Capítulo 8

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♠ A Aposta ♠🔥
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Capitulo 8
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Claire Markov
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Ando para trás, não deixarei que me encoste, nunca mais. Ele tem o
sangue de meu tio nas mãos, minha única família. Fixo meu olhar em
seus olhos azuis que estão escuros, nenhum sinal de arrependimento irradia
deles, muito pelo contrário, a linha cruel de sua boca, os olhos semicerrados,
mostra claramente a sua raiva, estou com medo, mas não farei o que ele quer,
terá que me matar.
— Não se aproxime de mim.
O vejo aproximar-se ameaçador, enquanto anda em minha direção, retira as
luvas e as entrega para o homem que assim que as recolheu, saiu do aposento,
meus olhos ardem pelas lágrimas, não tenho para onde recuar mais, porém,
não me importo, lutarei contra ele até que me mate.
Seu corpo forte e enorme chega perto de mim, sua respiração alterada ecoa
em meus ouvidos como um anúncio do meu fim, não consigo ver seu rosto,
não ouso levantar a cabeça para olhá-lo, fixo em seu peito coberto pela
jaqueta de couro brilhante. Sua mão grande aperta o meu queixo e me
suspende, fazendo-me olhá-lo. Um soluço mudo de dor escapa da minha
garganta, minha frequência cardíaca aumenta, meu estômago se contrai e
pude sentir a bile chegar até a garganta.
— Deus! Vou morrer — esse é meu único pensamento nesse momento.
— Você não atentará contra a sua própria vida, porque sei que é incapaz de
fazê-lo e eu não vou te matar da forma convencional, você vai morrer nos
meus braços, na minha cama, debaixo de mim, porque vou te matar de foda.
Com essas palavras, largou meu queixo, enlaçou seu círculo de ferro formado
por um de seus braços em torno da minha cintura, puxou-me de encontro ao
seu corpo, enlaçou meus cabelos com a outra mãos e seus dedos puxaram as
raizes sensíveis , forçando a cabeça para trás. Minhas mãos empurravam em
vão o peito musculoso. Não consegui escapar da boca que descia sobre a
minha e me beijou com um ataque profundo e implacável. A ferocidade do
beijo me arrebatou completamente. Ele me devorava com uma fome brutal
revelando todo seu desejo. Senti sua masculinidade pétrea de encontro ao
meu corpo frágil.
Eu não conseguia lutar, mas eu precisava. Com toda a força que consegui
empregar, dobrei um dos meus joelhos e o acertei naquele membro rochoso,
ele soltou meus lábios e recuou um pouco. Não consegui acertá-lo em cheio,
mas só o fato de tê-lo pegado de surpresa, de ter conseguindo me livrar do
beijo, me deu coragem de lutar contra ele, comecei a empurrá-lo e á gritar
entre soluços de aflição.
— Mate-me de uma vez seu desgraçado, nunca vou ter nada com você, seu
assassino, não permitirei que me toque nunca mais.
Com uma fúria descomunal, ele agarrou-me nos braços e me puxou, me
fazendo segui-lo, eu por minha vez, me esperneei, gritei por socorro, tentei
me soltar, mas tudo era inútil. Chegamos até a suíte do clube, ele abriu a
porta passando o pulso pelo painel, já não tinha mais forças, porém não
desistirei.
Ele praticamente me lançou na cama, em rebeldia me levantei e tentei sair, no
entanto, ele me segurou e com violência me virou de costas, arrancou às
minhas calças rasgando-a tamanho era força que ele aplicou para tirá-la. Eu
gritei e supliquei.
— Não, me deixa em paz!
Contudo ele não me deu a mínima atenção e mais uma vez me possuiu com
violência.
No final do ato, suas mãos grandes pousam em meus ombros e me fazerem
virar de frente para ele, não resisti, como uma boneca, me virei com os olhos
fechados. Sinto seus dedos passearem em meu rosto, ele afastou meus
cabelos que estavam agarrados em meu rosto, misturados a lágrimas e suor.
— Abra os olhos — ordenou.
Não desobedeci, abri os olhos lentamente, me deparei com o par de olhos
mais temível, eram lindos, porém, os mais cruéis que já vi em minha vida.
— Machuquei você? — ele perguntou com uma voz rouca e baixa.
