🔥♠ A Aposta ♠🔥Capitulo 22
Katliny Matrov
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................Estou em minha Suite, Acabo de tomar um banho relaxante, preciso colocar as ideias em dia, preciso de destruir a operação deles por dentro, mais como? Essa é a pergunta que não quer calar, e fiquem calmos, eu não matei a droga da recepcionista, simplismente a mandei embora, foi muito bom, foram horas de sexo, e prazer incriveis, mais não passou disso, Puro Prazer. Meus pensamentos voltam ao lugar quando percebo que dimitri ainda não voltou!
Onde Diabos eles estão? Eu odeio atrassos! Eu odeio ter que esperar, drogaaa! Eu vou matar eles ah vou, após alguns minutos Ouço leves batidas na porta
-Salve Chefe
-Salve Imola, Qual foi o motivo do atraso?
-Senhora eu........
Não a deixo terminar, e dou um tapa em seu rosto.
-Nunca mais me faça esperar, sei bem reconheçer um servo leal, mais também posso acabar com a sua vida, em segundos, fui clara?
-Sim Chefe.
-A Familia liam está de Volta!
-Oquê? Patroa, isso é impossivel, Nós os matamos
-Pelos vistos o filho da Puta do Isac conseguiu escapar, e está escondido em uma das favelas daqui de São Paulo, precisamos Acha-lô!
-Dimitri, faça um trabalho completo, uma investigação completa, sinto cheiro de Traidor pelo Ar, Algúem da Bratva Trabalha com o Isac, Além do Ivan..
.Claire Markov
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Meus olhos estão fechados, mas não estou dormindo, ouço seus
movimentos pelo quarto. Queria que ele fosse embora logo, não quero
falar com ele e muito menos vê-lo.
Ouço-o aproximar-se da cama, tento respirar como se estivesse dormindo,
sinto o colchão afundar e seu rosto aproxima-se do meu, seus lábios quentes
encostam-se em minha bochecha em um beijo terno. Logo depois ele sai da
suíte. Ainda fico quieta, não sei se ele já foi mesmo, tenho medo dele voltar.
Fico atenta para ouvir qualquer coisa que denuncie se ele já deixou a
propriedade, mas é impossível, nenhum barulho externo atravessa as paredes
da mansão com todas as janelas fechadas.
Viro-me e reviro-me na cama, sinto o rastro de seu perfume sobre os lençóis,
passamos a tarde toda transando e em todas as vezes que me possuiu, senti
prazer, não consigo ser-lhe indiferente, meu corpo vibra a cada toque, me
condeno por isso, sinto-me imensamente culpada, eu não queria compartilhar
nada disso com ele, mas o poder que exerce sobre meu corpo e algo inegável
e contradiz meus sentimentos por ele. Não sinto nada, a não ser rancor e
medo. O acho um homem bonito, sedutor, quente e seu perfume másculo me
deixa entorpecida, mas ao mesmo tempo, o quero longe de mim. Muitas
vezes desejo que morra e me deixe em paz, contudo, também sinto desejo, eu
gosto de transar com ele, meus sentimentos estão em conflito com o que
compartilhamos no leito. Talvez seja pelo fato dele não ser mais violento
comigo, também pudera, eu não resisto, quando me procura, apenas faço o
que ele quer, sem nem ousar dizer o contrário.
Essa maneira carinhosa dele me tratar na cama está me deixando confusa,
perdida, o sexo ainda é vigoroso, intenso, porém, eu gosto assim, já me
acostumei com o jeito dele me possuir e isso me faz ficar envergonhada,
escondo meu rosto no travesseiro, me sinto uma traidora da memória do meu
tio. Esmurro o travesseiro em frustração, não posso sentir nada por ele, Deus!
Não me deixa sentir nada por ele. Lágrimas quentes molham o travesseiro,
anunciando toda a minha angústia.
Nunca em minha vida me senti tão sobrecarregada de emoções, todo meu ser
está completamente dirigido para um homem: Aleksei Markov. Eu o odeio,
preciso deixar isso em mente, seus métodos sádicos estão todos em seu ser,
basta eu não fazer o que ele quer e como quer, rapidamente se torna o
monstro que é.
Com a perspectiva que ele não voltaria durante uma semana, eu senti um
pouco de paz. Meus olhos pesaram, as lágrimas ainda banhavam as fronhas,
acabei caindo em um sono agitado, ainda em prantos.
Acordo com uma tremenda dor de cabeça, me sinto enjoada, há dias me sinto
assim, até antes do Aleksei ir para Moscou, mas não lhe disse nada, não
quero que ele saiba que tem uma grande chance de estar grávida e acredito
que não seja de pouco tempo, talvez dois meses. Falei que poderia ser dele o
problema por ainda não ter engravidado, somente para tirar toda sua
arrogância, mas acho que ele já conseguiu seu objetivo.
