seguir regras? (parte 4)

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S/N acordou em sua cama macia, nem mesmo se lembrava como havia chegado em sua casa, a dor de cabeça estava alta e a vontade de vomitar era recorrente, ela foi tomar algum remédio que poderia a ajudar naquela situação, ela desceu as escadas e ignorou os sermões que seus pais estavam falando, eles estavam mandando ela parar de ver Hanma, mas S/N já é uma adulta e ela quem decide com que fica ou deixa de ficar, ela tomava um café para ver se a ressaca acabava – filha, estamos falando para o seu bem, você até faltou as aulas, você não é disso – falou sua mãe que estava olhando seriamente para S/N, a garota levantou da cadeira e saiu para fora sem responder, aquilo era algo que ela nunca fez em todo esse tempo.

Ela suspirou e pegou seu celular do bolso, vendo que tinha o contato salvo de Hanma em seu celular – quando foi que ele fez isso? Melhor ele usou a digital de uma bêbada para desbloquear o celular? – ela disse olhando para aquele número, então sem pensar duas vezes ela ligou para ele – Ei fumante, por que colocou seu número no meu celular? – a voz dele estava abafada na ligação – esqueceu o que aconteceu ontem? – ele falou sério e ela arregalou seus olhos – o que eu fiz? – a voz dela quase saiu trêmula – esqueceu que usou meu corpinho? Ele ainda está todo marcado – ele tentava segurar a risada.

– MENTIRA – sua voz aumentou e até chamou a atenção dos outros – quer dizer.. mentira, isso nunca aconteceria – ele começou a rir – Nossa eu queria tanto ver a sua cara nesse momento, você só adormeceu no bar e eu te trouxe carregando, ai isso realmente aconteceu, você babou no meu casaco, nojenta – a voz dele continuava abafada, ela estranhava aquilo mas provavelmente ele estava fazendo coisas que ela não queira saber – nojenta é sua avó, se diverte aí – ela disse isso insinuando que ele estava em um momento íntimo, quando ele ia responder ela desligou – quem será a garota da vez, espero que não seja outra louca que venha para cima de mim – disse ela suspirando pensando em comprar algum doce em loja de conveniência.

Quando ela estava saindo do mercadinho com sua sacola de doces, viu Hanma correndo igual doido quando ele percebeu ela, parou na frente da garota e segurou os ombros dela
– não era o que você tá pensando – ele parecia nervoso, S/N estava com a expressão confusa – Do que você está falando? – ele falou alto em bom som para todos os outros escutarem também – Eu não estava c0mend0 nenhuma p-t@, não era nada indecente… quer dizer.. era mais nada com outra mulher – ela ficou toda corada pois novamente tinha gente a olhando – QUEM…QUEM QUER SABER DISSO, VOCÊ NÃO TEM VERGONHA? – Ela segurou a mão dele e correu para longe dos olhares, ela estava ofegante de tanto correr e se sentou no banco que estava logo a sua frente – por que você quis dar satisfação? A gente não tem nada – ela estava furiosa olhando para ele – ah, você parecia estranha, eu achei que devia dar satisfação – ele se sentou e passou a mão no rosto dela.

– você lavou essa mão? – ela levantou uma sobrancelha, ele dava risada – sim princesa – ela estranhou aquele apelido, pois sempre era chamada de pirralha por ele – tá doente? – ele negou com a cabeça, depois encostou as costas no banco da praça – ou será que eu estou? Ei S/N você não quer me pegar mesmo? Prometo que vai gostar – ele sorria maliciosamente, ela negou com a cabeça
– por que eu? Tenho certeza que você tem um monte de garotas que se você ligar vão vir correndo para te dar – ela colocou a mão no próprio rosto olhando ele – isso é verdade, mas.. eu não consigo – ela levantou suas sobrancelhas novamente – não consegue o que? –

– Eu tentei, na festa de ontem eu tentei ficar com alguém, mas não consegui, que merda aconteceu comigo? Eu sou um galinha, mas não estou conseguindo pegar nenhuma mulher, mas quando eu olho para você me dá uma vontade louca de beijar sua boca – ele estava bem sério olhando para aquela boca que aparentava macia, S/N estava chocada com aquilo, como que ele diz aquilo na cara limpa? Ela tinha uma regra, não se envolver com quem aparenta não ter futuro.

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