— Sim — respondi em um fio de voz.
— Vai continuar me desafiando para que eu a machuque mais ainda?
Balanço a cabeça negativamente com pânico nos olhos. Ele segurou meu
queixo com violência.
— Quero uma resposta verbal — falou entredentes.
— Não! — respondi com um nó na garganta.
— Qual a primeira regra, linda esposa?
— Não devo lhe negar nada.
— Exato! Temos um progresso aqui.
Ele me soltou e saiu de cima de mim, respirei aliviada. Ele andou e sentou-se
em uma poltrona.
— Amanhã vamos para a nossa casa — anunciou.
Fiquei alerta, não imaginei que teríamos uma casa. Ele continuou.
— Fica em uma região montanhosa, ao norte da Rússia, quase na fronteira
com a Finlândia — continuei quieta, não tinha o que falar. — Lá terá
algumas regras, você vai conhecê-las, tenho certeza que obedecerá a todas,
não queremos consequências, não é amor?
Continuei em silêncio. Assustei-me quando ele levantou-se bruscamente,
avançou sobre mim e me puxou nos braços me fazendo chegar próximo ao
seu rosto.
— Uma das regras, que você já deveria ter aprendido, é que deve responder
às minhas perguntas, sempre, entendeu?!
— Si-i-i-m!
— Boa garota!
Ao invés dele me soltar, dessa vez me trouxe para junto do seu corpo,
intensifiquei o choro, não queria fazer sexo com ele de novo, não aguentarei.
Ele pegou em minha mão e me fez sentir seu pau enorme e já duro dentro das
calças.
— Sente como você me deixa princesa?
— Sim.
— Quer senti-lo dentro de você de novo?
Eu queria gritar não, não e não mil vezes, porém, me lembrei da regra
número um, então para não tornar aquele ato pior do que já era, disse aquilo
que ele queria ouvir.
— Sim...
Aleksei deu um esboço de sorriso sarcástico, ele sabe que quero dizer o
contrário, no entanto, gosta de brincar com minha angústia e medo, com seu
humor sombrio, disse.
— Liberte-o princesa.
Por um momento fiquei confusa sobre o que ele estava falando, mas logo me
situei quando vi a minha frente, aquele volume enorme dentro das calças.
Com mãos trêmulas, abri o botão e em seguida desci o zíper. Deslizei as
calças, logo depois a cueca. Olhei para aquele membro ereto e engoli em
seco, era anatomia mais perfeita de um homem. O pênis era avantajado em
comprimento espessura, às veias salientes pulsavam no músculo avantajado.
A cabeça estava exposta e na ponta havia uma gotícula de um líquido
transparente, que provinha da abertura. Eu nunca havia visto um pênis tão
próximo assim.
Em pensar que tudo aquilo estava dentro de mim há alguns minutos atrás, de
maneira brutal, me fez vacilar, queria sair dali, ou pior, senti vontade de
arrancar aquele membro que me causa dor e sofrimento e jogar para os
cachorros comerem.
— Segura nele — Aleksei ordenou.
Levei um susto, não quero segurar naquilo, me afastei instintivamente para
trás, em pânico, a palavra NÃO se formando em minha garganta, e ela saiu,
baixa, porém, não o suficiente para os ouvidos atentos dele. Ouvi seu suspiro
forte e antes mesmo que eu soubesse o que iria acontecer, senti um tapa no
rosto e o gosto de sangue na boca.
Aleksei me pegou pelos cabelos e falou com ódio.
— Você gosta que lhe cause dor não é?
— Não, não, desculpa! — gritei apavorada.
— Tarde demais.
Aleksei, sem clemência, puxou minhas pernas para a beirada da cama e as
abriu, posicionou seu pênis em minha entrada e passou a cabeça algumas
vezes entre o meu clitóris e minha abertura, sem querer, aquilo que ele fez me
lubrificou, quando sentiu que era suficiente ele me penetrou em um golpe
duro e preciso, senti meu músculo alargar para ajustar-se ao tamanho dele e
isso me causava muita dor. Eu gritei e pedi para que ele parasse.
— Por favor, para! Está doendo.
O meu pedido o irritou mais ainda e sem nenhum carinho ou cuidado de novo
ele me possuiu.

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