Suspiro com tristeza, eu queria muito sentir apego a essa criança, mas não
consigo, ele é como se fosse um parasita crescendo dentro de mim.
Tento abrir os olhos que estão inchados de chorar e isso me causa dor, o que
só adicionou o sofrimento em meu corpo, cabeça e coração. Nunca me senti
mais sozinha e isolada, quando ele está em casa, pelos menos não me sinto
tão só, apesar de não conversamos, pois adquiri uma postura de total
rendição, onde só falo quando me é dirigida à palavra, o que me desgasta, já
não tenho contato com ninguém, apenas com ele e isso me faz batalhar
internamente com meus sentimentos, o quero longe, mas ao menos tempo,
sinto sua falta quando não está por perto.
- Droga! - verbalizo em indignação. Tenho que soltar fogos de artifícios
por estar longe, isso sim.
Levanto-me rapidamente e uma tontura me faz sentar na cama, levo à mão a
cabeça, se não for uma gravidez, provavelmente estou doente com todos
esses sintomas estranhos. Deito-me novamente, um sentimento de impotência
apodera-se do meu coração, não tenho direito a nada, nem ao menos de
escolher ser mãe ou não. Balanço a cabeça de um lado para o outro, as
lágrimas querendo retornar, meus olhos ardem, as limpo, eu não sei por que
estou tão sentimental, essas lágrimas insistem em cair a todo o momento e
não quero mais, tenho que ser fria e tentar não demostrar o quanto estou
sofrendo.
Tento me levantar de novo, dessa vez calmamente, consigo não sentir
tonteira, mas a cabeça continua latejando e estômago revoltado. Vou até o
banheiro, contemplo minha imagem no espelho, meus olhos estão inchados,
nariz vermelho e escorrendo, pego lenço de nariz e o assuo, enxugo as
lágrimas. Junto os cabelos no alto da cabeça em um coque. Ligo o chuveiro,
já estou despida, então entro debaixo da água quente e tomo um banho
demorado, deixo que o jato quase escaldante leve embora o cheiro dele do
meu corpo. Senti-me melhor após a ducha.
Saio do chuveiro e embrulho-me em um roupão, volto para o quarto e
percebo que alguém deixou o desjejum. Os empregados pareciam fantasmas,
no entanto, sei que havia muitos, pois tudo ali funcionava perfeitamente.
Nesse mês que Aleksei ficou aqui, nós jantávamos na sala de jantar maior e
sempre éramos servidos por eles. Eu os ignorava, nem ousava olhá-los.
O cheiro da comida não me atraiu, apesar de ter tido a última refeição no
almoço do dia anterior, não estava com fome, no entanto, para ver se aquele
mal estar melhorava, sentei-me a mesa e comi um pão e um café quentinho.
Senti-me melhor. Levantei-me e fui ao closet, vesti-me de maneira casual,
roupas confortáveis. Usei peças íntimas, ele disse que só retornaria em uma
semana, então, me permiti não ser uma prostituta sempre pronta para lhe
servir na cama. Sinto um golpe no estômago, odeio essa situação, viver
isolada e ao bel prazer de um homem desumano, cruel e sádico. Ah! Isso é
pior que ser condenada à prisão perpétua.
Com raiva, ando em círculos pelo quarto, não tem muito o que se fazer,
talvez ler seja um passa tempo, mas a biblioteca tornou-se para mim um lugar
que não me trás boas memórias, não entro lá desde do dia que me bateu. Olho
através da janela, não nevava e o tempo estava até bonito, em breve a
primavera chegará. Talvez se me arriscasse a sair na varanda, sentir o vento
frio no rosto seria uma boa ou má ideia? Não sei, talvez ele saiba dessa minha
aventura, talvez não me importe.
Com determinação, segui até as portas de vidro e tentei abrir, ela
escorregaram facilmente, as soltei assustada, olhei em volta, será que
ousaria? Sim, eu ousaria. Escorreguei a porta e saí, meus pés descalços
pisaram no piso de madeira frio. Um vento gelado bateu em meu rosto, era
tão bom, dei um sorriso e me aproximei do parapeito, olhei para o horizonte e
senti a liberdade, não a liberdade para os Estados Unidos e longe do Aleksei,
mas a liberdade das câmeras, instruções e regras, talvez eu as tenha quebrado,
e realmente, naquele momento, não me importei.
Queria sair, pisar na neve, atravessar os grandes postões e ir embora. Fechei
os olhos e vislumbrei em pensamento essa possibilidade, com certeza ele me
acharia e me traria de volta, me puniria e tudo voltaria, mas sonhar é bom. O
ar fresco e limpo penetrava profundamente em meus pulmões, essa sensação
de liberdade me trazia a sanidade e a paz. Ele me machucou profundamente,
não só fisicamente, mas emocionalmente também, sou determinada e não irei
desistir, ele pode me quebrar, mas jamais me destruirá.
