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De volta a Kenneth, Theodosia seguiu em passos largos pelos corredores da mansão de Nuriel

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De volta a Kenneth, Theodosia seguiu em passos largos pelos corredores da mansão de Nuriel. Já era tarde e o jantar tinha sido servido há um bom tempo, todos já estavam em seus devidos quartos, prontos para dormir.

Era bom saber que estava só pelo caminho e que ninguém estava por perto para ver o rastro de lágrimas em seu rosto. Ainda usava aquele vestido fino e branco, e se alguém a visse daquele jeito, descabelada, apenas de camisola e chorando... que impressão terrível passaria?

Ela bateu na porta algumas vezes, suavemente. Sua respiração estava ofegante, mas Theo tentava segurar o choro, mantendo os lábios trêmulos fechados.

— Theo? — Eris franziu levemente o cenho ao abrir a porta de seu quarto. Estava vestindo uma camisa de linho aberta e amassada, como se só a tivesse vestido para poder atender quem estava do lado de fora, e um calção de dormir marrom escuro.

Só então que Theodosi ouviu o choro do bebê que vinha do quarto. Seus olhos tremeluziram um pouco, os cílios ainda molhados.

— Theo — Eris chamou mais uma vez, preocupado. — O que aconteceu? Onde Lucien está? Ele é melhor que eu para...

— Não. Preciso de você agora — Theodosia soluçou, sua voz saindo esganiçada e um pouco alta demais. — Você sabe que preciso fazer o que tem que ser feito, sabe que tenho que cumprir com as minhas obrigações. Então, me diga que estou fazendo a coisa certa. Me diga que tudo isso que estou sentindo vai passar e que eu estou fazendo a coisa certa...

Parecia que o choro de Theo tinha incomodado o pequeno Perseu, que começou a chorar ainda mais alto, como se fosse uma competição.

Eris abriu um pouco mais a porta, se virando de frente para Selene, que estava dentro do quarto, balançando Perseu em seu colo de um lado para o outro, perto do berço do bebê.

O Vanserra olhou do filho para Theodosia por um instante, e então, decidiu: — Por que não damos um passeio?

— O que? — Theodosia conseguiu perguntar em meio ao choro.

— O balanço do carrinho ajuda Perseu a pegar no sono — explicou o irmão ao pegar o carrinho de bebê perto da porta e se aproximar da esposa.

Eris colocou o filho no carrinho, cobrindo o corpinho com uma mantinha antes de pegar um par de calças escuras de uma gaveta e vestir. Jogou uma túnica escura por cima da camisa antes de puxar uma capa do cabideiro.

Ele fez o carrinho passar pela porta e prendeu a capa pelos ombros de Theodosia, fazendo-a franzir o cenho.

— Não sinto frio, Eris.

— É, mas uma princesa que vai se casar em dois dias não pode vagabundear por aí usando camisola — reclamou ele, já seguindo pelo corredor, empurrando o carrinho.

 𝐅𝐈𝐑𝐄𝐁𝐈𝐑𝐃, acotar; azriel Onde histórias criam vida. Descubra agora