Capítulo 11

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🔥♠ A Aposta ♠🔥
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Capitulo 11
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Aleksei Markov
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Pego meu copo de vodka sobre a mesa, giro-o movendo algumas vezes e
dou um gole. Permaneço com o copo em uma das mãos e na outra meu
charuto. Levanto meus olhos mortais para Dimitri e meu pai que estão a
minha frente, eles se mostram nervosos, acho bom, quero respostas e eles me
darão, do contrário, alguém morrerá.
- Já pegaram o Ivan?
- Ainda não chefe - Dimitri fala. - Ele se escondeu muito bem, acredito
que se aliou a alguma organização inimiga.
- Dimitri, há dois dias que a porra do Ivan fugiu e você vem aqui com essa
desculpa esfarrapada que ele está muito bem escondido? - esbravejo.
Dimitri engole em seco, passa a mão na testa e fala.
- Chefe, estou com nossos melhores homens atrás dele, tenho certeza que o
pegaremos o quanto antes, mas ele foi esperto.
- Cala a boca Dimitri, você é a porcaria de um incompetente
Ouço minha irmã dizer já com os nervos a flor da pele
- Não quero desculpas, ele ameaçou a minha mulher e eu o quero para
ontem. -Acrescentei
- Aleksei, sei que a ameaça que ele fez a sua esposa é perigosa, mas é
impossível ele chegar perto dela para tentar alguma coisa, ela está bem
protegida - meu pai falou.
- Eu sei que ele jamais chegará perto dela, mas só pelo fato dele a ter
ameaçado, já me faz querer arrancar seu coração e jogar para os leões.
- Nós vamos pagá-lo.
- Dou 24 horas Dimitri, eu o quero, se não entregá-lo ao final desse prazo,
cabeças irão rolar.- Katliny diz já nervosaa
- Entendido chefe.
- Agora sai daqui.
Dimitri levantou-se e saiu imediatamente. Meu pai então, falou.
- Sabe que Dimitri é fiel e uma peça importante para a Bratva, não pode
matá-lo.
- Posso fazer o que quiser e você sabe disso, no entanto, sei dar valor a um
bom membro, lhe dei um prazo para que ele não titubeie em pegá-lo, isso sera um sinal de incompetência, e na bratva não toleramos incompetentes, e voce sabe que nesse negócio ninguém é insubstituível, Principalmente Você "Papaizinho"-Minha irmã diz olhando fixamente para meu pai
Solto uma Gargalhada estridente vendo a cara de medo do meu pai
- Chega de ameaças maninha vai acabar matando nosso Papai do coração
Vejo ela revirar os olhos, sinal de que ela não se importa nada com isso
-Temos assuntos mais importantes para tratar, terei novos brinquedos a minha disposição
- E quem seria?-Meu pai pergunta
- Te chamei aqui justamente para lhe dar uma missão, contacte nossos
Subordinados nos Estados Unidos, quero que encontre algumas pessoas.
- Quem são?
- Alguns rapazes. Aqui está à lista com os nomes, capture-os e os tragam
para a Rússia.
- Okay! E como vai o casamento? Sua esposa já engravidou?
- Provavelmente.
- Não tem certeza? Já está casado há duas semanas.
- Sabe que não sei dessas porras de mulher, a única coisa que faço é foder
com ela, então, já plantei a semente a muito tempo - dei um sorriso de lado.
- Vai foder com outras?
- Não, ela me satisfaz.
- Não acredito! Logo você que toda hora comia uma diferente.
- Por enquanto ela supre as minhas necessidades, não quero comer putas, as
deixo para você.
- Do jeito que te conheço, enjoará logo, ainda mais quando estiver grávida.
- Quando isso acontecer voltarei a ativa. Agora faz o que mandei, estamos
indo para casa hoje, quando tiverem capturados esses, me avisa
imediatamente.
- Posso saber por que quer essas pessoas?
- Coisa pessoal minha. Agora sai daqui.
Meu pai saiu e continuei fumando e bebendo.
