Lorena
Uma semana depois...
- Saia do quarto, vai pra escola agora, já chega desse drama todo, chega! - minha mãe puxa meu edredom do meu corpo, a olho irada.- Lorena! Quer que eu chame seu pai?
Saiu da cama sem falar um "a" com ela, apenas entro no banheiro e tomo meu banho. Já faz uma semana que as aulas tinha começado, mas eu ainda não tinha ido, não depois do que fizeram. Eu só queria ficar no quarto, deitada, só queria isso.
Saiu do banheiro e minha roupa já estava na cama, até minha roupa ela escolheu, o lado bom é que ela sabe meus gostos, escolheu uma calça preta junto com meu moletom cinza, lá fora estava frio. Me visto, calço meu tênis e desço. Os dois estavam na mesa tomando o café da manhã.
- Senta pra comer alguma coisa Lorena...- meu pai tenta, mas eu apenas pego uma maçã e saiu.
Meu motorista me levar até o colégio, seguro as lágrimas pela primeira vez no dia. Respiro fundo, tentando não chorar. Mas a conversa que eu tive com meus pais surgem como um soco em meu estômago.
- Ele vai embora!- minha mãe diz.
- o que? Não entendi? Ele ainda tá correndo perigo é isso?- pergunto.
- Ele vai embora, por que...- minha mãe para, como se estivesse procurando coragem pra dizer o que estava prestes a dizer.
- Eu e sua tia conversamos filha - meu pai diz- não achamos certo essa aproximação de vocês, então eles mandaram Vitório pra longe...
- Sério? Por quanto tempo?
- Ele não vai volta filha - minha mãe diz, rir sarcasticamente. Isso só poderia ser piada.
- Mas a gente não tem nada, a gente só...
- Interrompemos antes que as coisas piorasse, quanto mas cedo melhor - meu pai fala, ele tenta me abraça, mas eu me afasto. A ficha cai.
- Vocês não tinha esse direito
Não conversamos, não nos despedirmos,nada. Apenas mandaram ele pra longe, pra longe de mim. Eu sei que a gente estava muito próximos, mas não tínhamos nada, não fizemos nada de errado. Eles não podiam ter feito isso.
Dói, dói muito ficar longe dele. Quase todos os dias eu via Vitor, desde de quando me entendo por gente, e agora ficar sem ele, é foda.
Desço do carro e vou até onde Kemilly estava, mas paro no meio do caminho quando vejo com quem ela estava, Bruno. Os dois se assumiram pra escola toda, estão "namorando". Por mas que Kemilly esteja feliz. Esse garoto não me desce.
O sinal toca, sigo em direção a minha sala, ignorando todos que tentava conversar comigo. Eu não estava afim de nada, não queria nem ter vindo.
- como cê tá?- Kemilly pergunta atrás de mim. Baixinho para a professora não ouvir.
- Eu tô bem- falo.- ele falou com você antes de ir embora?- me viro e a pergunto. Ela confirma.
-com você não?
- Senhorita Lorena, quer compartilhar a conversa com a sala toda? - a professora pergunta.
- não tô afim - respondo e volto a falar com Kemilly - por que ele não se despediu de mim?
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Herdeiro da máfia
Подростковая литератураContinuação do livro - Grávida do chefe da máfia " Eu sei exatamente o momento em que me apaixonei por você, o momento em que eu soube que você seria minha, apenas minha e de mas ninguém"- Vitório #1 Herdeiro #morros