- finalmente-

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Quar- 18/08/2023
         23:00
📍 São Paulo

     ENTRAMOS NO CARRO, ambos ansiosos pro que viria a seguir.

  Olho para o lado e nossos olhares se encontram. Enquanto ele dirige com uma mão, a outra aperta a minha perna como se tivesse controle sobre mim.

As mãos subindo de vagar pela minha coxa interna me deixa doida.

Finalmente chegamos na garagem do seu prédio.

As mãos na minha cintura enquanto sabíamos pelo elevador não me deixando fugir, tornavam as coisas ainda mais quentes.

Ele me olha de canto, e desvio o olhar sem jeito.

Meu coração chega erra uma batida, e eu balançava o corpo sobre os calcanhares nervosa.

Esse elevador não chega nunca?

Por que estamos fazendo isso? Uma foda pode ou não destruir nossa amizade, é botar muita coisa em jogo.

Ele se vira para mim, e por ele ser bem alto, tenho que subir muito a cabeça para olhá-lo.

Perco a linha de raciocínio.

A boca dele está tão beijável agora...

Suas mãos descem de vagar da minha cintura até minha bunda, e ele aperta me trazendo ainda para mais perto.

Seu coração batendo rápido contra o meu, me diz que não sou a única nervosa aqui.

Nossa troca de olhares e vacilos para nossas bocas é torturante.

Não aguentei mas tanto tempo, e agarrei o seu pescoço, vendo ele abaixando a cabeça, roçando nossos lábios.

-No sabes cuanto siento falta disso...

Diz contra minha boca e finalmente iniciando um beijo.

Um selinho no início me engana, achando que seria um beijo lento.

Mas foi desesperado. Com saudade.

Sua língua toca a minha vagarosamente, e eu permito que ele tenha posse de todo o meu corpo.

Fico na ponta dos pés aprofundando ainda mais o beijo.

Seus braços envolvem minhas coxas me suspendendo, automaticamente entrelaço minhas pernas sobre sua cintura.

A porta do elevador se abre, e separo o beijo ofegante por segundos para conferir se não havia ninguém.

Ele caminha comigo voltando aos beijos, e me prende contra a porta do próprio apartamento

Morde meu lábio inferior, e o jeito que ele aperta me bunda é indecente.

O beijo é desesperado e ele leva a mão sobre a maçanetas, adentrando o seu apartamento.

Fecha a porta com o pé, e sem enrolação caminha comigo pela escada, tropeçando algumas vezes e me encurralando pelo corrimão.

Os beijos vão descendo pelo meu maxilar e quando a ponta do seu nariz toca o meu pescoço, me arrepio inteira.

Chegamos ao seu quarto, eu passo a mão por dentro da sua camisa, arranhando seu abdomem e ele solta um grunhido contra o meu pescoço.

Subo sua camisa com dificuldade por estar prensada contra a parede, tendo a visão do seu corpo definido.

Ele me encara por segundos parecendo querer gravar cada parte do meu rosto.

- Muy....muy linda .

Ele diz baixinho.

𝐌𝐈𝐀 - Joaquín PiquerezOnde histórias criam vida. Descubra agora