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As sombras aproveitaram a escuridão do cômodo de dormir para deixar as asas do illyriano e analisar o perímetro, vigiando o sono dos outros tripulantes

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As sombras aproveitaram a escuridão do cômodo de dormir para deixar as asas do illyriano e analisar o perímetro, vigiando o sono dos outros tripulantes.

Quando todos no andar já tinham adormecido, Azriel tocou o ombro de Theo, que fingia dormir na rede ao lado da dele, e os dois se levantaram, seguindo silenciosamente em direção ao corredor.

Azriel já tinha usado as sombras novamente nela e a fêmea estava muito mais disposta. Ele se certificaria de fazer isso mais vezes quando estivessem de volta à Corte Outonal.

E enquanto estava usando as sombras em Theo, ele começou a planejar melhor o que faria de volta em Prythian, no que tinha se decidido a fazer segundos antes de beijar Theodosia.

Precisava ver Ophelia. Precisava encontrar um jeito de salvar Theo.

Ele já não estava mais tão seguro da profecia ser falsa. E precisava ter certeza de que Theodosia ficaria à salvo, que estaria viva para governar a Corte Outonal, quando tudo aquilo chegasse ao fim.

Mesmo que para isso ele tenha que acabar se sacrificando sozinho.

Só Breu, sem Pássaro de Fogo.

Theodosia vestia calças escuras e uma camisa de mangas compridas branca. Seu cabelo estava preso em uma trança e havia uma espada em seu cinto, além das adagas em suas botas.

Os dois desceram para o andar dos itens encomendados, e Azriel usou as sombras para ocupar os vigias enquanto eles dois chegavam a última porta do corredor.

Sombras pequenas destrancaram a porta ao se enfiarem pela fechadura. Theo foi a primeira a entrar.

Ela parou no meio do cômodo, olhando com desconfiança para cada caixote, para cada mísera poeira no chão.

— O que foi? — Azriel perguntou, vendo-a balançar a cabeça em negação.

— Está fácil demais — respondeu ela, apoiando as mãos na cintura. — Fácil demais.

Ela tinha razão.

— Vamos pensar nisso quando já estivermos em Prythian, certo? — Azriel indicou a caixa da Assassina de Mundos. — Vamos logo com isso.

Theodosia suspirou, mas assentiu ao caminhar até a caixa e pega-lá, jogando o objeto dentro de sua bagagem de mãos.

As sombras se assomaram nas orelhas de Azriel.

Estão chegando. Estão chegando. Estão chegando.

— Tem gente vindo — Azriel avisou, e percebendo que Theodosia estava prestes a pegar a espada, ergueu a mão na direção dela. — Espere que estejam distraídos e suba.

— Não vou te deixar sozinho! — Theodosia rebateu, franzindo o cenho e se aproximando.

— Está tudo bem — respondeu ele, mas a ruiva não parecia muito convencida. — Eu tenho um plano.

 𝐅𝐈𝐑𝐄𝐁𝐈𝐑𝐃, acotar; azriel Onde histórias criam vida. Descubra agora