Voltei para o quarto com as energias renovadas, sairei todos os dias para a
varanda, acho que isso me ajudará a manter a minha autonomia. Fechei a
porta e suspirei fundo, olhei para a cama e o único lugar que gostaria de estar
naquele momento era ali. Deitei-me e senti o perfume da loção pós-barba
dele. Meu estômago embrulhou, peguei então as almofadas e travesseiros e
lancei longe. Deitei de barriga para cima, e fixei o olhar no teto, acabei
dormindo.
Acordo agitada, tive mais dos pesadelos que eram constantes, ouvia os gritos
do meu tio, a imagem do Ivan morto, Levantei-me com o corpo banhado em
suor. Olhei em volta, alguém trouxe comida, será que era o almoço? Não faço
a mínima ideia de quantas horas dormi. Segui para o banheiro e lavo o rosto
com água fria. Comerei algo para me sentir melhor.
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Logo à noite chega e meu primeiro dia sozinha acabou.
Os dias foram passando lentamente, todas as manhãs quando acordava, saia
para varanda e ficava pelo menos uma hora olhando para o nada, por sorte,
não nevava durante o dia e podia-se até ouvir o canto dos pássaros ao longe,
em breve a primavera chegará, ela já está dando os primeiros sinais.
Meu estado físico continua o mesmo, enjoo, sono, falta de apetite e
desânimo. Não me permito pensar nessa criança, talvez nem esteja grávida e
realmente gostaria de não estar.
- Como criar uma criança em um ambiente doente como esse? - arrepiei-
me só em imaginar.
Já se passaram três dias, daqui a dois dias ele retornará, odeio pensar que
minha pequena liberdade será tirada, mas ao mesmo tempo, quando ele está
em casa, a solidão diminuiu, ouço até vozes dos empregados ou dos
seguranças quando ele está dando ordens em russo. Eu gosto de ouvi-lo falar
russo, a língua tem um timbre bonito e ao mesmo tempo autoritário, combina
perfeitamente com Aleksei.
Decidi sair da suíte, andar pelos corredores da mansão talvez me distraísse e
desviasse meus pensamentos dele. A porta não estava trancada, já havia
reparado isso há dias, mas não queria me aventurar, no entanto, andar um
pouco fora da suíte seria bom, mesmo que fosse para olhar os objetos de arte
e quadros.
Caminhei pelo corredor longo, havia várias portas, provavelmente quartos,
não abro nenhuma. Cheguei a uma saleta grande, havia uma lareira e estava
acessa, assim como a da suíte, que sempre estava ligada para manter o
ambiente aconchegante e quentinho. Percebi que aquela lareira era diferente
da do quarto, lá era a gás, não tendo necessidade de colocar lenha, já a da
saleta era com toras de madeiras verdadeiras, o aroma da madeira queimando
era delicioso. Sentei-me no tapete felpudo em frente a ela e olhei o fogo
crepitando, as chamas consumindo a madeira, as reduzindo a cinzas.
Esfreguei as mãos uma na outra, marshmallows e chocolate cairiam bem
nesse momento.
Levantei-me e continuei minha exploração, desci as escadas, escutei vozes de
pessoas falando em russo, deve ser os empregados. Segui pra a área da
piscina, era tão linda, a água limpa e cristalina era um convite para um
mergulho. Aproximei-me da beirada e agachei-me, toquei a água com as
mãos, estava morna. Levantei-me e dobrei a bainha da calça, sentei-me e
mergulhei os pés na água. Balançava de um lado e do outro, fazendo
pequenas ondas, estava tão distraída que não percebi a presença de alguém
me observando, quase caio na água quando a voz forte, sofisticada e linda
atravessa meus ouvidos.
- Não quer entrar?
- Aleksei! - falo espantada.
- Cuidado pombinha, não quer cair - ele disse isso me segurando e me
fazendo levantar-se.
- Pensei que retornaria em uma semana.
- E esses eram meus planos, porém, um par de olhos verdes não me deixava
concentrar-me em nada e além do mais, preciso tirar essa dúvida hoje.
- Que dúvida?
- Trouxe seu teste de gravidez, quero que o faça agora.
Meu coração palpitou loucamente, Deus! A confirmação de que estou grávida
ou não se concretizará agora, não estava preparada para tal coisa.
- Vamos, dependendo do resultado, hoje mesmo irá para a torre ou não e
espero que esse teste seja positivo, princesinha.
Meu sangue gelou, nesse momento mais do que nunca desejo estar grávida.Ola Leitores, o proximo capitulo sai na sexta feira
Fiquem atentoss
Votem muito❤️❤️❤️❤️❤️
Oque vocês acham que vem a seguir? O final será bem Surpreendente ksksksks
Bjsss Até Sexta feira❤️
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A Aposta🔞
HorrorQual Atitude você tomaria Se fosse vendida ao Maior lider do trafico da história?