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Quando Azriel acordou, sua mão deslizou pelos lençóis, procurando aquela figura quente que tinha passado a noite inteira entremeada à ele

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Quando Azriel acordou, sua mão deslizou pelos lençóis, procurando aquela figura quente que tinha passado a noite inteira entremeada à ele.

Ele abriu os olhos, olhando para o lado. Theo não estava na cama. O macho se sentou, observando o cômodo silencioso demais. Theodosia também não estava no quarto.

Antes mesmo que pudesse perguntar, as sombras avisaram que Theo estava bem, apenas tinha saído para o desjejum no salão.

Ele se levantou, o corpo um pouco pesado enquanto seguia até o armário para buscar uma muda de roupas. Pegou uma toalha e passou para trás do biombo.

Azriel se lembrava de tudo.

Se lembrava de ter cantado com Theo no salão de baile, sentindo raiva e vontade de beija-lá ao mesmo tempo.

Se lembrava de quase terem sido pegos tentando roubar a Ladra do Caos, em que sua preocupação estava muito mais voltada para Theo do que para o objetivo que os fizera sair de Prythian.

Se lembrava de ter dançado com Theo na taberna. E de quase tê-la beijado. Se lembrava de como fora divertido, de como o sorriso dela aquecia seu corpo sempre tão gélido, de como vê-la dançar havia iluminado os cantos mais escuros da alma dele.

E, infelizmente, se lembrava dos corvos.

Aqueles corvos não eram um bom sinal.

Ele não sabia o que fazer, não sabia o que aqueles malditos pássaros queriam. Mas precisava se manter focado em sua missão. Precisavam roubar a Ladra do Caos naquele dia e partir logo em seguida.

Depois que se banhou, vestiu uma das roupas ridículas que Theodosia tinha escolhido para o fim de semana. Um gibão preto, todo adornado com linhas em dourado, repleto de ramos e vinhas. A camisa por baixo era branca, e as vestes não seriam tão ruins assim se os bordados dourados não fossem tão vibrantes.

Mas ainda nem tinha chegado no pior: as calças douradas que podiam ser vistas a um oceano de distância.

Queria até sentir raiva de Theo por ter escolhido aquelas roupas ridículas, mas se lembrou de como ela ficou ao vê-lo vestindo só a capa -ridícula- de plumas.

Ele deixou o quarto, percebendo que os guardas andavam de um lado para o outro, atentos a todos os convidados que cruzavam seu caminho. Com o leilão começando pela manhã do dia seguinte, eles estavam se preparando para possíveis invasões.

Só não sabiam que já haviam infiltrados na fortaleza desde a noite passada.

Quando Azriel chegou ao salão, seus olhos encontraram Theodosia com facilidade, as sobrancelhas do macho se arquearam um pouco com surpresa ao vê-la no palco.

Os convidados estavam distraídos, conversando e se divertindo, mas tinha uma quantidade considerável em silêncio, prestando atenção na fêmea sentada em uma cadeira no palco, tocando o alaúde com os dedos delicados.

 𝐅𝐈𝐑𝐄𝐁𝐈𝐑𝐃, acotar; azriel Onde histórias criam vida. Descubra agora