CAPÍTULO 57

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Oie Gays☹️ bom, então eu não tô muito animada pra continuar escrevendo sabe, não sei oque aconteceu...acho que só sou concluir essas duas fics que já estão em andamento no perfil e parar...também apareceu uma proposta do grupo do Wattpad Brasil, em ganhar com as fics, só que eu não quis pq vcs teriam que pagar pra lê, e mesmo que o dinheiro ajudasse por que eu sou uma adolescente que mora sozinha(não namoro/não sou casada..apenas nunca me dei bem com a minha mãe e meu pai morreu)...aí tudo indica que irei parar ❤️‍🩹

Eu sentia como se o mundo todo estivesse contra mim.

Não, não estou sendo exagerada, digo, talvez eu estivesse sendo um pouco, mas o fato era que eu me sentia oprimida por todas aquelas garotas que me acusavam injustamente de várias coisas das quais eu não tinha culpa nenhuma. As coisas começaram a ficar ruins quando Rebecca não me deixou ingerir uma gota sequer de álcool, afirmando que eu havia sido operada recentemente, mas o engraçado era que quando ela usou o meu corpinho no armário de vassouras, não pareceu muito preocupada com a minha saúde. Segundo, Normani, que com a ajuda das outras me acusava de ter escondido o fato de que estava morrendo, sendo que eu fiz aquilo com a melhor das intenções.

- E nós só soubemos de tudo quando depois que o transplante já havia sido feito. - Normani olhou de cara feia pra mim.

Ela nunca faltou um horário de visitas enquanto estava no hospital, mas eu tinha minhas dúvidas de seus motivos porque durante todo o tempo ela só resmungava sobre o fato de quase ter me perdido sem ao menos saber.

- Você é muito egoísta, Sarocha. - Irin franziu os olhos para mim.

Eu quase precisei ficar internada durante mais tempo no hospital por causa de Irin, que é uma troglodita que não classifica tapas ou empurrões como agressão, e se aproveitou do fato que eu estava indefesa e frágil para me bater e meu único paliativo para a dor era o fato de que ela fez aquilo enquanto reclamava com a voz embargada e deixou uma ou duas lágrimas caírem entre os tapas.

- Eu só queria poupar vocês. - Eu expliquei pela milésima vez desde a cirurgia, vendo Vero se levantar e sair do quarto com uma expressão zangada.

De todas as minhas amigas, Vero foi a que mais ficou abalada e irritada. Ela não havia me perdoado completamente por ter escondido aquilo dela. Disse que irmãs de alma não faziam aquele tipo de coisa e chorou durante horas junto ao leito do hospital.

-Gente, o importante é que ela está aqui com a gente... - Ally interveio. Ela reagiu mal por uns dois minutos, mas depois se acalmou. Desde a cirurgia, sempre que nos encontrávamos, ela fazia questão de ficar abraçada comigo por pelo menos cinco minutos e eu particularmente adorava aquilo.

- Para defender ela porque ela está errada! - Irin exclamou enquanto bebia um pouco de champanhe.

Depois de vários minutos tentando me defender
enquanto minha namorada só se preocupava em bebericar o champanhe, elas finalmente decidiram mudar de assunto.

- E então Ari, você está namorando alguém? - Rebecca perguntou evidente interesse na voz enquanto minha preocupação estava dividida entre minha namorada e o fato de Vero ainda não ter voltado para o quarto.

-Eu estive ocupada demais para pensar nisso - Minha amiga explicou segurando o filho adormecido no colo - Além disso, eu não sei se estou preparada para confiar em outra pessoa.

- Você não teve ninguém durante todos esses anos? - Normani perguntou e Ariana negou, meneando a cabeça.

- Amor, eu vou atrás da Vero. - Eu sussurrei no ouvido
de Rebecca e deixei um beijo em seus cabelos.

Isso Seria Mais Um Clichê- FreenBecky Onde histórias criam vida. Descubra agora