03: Meu Irmão Gêmeo

53 7 8
                                    

Sakusa Kiyoomi está doente, não é idiota. O médico Miya Atsumu, tem segredos e descobrirá, alguma maneira, o loiro gostou dele. Ele pode não, ter mesmo porte físico, no entanto, tem a lábia e mesmo mundo seja distorcido não consiga ver o rosto direito do médico. Aquele homem dos olhos amarelos, estava preocupado e falando coisas estranhas, o calor aumentou de novo e a volta do calor.

— Você falhou em morrer duas vezes, foi ótimo Kiyoomi.

Atsumu sentou na cadeira, ao lado da cama e monitorou painel informações. Kiyoomi revirou os olhos, receber um elogio por estar vivo e péssimo, quando você está doença terminal. Ele tem poucas emoções sinceras, a interação com outras pessoas e difícil, aconteceu suficiente no dia, o deixou com dúvidas.

— Não fiz nada. — comentou Kiyoomi, sussurrado

— Eu posso fazer uma pergunta pessoal?

— Já está fazendo.

Kiyoomi riu, tentou quebra o gelo e a visão distorcida parou e o médico Atsumu olhou profundamente nos seus olhos. Ele sentiu frio na barriga, juraria podia ver sua alma engoliu a seco e seu olhar neutro, ficou curioso para saber a pergunta.

— É porque não vê motivo luta pela sua vida?

— Eu perdi tudo, desde fui diagnosticado aceitei o meu destino.

— Você deveria pensar oposto, preciso do seu desejo, viver Kiyoomi.

Kiyoomi não acredita nas palavras do médico, o desejo morrer fala mais alto e fingiu concorda. Ele conseguiu, acostuma calor insuportável e o médico Atsumu espera uma resposta e a situação vulnerável, queria ser exemplo de otimismo.

— Kiyoomi não quero perder, o meu tempo com um paciente desmotivado.

— Doutor Atsumu estou fazendo tudo por obrigação e não por desejo próprio, são leis do hospital — explicou Kiyoomi quase inaudível e respirou fundo, segurar lágrimas arderam os seus olhos — No dia você perder tudo, poderá me cobrar sobre ter motivação ou não, ninguém nunca me amou nem os meus pais.

— Você não sabe — retrucou Atsumu, parando na frente de Kiyoomi — O amor, não é dádiva, a destruição enlouquece até alma e melhor não ser amado então.

— Eu preferia, ter o meu coração destruído por alguém.

Kiyoomi não desejo o diagnóstico e a solidão, o vislumbre do coração destruído e sensacional. Ele espera, a morte de bom grato e pudesse mudar atitudes qual foi ensinando fazer ou agir diante da sociedade das flores, sairia da nobreza.

Kiyoomi viu Atsumu cruzar braços e fechou os olhos, sentado na cadeira.

— Você me lembra uma pessoa e pensa igualzinho, ele também tem marca de nascimento, parecida com suas pintas na testa. — disse Atsumu, sorrindo

E a primeira vez, Kiyoomi contemplou um sorriso amável do médico Atsumu e sentiu bochechas ficarem coradas, agradeceu por seus olhos estarem fechados. O calor insuportável, virou repentino conforto, o médico Atsumu tem que descansar e virou para lado oposto. Ele dormiria, até chegar hora do remédio.

***

Uns dias passaram, o tratamento experimental começou fazer efeito e o primeiro indício foi nos cabelos voltou crescer ao invés de cair, unhas fortaleceram e os seus olhos, brilham e os desmaios diminuíram. Kiyoomi está na cadeira de rodas, muito cedo para andar ou falar, está curado, não acredita nessa hipótese. Kiyoomi é cético, já ouviu falar da cura antes da morte. Ele não pode comer deseja, a sopa sem cor ou sabor mudou para o purê de batata amanteigado.

SEM SAÍDA | sakuatsuosasuna Onde histórias criam vida. Descubra agora