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Por Andrea

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Por Andrea

Acordei em um lugar totalmente diferente, um quarto todo branco, minha cabeça doía um pouco, no meu braço havia um agulha, ligada ao soro.

Eu esteva no hospital, e somente uma coisa passava na minha cabeça, como minhas filhas estão.

Olhei para o lado e Lincon estava ali. Agradeci por não ser Jandino. Olhei para ele preste a perguntar sobre as gêmeas e sobre meu bebê.

Eu sei que sofri um aborto, ou estava, porque eu ainda sentia aquela criança comigo.

Lincon- As gêmeas estão bem. - Ele disso, como se soubesse ler minha mente. - Estão com a senhora Esmeralda. - Nossa vizinha, que era uma senhora muito simpática. - E estão dormindo, eu também garanti que o "seu namorado" não fosse liberado a subir novamente. Mas ele está lá fora na recepção. - Pelo menos ele não poderia ver as meninas, não até que eu decidici.

Andrea- Obrigada. - Sorri, incrível que ele sempre esteve por perto quando mais precisei. - E...

Lincon- Seu bebê está bem. - Me senti aliviada ao saber disso. - Você só terá que se cuidar mais, e não se estressar. Eu te trouxe bem a tempo de algo ruim não acontecer. Você está com quase desseseis semanas, e está bem saudável.

Andrea- Você sempre está por perto quando preciso. Eu não quero falar com ele, será que você pode ficar aqui? - Ele sorriu para mim.

Lincon- Claro, eu também avisei suas amigas do que aconteceu, você ficará aqui até amanhã a tarde, elas vão cuidar das gêmeas por você. - Ele fica um tempo em silêncio. - Sabe que não vai conseguir fugir dele, né? Agora que ele sabe que você está grávida Drea.

Andy- Mas ele não precisa saber que é o pai, já basta ser o pai das gêmeas e ainda machuca-las, quem dirá com esse bebê que ainda nem nasceu. - Virei meu rosto para o outro lado, não queria falar disso agora.

 - Virei meu rosto para o outro lado, não queria falar disso agora

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Lincon- Prontinho, está em casa. - O loiro falou após entramos na minha casa. Eu me sentei no sofá e ele ficou em pé, ao lado da bancada que separa a cozinha da sala.

Andrea- Obrigada por me acompanhar até aqui, Lincon. - Sorri amigável para ele. Logo comecei a escutar alguns passos pequenos no corredor dos quartos.

Valentina- É a mamãe, a mamãe voltou. - As duas meninas apareceram e vieram correndo até mim, Isabela apareceu logo atrás dela, com seu celular em mãos.

Andrea- Oi meus amores. - Abracei as duas. - Sentiram minha falta? - Perguntei puxando as duas pra meu colo.

Lincon- Bom, acho que já vou, você já está em boa companhia. - Ele sorriu para mim, Isa acompanhou ele até a porta enquanto eu matava a saudade de minhas filhas.

Alice- Não deixa mais a gente não mamãe, já não basta o tio Jandino ter abandonado nos duas de volta. - Alye diz numa voz tristonha, até Valu que era apegada a ele não queria mais o ver.

Isabela- Ele quis falar com elas. - Isa apareceu, no mesmo lugar que Lincon estava antes. - Mas eu não deixei, e elas também não queriam ver, mas ele pediu para conversar com você.

Andy- Eu não quero falar com ele. Eu já havia avisado sobre isso caso acontecesse. - Falei colocando as duas meninas no chão.

Isa- Mas ele não quer só falar delas, e sim... - Ela tentou não falar nada na frente das meninas, já que ainda não contei que elas teriam um novo irmão.

Valu- E vidade mamãe, que tem uma bebê na sua barriga? - Olhei surpresa para as duas.

Andy- Porque você acha isso amor? - Não queria falar nada a elas, até ter certeza do sexo do novo bebê.

Alye- Nos consegue sentir ele mamãe. - Olhei em choque para Isa, que estava sem reação também.

Andy- Sim é verdade, vai chegar um bebê logo em casa, um Neném bem pequeno que só vai saber chorar e dormir, mais quando ele tiver maior vai poder brincar com vocês. Vocês vão querer me ajudar? - Olhei bem para a reação das duas, eu não queria que elas sentissem ciúmes do novo bebê, e procurei alguns métodos para ajudar. O primeiro era sempre indicar que o novo irmão não saberia fazer nada.

Criança podem criar uma imagem diferente do que pensamos se simplesmente falar que chegar alguém na família é que se tornara amigo delas, elas podem imaginar que seja alguém da idade delas e não um bebê recém-nascido. Por isso procuraria explica sempre para elas, e dizer que uma vez elas também já forma bebês.

Valu- Vai ser legal, desde que ele não durma no nosso quarto, quelo meu sono da beleza bem mamãe. - Sorri com esse jeitinho.

Alye- Você não vai deixar a gente igual o pap... o tio Jandino né? - Sorri triste para ela. Me desculpe te fazer passar por isso pequena.

Andy- Não meu amor, nunca que deixaria vocês, não pense nisso ta bom? - Deixei um beijo na cabeça de cada uma, e deixei elas irem brincar enquanto conversava com Isabela.

Isa- Você tem que conversar com ele Andrea. Não apoio nada do que ele fez, mas as meninas merece ter uma chance com o pai, ainda mais esse bebê.

Andy- Ele não se importou com as gêmeas durante dois meses, quem dirá com essa nova criança. - Olhei seriamente para Isa enquanto ela se sentava ao meu lado no sofá.

Isa- Mas quando ele soube que Alice estava doente ele veio correndo te ver, ele se preocupa com ela. Não sei o motivo que ele fez isso, mas elas precisam saber.

Andy- Ele é livre para fazer o que quiser, ele preferiu escolher a filha que terá com a Caro do que a gêmeas...

Isa- Tente ouvir ele, ele parecia ter interesse em você e queria ser um pai bom para elas.

Andy- Eu nem se quer sabia o que tínhamos, ele se quer tentou terminar com Carolina, por que ficaria comigo?

Isa- Porque você tem que ouvir ele, deixe ele se explicar e depois você vê o que fazer. Pense nas meninas, se elas não quiser ele que perde vocês três. - Ela sorriu para mim, eu fiquaria com isso a um tempinho na cabeça, precisava pensar bem sobre isso.

 - Ela sorriu para mim, eu fiquaria com isso a um tempinho na cabeça, precisava pensar bem sobre isso

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