Olhei a tela do computador, cada mensagem, cada imagem me deixa com
ódio, eu vou dar uma lição na Claire para ela nunca mais esquecer. Sei que
ela não respondia às mensagens, mas só o fato dela ter visualizado aquelas
imagens de nudes, mensagens obscenas de rapazes em seu Instagram, faz
meu sangue ferver. E pior de tudo, ela visualizou as mensagens dentro da
minha casa e com absoluta certeza nunca me falaria sobre aquilo.
Remexo-me na cadeira, aquele sentimento me incomoda, nunca me senti tão
possessivo em relação a uma mulher, estou até surpreso sobre mim mesmo,
há três dias longe de casa e em nenhum trepei com outras, não conseguia nem
sentir desejo por outras mulheres. De certo isso é algo passageiro, tenho
certeza que quando essa excitação passar, ela será apenas uma esposa
modelo, nada mais, contudo, naquele momento, não conseguia parar de
querê-la, mesmo estando com raiva dela.
Fico irritado, sei que estou no controle sobre ela, no entanto, admito que sua
beleza me deixa desnorteado, isso me enfraquece, ela já passou mais tempo
comigo do que qualquer outra mulher e isso lhe dar algum poder sobre mim,
claro que ela não sabe disso e jamais saberá, mas essa ânsia de tê-la, essa
dependência dela, tudo isso é novo para mim.
Quando o filho da puta do Ivan a ameaçou, meu instinto protetor ativou-se,
sei que as chances dele lhe fazer mal são ténues, mas ainda assim, é uma
ameaça e diante disso estremeço só de pensar ela nas mãos de um inimigo.
Aquele bastardo vai me pagar quando por as mãos nele.
Recostei-me em minha cadeira, saboreando meu charuto, a fumaça
perfumada preenchia o ar puro o contaminado. Isso parecia trazer calma ao
meu mundo. Calma? A palavra em si era ridícula, jamais existiu e existirá.
Meu mundo consiste em uma infinidade de coisas para se fazer, pessoas para
matar. Talvez ela apazigue todos os meus demônios. Ao pensar na minha
pequena trapaceira, minha libido desperta, meu pau já se contrai, três dias
sem fode-la. Levo a mão no meu pênis, o massageio, ele quer ser engolido
por aquela boceta apertada e macia como veludo.
"- Calma garotão, a gente vai está dentro dela hoje, mas antes ela precisa
ser punida."
-Dá pra parar de falar com teu pau na minha presença?-Katliny diz irritada como sempre
- Calma maninha você sabe que sempre será minha favorita
- Vai se foder e aproveita pra ver se eu estou lá na esquina
Solto outro Riso estridente que dessa vez ecoou por toda sala
Levanto-me e pego meu celular, ligo para o piloto do helicóptero.
- Estamos de partida daqui uma hora, prepare o helicóptero.
- Entendido chefe.
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Claire Markov
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Esses dias sem o Aleksei em casa estão sendo os melhores, já consigo
relaxar, pelo jeito ele não se importou pelo fato de eu ter usado o
computador, não apareceu e nem se manifestou de nenhuma forma, tenho
certeza que a essa altura ele sabe o que fiz. Talvez só tenha dito aquilo para
me assusta mesmo. Estou na suíte, o lugar que mais fico, peguei vários livros
para ler, mas confesso que não consigo me concentrar completamente, esses
dias não parei de pensar em ir embora, olhava através das janelas, parecia que
não havia ninguém por ali. Nunca via movimento. Dentro de casa é a mesma
coisa, os empregados parecem fantasmas, sei que estão em todos os lados,
mas não consigo vê-los, são muito discretos.
A neve continua intensa, neva todos os dias, e sair de casa pode ser uma
tarefa difícil, mas bem que gostaria de sentir a neve, o ar frio, seria melhor do
que ficar trancafiada como uma condenada.Talvez o seja, ele me faz uma
prisioneira do seus desejos egoístas, eu odeio isso, sei que errei por ter vindo
ao seu clube e trapacear, eu sentia que aquilo não acabaria bem. Uma lágrima
escorrega pelo meu rosto, sinto tanta falta do meu tio, não acredito que aquele
monstro tirou a vida dele de maneira tão cruel. Sinto náuseas, só de imaginar
que ele voltará e exigirá seus direitos de marido.
