- Tenho notícias fresquinhas recém saídas do rabo do macaco! - Irin anunciou de modo animado, colocando a bandeja com o seu almoço em cima da mesa do refeitório do colegio. Ela havia avisado que iria se atrasar, por isso, já estávamos comendo quando ela chegou.
- Por que você tira sempre algo do bumbum de alguém nas suas frases? - Ally perguntou com uma careta enquanto retirava o canudo de sua caixinha de suco
-Por que sim. Ela explicou não explicando merda nenhuma enquanto pegava um punhado de batata frita no prato de Vero. - Não vamos nos desviar da fofoca. -Ela se inclinou na mesa e involuntariamente me inclinei também, chegando mais perto dela. - O pai do Nop foi exonerado da polícia.
- O quê? - Vero perguntou alto demais (como sempre).
-Já pensou em procurar um Otorrinolaringologista? -Ally perguntou fazendo uma careta. Ela estava ao lado de Vero e provavelmente seus tímpanos foram os mais agredidos pela voz de Vero.
-O qué? Pra que?
- Para ver se você não está ficando surda! - Irin explicou a pergunta de Ally.
-Não estou. Fui ao otorrino semana passada e está tudo bem com o meu ouvido. - Ela respondeu mordendo o sanduíche de manteiga de amendoim com queijo e hambúrguer ao molho de limão, quer era o seu preferido. A mãe de Vero era um pouco viciada em programas culinários e sempre se sentia inspirada para criar na cozinha e sempre ousava nas misturas, Normani fez uma careta ao ver o molho escorrendo pelas mãos de Vero. Na familia de Vero, todos elevavam as cordas vocals à exaustão por falarem tão alto, e depois de anos de amizade, eu meio que me acostumei.
- Não importa, vamos continuar como assunto. - Irin respondeu com um abanar de mão - Eu estava saindo daquele banheiro perto da secretaria quando ouvi a senhora Byrnes chamando o Nop. Eu fingi que tinha um assunto a tratar com o diretor, os segui e ouvi quando a senhora Byrnes contou para o Nop que o pai dele havia sido exonerado e preso por corrupção e o liberou para ir para casa. -Ela recostou-se à cadeira - Bem feito pra ele! Agora quero ver o pai dele ficar acobertando as merdas que ele faz, não é Chancho? - Olhei para Rebecca que estava concentrada no celular desde que saiu da sala de aula.
- Becky.. - Eu chamei e ela pulou de susto, escondendo o celular com os olhos arregalados
-O-oi! - Ela respondeu com a voz fraca e eu estranhel aquela atitude.
- O que você estava vendo no celular, Chancho? - Irin perguntou com um sorriso insinuante no rosto.
-Nada. -Minha namorada deu a pior das respostas que uma pessoa que está escondendo alguma coisa pode dar. Ela estava mentindo!
-Estava vendo saliências, não é? - Irin continuou e o rosto de Rebecca ruborizou.
- Não estava fazendo isso, para de me difamar! - Ela respondeu com uma careta enquanto colocava o celular em cima da mesa,
- Não estou difamando porque sei que você pesquisa essas coisas, eu vi o seu histórico Rebecca Patrícia. - Ela sorriu largamente - Por falar nisso - Ela olhou para mim enquanto eu bebia meu suco - A pesquisa dela sobre sexo lésbico foi eficaz? - Normani e Vero
começaram a rir enquanto eu me afogava no suco.- CheeChee! - Rebecca exclamou enquanto eu só desejava a morte ardentemente.
-Que foi? - Irin perguntou enquanto eu me recuperava. - A gente já sabe que vocês transaram sábado passado. Suas burras, dava para ouvir tudinho! -Ela riu.
-Ainda bem que eu estava dormindo inocentemente... - Ally murmurou.
- Você estava desmaiada por causa do álcool, não tem nada de inocente nisso. - Eu a acusei numa tentativa de desviar o foco do assunto.
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Isso Seria Mais Um Clichê- FreenBecky
Fanfiction⚠️ NÃO É INTERSEXUAL ⚠️ COLEGIAL - ADAPTAÇÃO Como vou conquistar a garota que eu amo? A resposta é simples: infernizando ela