9- Especial

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Don

Eu estava irritado comigo e com todos que trabalhava pra mim, como assim a gente não fazia ideia de quem tinha levado meu filho? Como não tinha imagens, como isso escapou pelos os meus dedos. Como eu pude deixar isso acontecer.

Arremesso o abajur que estava do meu lado longe. Com raiva, com medo. Eu não posso perder meu filho. Larissa entra no escritório. Seus olhos estavam inchados, ela não dormia desde de ontem a noite. Já se fazia 24hrs que meu filho estava desaparecido, sem nenhum sinal. E ainda mas tem a porra do acidente, a gente não sabe nem se ele escapou vivo... quero nem pensar nessa possibilidade.

- nada?- ela perguntar, seus olhos já enchendo de lágrimas novamente - cadê o nosso filho Don?

Vou até ela a abraçando, ela me aperta. As lembranças do passado inundava minhas mente, imagino que ela também esteja relembrando isso.

As lembranças de Larissa em um colchão, apagada, sangrando, perdendo o nosso filho... o quanto foi difícil superar, o quanto sofremos. A gente não podia está passando por isso novamente.

-Eu vou encontrar ele, olha pra mim amor- ela me olha - Eu vou encontrar o nosso filho, bem, vivo!- enxugo suas lágrimas - Vai vê as meninas, preciso conversar com Dário e verônica.

Ela sai, me recomponho e chamo Dario e verônica. Eles entram em seguida.

- Me diga algo bom- peço. Dario joga uma pasta preta em cima da mesa. Abro a mesma porém fico sem entender.

- Por que tem um relatório do Mattia Fortana? Ele tá morto - falo sem entender - Jonathan e o pai dele se livraram dele

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- Por que tem um relatório do Mattia Fortana? Ele tá morto - falo sem entender - Jonathan e o pai dele se livraram dele.

- Continue olhando...- Verônica.

-essa é a mulher que matamos a uns dois anos atrás, ela estava perseguindo as meninas - Verônica diz

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-essa é a mulher que matamos a uns dois anos atrás, ela estava perseguindo as meninas - Verônica diz.

- Achávamos que ela era apenas uma doída, não falava coisa com coisa e o nosso erro foi não ter se aprofundado mas...- Dario.

- Esse é Vinícius, filho deles

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- Esse é Vinícius, filho deles...- Verônica diz.

- Dele?- pergunto- Mattia não tinha filho nenhum.

- Ele soube esconder bem a mulher grávida, o filho nasceu no dia que Jonathan matou Mattia.- Dario diz mostrando a data de nascimento - Por isso nunca ficamos sabendo da existência dele, Vinícius Fortana. A mãe, Patrícia Fortana, mudou o sobrenome dos dois, logo depois do ocorrido para Silva.

-Sim, mas pra onde esse Vinícius levou meu filho? Já descobriram o esconderijo, cadê meu filho!- eles não respondem. Jogo os papéis que estava encima da mesa longe e grito pra eles saírem e me deixarem sozinho.

Onde tá você filho.

Escuto uma agitação dos seguranças do lado de fora, pego minha arma e corro pra sala, encontrando apenas minha mulher e Beatrice na sala, Jonathan também estava armado, fui pro seu lado, ficando na frente da nossa família. A porta se abre.

E meu coração é preenchido por um alívio inexplicável, meus olhos enchem de lágrimas, agradeço a Deus imensamente, abaixo minha arma e encaro meu filho na minha frente.

- Oh meu Deus, meu filho, você... você tá ferido?- minha mulher se joga nos braços do nosso filho, me junto ao abraço, feliz, por meu filho está com vida. O sangue que estava em suas roupas não era dele, eu não queria sentir isso, mas me bateu uma pontada de orgulho, ele se livrou sozinho, do que quer que tenha se livrado.- você tá bem mesmo? Filho você tá ferido.- Vitório tinha cortes na barriga e na perna, fora os cortes no rosto.

- Eu tô bem mãe... eu tô bem- Vitório diz e força um sorriso, ele me olha, balanço a cabeça sorrindo, e espero que ele entenda o gesto, o quanto eu estou orgulhoso.

Escutamos barulhos na escada, olho na direção da mesma e minha filha vem correndo em direção ao irmão, o abraçando, sem se importar com a reclamação dele por causa dos machucados, mas não o impede de retribuir o abraço da irmã. Larissa vem até mim me abraçando de lado. Beijo o topo da sua cabeça.

Escuto um baque na escada, olhamos e Lorena estava sentada na ponta da escadaria aos prantos. Meu filho vai até ela se ajoelhando.

-Eu tô aqui pequena, eu tô aqui - eles então se abraçam.

Olho pra minha mulher, a mesma me olha de volta. Jonathan e Bea também nos olhava. A gente via a cena em silêncio, e ali não era meu filho consolando a prima. Lorena não chorava de felicidade por está vendo seu primo. O sentimento de primo já não existia mas.

E isso era errado...

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