, o que houve... só pode ter acontecido alguma coisa para você fazer isso - ela o abraçava com força e o acalmava, logo depois que ele se acalmou o mesmo teve coragem de mostrar todos os bilhetes que tem recebido - Souya, você contou isso para o seu irmão? - perguntou S/N olhando sério para ele, o azulado negou com a cabeça - você é a primeira que eu contei, por favor... não fala para ninguém... eu não quero que eles saibam - ela suspirou e beijou a testa do mesmo - que tal lavar seu cabelo? É chapinha então dá para desfazer, eu te ajudo cuidar deles, também... eu vou achar quem tá fazendo isso - disse ela séria mas tentando tranquilizar ele.

Heather estava em sua casa, foi quando ela escutou o som da campainha de sua casa, ela estava toda arrumada, simplesmente porque Mikey iria na casa dela, então a mesma pensou ser ele, mas quando ela ia toda sorridente abrir a porta, deu de cara com S/N com a cara fechada - foi você né? Você que anda mandando aquelas porra para o Souya - ela dizia irritada, Heather apontou o dedo para si mesma - eu? Não sei do que está falando, você não pode provar nada - ela dizia confiante - não tem nada que me aponte a isso, você está me ofendendo - S/N realmente não tinha nada que provasse suas acusações, os bilhetes escritos em computação e não tinha como ela provar ter sido Heather.

- realmente eu não consigo provar nada, tem razão - S/N segurou no cabelo dela com força e arrastou ela até que pudesse chegar no ouvido dela - mas se ele receber mais um bilhete, só mais um, eu raspo essa m3rda que você chama de cabelo, você me entendeu? Ou preciso soletrar - S/N a empurrava no chão, logo se abaixando na altura da menina - eu realmente, tô doida para te bater, mas como eu não tenho provas de nada, vão achar que estou sendo injusta e que sou uma vadia que bateu em uma garota inocente, então não te darei esse gostinho, mas assim que eu conseguir uma única prova, eu quebro a tua cara - S/N levantou novamente vendo ela no chão, Heather segurava no cabelo que S/N havia puxado.