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Lorena

As vezes eu sinto vontade de sumir, de ir pra longe, de pausar minha vida, só pra mim poder respirar direito. Aqui em casa tá uma bagunça, seguranças andando de um lado por outro. Minha mãe no meu pé, mandando eu fazer isso, aquilo, como se ela quisesse me manter ocupada. O lado bom é que meu pai está em casa, se recuperando. Não vejo Kemilly nem a família dela a mas de três semanas. Meu tio está fazendo de tudo para que nossa família volte a ter segurança.

Mas eu estou tão cansada, tão exausta de tudo. Eu só queria me preocupar com coisas normais, não com o fato de ter alguém por aí querendo matar minha família.

Meu celular toca avisando que tem mensagem da minha mãe. " cadê você?"
Respondo que estou no jardim e que depois ia, preciso de um tempo dela. E vir aqui e observar essas flores todas me faz tão bem, o vento em meu rosto, o cheiro das flores.

- Posso te fazer companhia? - abro meus olhos dando de cara com...

- Vitor? - falo supresa. Ele se senta ao meu lado e segura minha mão, automaticamente minha cabeça reposa em seu ombro. Fecho Meus olhos sentindo seu perfume.

- Você tá bem?

- Estava com saudades - respondo. Olho pra ele e ele me encara, nossa como eu sentir falta de olhar em seus olhos. Ele beija minha testa, respiro frustada - eu não quero um beijo na testa Vitório. - ele rir com o meu comentário.

- Não é o momento...

- Por que? Já enjôo de mim? Perdeu o interesse né? Lógico que perdeu - me levanto estressada - agora que não tem mas nada nos proibindo você vai e perde o interesse, o proibido é mas gostoso e essas coisas...

Sou interrompida com seus lábios colando nos meus. Vitor me beija intensamente. Um beijo de saudades, intenso e com muita urgência. Minhas mãos se atrevem mas e toco em sua costa, passando as minhas unhas devagar sobre ela, eu queria, eu necessitava mas que só um beijo. Vitor para o beijo e cola sua testa na minha.

- Eu preciso ir, se cuida, qualquer coisa me liga - ele beija rapidamente minha boca e sai, e eu fico novamente sozinha.

Eu sei que ele tá muito ocupado com tudo isso, mas custava ficar mas um pouco comigo?

Volto pra dentro de casa e Vitório ainda se encontrava aqui, estava na sala, tio Don, meu pai, um rapaz moreno e Vitor, estavam conversando mas pararam assim que eu pisei na sala.

Encaro todo mundo ali com uma certa raiva, isso já está chato demais, que demora é essa de encontrar apenas um cara?

Saiu da sala sem se quer falar com ninguém, eu não sou obrigada. Vou para meu quarto, entro, fecho a porta e dou de cara com uma caixa de presente encima da cama, sorrir com a expectativa de ser um presente do Vitor.

Abro a caixa e me assusto com o que tem dentro. No susto acabei derrubando a caixa no chão fazendo a cabeça que tinha dentro sair rolando pelo o chão do meu quarto e derramando todo o sangue que tinha na caixa. Sangue, sangue humano, tinha uma cabeça naquela caixa, corro pra cima da cama e logo depois Vitor aparece no meu quarto, provavelmente por causa do grito que dei. Meu coração está acelerado, eu conhecia aquele homem, é o segurança que sempre me acompanhava quando eu ia passear pelo o jardim.

- Você tá bem? Tá machucada ? - Vitor me perguntava mas eu apenas encarava a sujeira de sangue pelo meu quarto. - Lorena?!

- Como? Como isso veio para no meu quarto? - pergunto. Todos olhavam aquela cena tentando entender, como isso aconteceu aqui em casa. Meu pai me olhava triste, seus olhos transmitia culpa. Saiu da cama sem me preocupar se eu estava me sujando toda de sangue e vou até ele, o abraço, eu não queria que ele se sentisse culpado, não é culpa dele, ele só estava protegendo minha tia, sua irmã.

