Part 15

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Nota dos autores:

Oiii <3 Tudo bem? Preparados para mais emoções?


***


{Murata Harua}


Eu estava possesso, nenhuma palavra poderia me descrever melhor do que essa. Assim que eu tinha saído da casa de Maki, esbarrei em Jo que descia as escadas com várias roupas e pertences dos meus irmãos e dos outros, quando ele me contou o que aconteceu, apenas dei as costas para o mais velho e saí pelas ruas.


Agora andava em direção a casa da Soyeon com um único objetivo. Era óbvio que ele estava lá, era uma questão de lógica simples. O mesmo foi parar nesse mesmo lugar nas outras vezes quando brigava com o Asakura, o Yuma havia me dito isso antes. A localização eu sabia porque já tinha investigado o James algumas semanas atrás por causa do Ej-hyung. Eu poderia estar muito enganado, mas eu senti que aquele covarde se escondia lá e minha intuição nunca falhava. Esperei escondido na fachada de outro prédio até todos, até mesmo Sakura-noona, saírem do apartamento, o que não demorou muito, mas o Yudai não saiu, era até melhor assim.


Não fui em direção ao hall do edifício apesar de ter passado na frente para saber a exata no numeração do apartamento deles naquelas placas de correios perto do interfone. Depois disso preferi ir pelas grades laterais, então dei a volta no quarteirão. Não foi difícil subir e descer do muro com meu corpo esguio. Entrei pela janela do almoxarifado e subi pelas escadas de emergência evitando as câmeras de segurança.


Havia uma sacada no meio do corredor do terceiro andar, então caminhei até ela e estando nela, pulei para a da esquerda que era o apartamento do Zhao. Era algo em torno das cinco da tarde, o sol se põe atrás de mim e eu observava atentamente a casa para saber se havia mais alguma pessoa lá, mas estava escuro e aparentemente não tinha ninguém em casa, espero não ter dado viagem perdida... Entrei pela porta da varanda e meus passos não emitiram sons enquanto eu me esgueirava até a cozinha. Na bancada perto da pia pude ver os utensílios e peguei rapidamente uma faca, porém escutei uma voz.


- É para mim? - K perguntou encostado no arco da porta de um quarto, ele estava bêbado, conseguia sentir o cheiro de whisky vindo dele e infestando o lugar. - Vi nas câmeras de segurança você subindo, foi muito esperto em se esconder das principais, porém tem gente criminosa vivendo aqui, então colocaram algumas escondidas, dá para ver pela TV.

- Acha que eu me importo com isso? - Dei de ombros. - Se você me viu ou não? - Perguntei pegando sutilmente uma outra faca e escondendo no bolso da calça.

- Não acho que você deveria ser preso por minha causa, ou mesmo criar inimizade com a organização se me matar. Eu estava prestes a fazer isso. - Apontou para o quarto e dei alguns passos saindo da cozinha e indo para a sala onde pude ver melhor o quarto com a porta aberta. Era visível uma corda pendurada no meio daquele lugar com um banquinho logo abaixo.

- É covarde até nisso? - Ele não me respondeu e se sentou na poltrona na minha frente. - Por que agiu daquela forma? Você sempre gostou dos meus irmãos... Não conseguiu considerá-los de nenhuma forma? - Novamente sem respostas. - FALA ALGUMA COISA, PORRA. - Eu estava ficando nervoso com toda aquela apatia.

- Só faça o que quer fazer. - Ele estendeu seus braços nas laterais da poltrona, de forma que eu tinha livre acesso ao corpo dele, então eu corri em sua direção. A faca estava no seu pescoço. Fiz uma pequena fissura e um fio de sangue escorreu de lá. Ele continuava imóvel e fechou os olhos, aguardando o resto.

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