- Sinto muito meu amor- ele alisa meu cabelo. - Isso tudo uma hora vai acabar, eu prometo.

Minha mãe me levar para outro quarto, para que eu pudesse me limpar. Eu estava assustada, como aquela caixa foi parar lá, ele esteve aqui? A gente realmente está seguro?

- Chama o Vitório - peso pra minha mãe, ela me olha sem entender

- Seu primo está ocupado...

- Ele não é meu primo!

- Lorena...

- Por favor mãe, eu preciso dele. - ela me encara, respira fundo e sai do quarto.

Minhas mãos estava sujas de sangue, por mas que eu tentasse limpar, o sangue não saia totalmente. Assim que o Vitor passa pela porta eu corro até ele o abraçando, ele retribui. O abraço dele me acalma de um jeito bom, ele me deixa calma.

- você precisa se limpa- Vitório me levar até o banheiro ligando o chuveiro em seguida, tenta limpar minhas mãos sujas de sangue enquanto eu o admirava.

Como é possível a cada dia que passa ele ficar mas bonito, mas gostoso. Tiro suas mãos das minhas e vou até a porta do banheiro a fechando. Vitor não diz nada, apenas me observava.

- Preciso me limpar direito - falo. Deslizo meu vestido sobre meu corpo o Fazendo cair sobre meus pés, ficando apenas de peças íntimas. Por sorte eu usava uma lingerie de renda vermelha. Vou até ele parando em sua frente, ele olhar e mede meu corpo de cima a baixo e um sorrisinho safado surge em seus lábios, o sorriso que faz minha calsinha ficar molhada.

- Nada nos impede mas...- aviso.

- Você é incrivelmente linda e gostosa pra cacete - uma de suas mãos agarra meu cabelo atrás da nuca o puxando com certa força. E então ele me beija, com um desejo indescritível, o que me faz ficar nas pontas dos pés atrás de mas, de mas do seu toque. Enquanto uma de suas mãos segurava meu cabelo, a outra percorri meu corpo. Seus dedos passeava pela minha costas, minha barriga e sempre me dava um friozinho quando ele chegava perto da minha calsinha, mas sempre voltava

Paro o beijo e o ajudo a tirar sua blusa que já estava toda encharcada por causa da água do chuveiro. Sinto sua ereção sobre meu corpo o que me faz remexe sobre ela. Vitório solta suspiro meio que gemido durante o beijo.

- Lorena...

Puxo sua calça pra baixo o deixando apenas de cueca, olho por seu membro que marcava muito na cueca box que ele vestia. Voltamos a nós beijar e sinto uma de suas mãos descendo pela minha barriga, seus dedos brinca com o início da minha calcinha. Eu queria aquilo, queria aquilo com ele. Vitor alisava minhas coxas até chegar na minha calsinha, onde começou alisa por cima do tecido fino que cobria minha intimidade.

A água gelada do chuveiro não impedia que o fogo que percorria meu corpo Cessasse, só em ter seus dedos me tocando, ainda que seja por cima da renda vermelha que a cobria, meu corpo tremia com essa sensação, Vitório era o primeiro homem que me tocava com essa intimidade toda.

Respirei fundo sentido seus dedos afastarem minha calcinha pro lado.

- Vitor.- solto um gemido quando ele acelera os movimentos em minha intimidade.

- Você é minha Lorena? - ele pergunta intensificando os movimentos em mim.

Balanço a cabeça confirmando, mas ele puxar meu cabelo obrigando a olhar pra ele.

- Só sua...

Meu corpo treme e é atingido por um orgasmo forte e intenso, Vitor me segura e eu me apoio nele. Nós olhamos e sorrimos juntos.

- Minha vez! - falo olhando para seu pau que ainda marcava na cueca, ele sorrir safado me encarando.


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