Marido! Aquele homem era tudo, menos meu marido, o vejo como um
carrasco, meu algoz e preciso ir embora antes que ele decida que não lhe
tenho mais serventia. Suspiro fundo, olho em volta, decido ir até a biblioteca,
entrarei no computador de novo, pelo menos é uma distração.
Levanto-me e vou até o closet, ele não está, então uso calcinhas, não vou
andar por aí sem uma, caso ele chegue à tiro rapidamente. Uso uma roupa de
moletom confortável. Abro a porta, olho para os lados do corredor, para ver
se não tem empregados, não os vejo, saio e sigo para a biblioteca.
O local estava escuro, não acendi as luzes, preferia a luz do dia, então, abro
as cortinas, contemplo a vista, é lindo de ver aquela imensidão branca. Dirijo-
me para o local onde está o computador, sento e abro o site do Instagram.
Tento me logar, mas não consigo, a mensagem diz que a conta não existe,
tento de novo, e de novo, nada. "- O que será que aconteceu?" - me
pergunto.
- Procurando alguma coisa?
Levanto-me assustadíssima, Deus! Meu coração vai à boca, é ele. Viro-me
em sua direção, ele está de pé perto do batente da porta, alto, imponente,
usava um terno e um sobretudo negro, nas mãos luvas. Noto também uma presença feminina do seu lado direito  não sei quem é mais me causa arrepios e muito medo Eu estava tão
assustada que fiquei paralisada, queria falar, mas nada saia nada.
Ele entrou no cômodo, passos lentos, tirando as luvas e o sobretudo, eu o
observava, precisava lhe explicar, mas a única coisa que saiu dos meus lábios
foram.
- Não ouvi você chegar.
- Sei ser discreto quando quero, assim posso pegar no flagrante uma esposa
desobediente.
- Aleksei, eu... eu...
Não conseguia, ele estava a centímetros de mim, seus olhos estavam focados
em meu rosto, sinto sua raiva, ele vai me punir.
- Vejo que não é capaz de seguir as instruções.
- Desculpa...
Senti sua mão em meu rosto, o tapa foi tão forte que me fez cair sobre as
prateleiras, alguns livros caíram. Antes mesmo de assimilar aquele ataque, ele
me pegou pelos braços e me jogou no chão, bati com tanta força que pensei
que perderia os sentidos.
- Que Porcaria é essa Aleksei? - Vejo uma mulher completamente atraente, linda, e impecável saindo da escuridão, Seus olhos são cruéis e iguais ao do Aleksei, Logo Presumo ser sua irmã
-Porque voce ta batendo nela?
-Não se mete nisso Katliny-Aleksei diz nervoso
-Não vou admitir que você faça essas merdas na minha presença, me respeita porra, e se ela estiver grávida?
Nunca vi alguém falar assim com Aleksei desde que o conheci, isso so me faz ter mais medo dessa mulher
Vejo Aleksei sair da Sala com muito odio nos olhos, de seguida ouço ela dizer:
Levante-se- Foi a ordem
Com muita dor e com lágrimas turvando meus olhos, espalmei as mãos no
chão e me estendi, minhas pernas estavam trêmulas de medo, mas não podia
cair de novo. Mantive a cabeça baixa, percebi ela aproximar-se, minha
respiração acelerou, eu não quero mais apanhar, então pedi.
- Por favor, não.
Sua mão pegou um punhado de cabelo e os puxou me fazendo olhá-
la. Logo de Seguida Ela me dá um Tapa, que me fez paralisar
- Você gosta de ver os pênis dos homens, isso te dar prazer?
Fiquei confusa sobre aquilo, sobre o que ela estava falando? Diante do meu
silêncio e em cólera ela gritou.
- Eu te fiz uma pergunta e quero uma resposta verbal.
Ela falava puxando ainda mais meu cabelo e me balançando de um lado para
o outro como se eu fosse uma boneca, eu não sabia o que responder, porém
precisava lhe dar uma resposta.
- Eu não sei...
- Não sabe, Ah não sabe? Oque te custa obedecer as regras e ser uma esposa padrão?
Fiquei sem resposta
Com isso, ela começou a me puxar pelos cabelos me fazendo andar, subimos
as escadas e chegamos à suíte, ela me lançou dentro do comodo e saiu, logo de seguida vejo Aleksei entrar, e sem demora ,me lançou sobre a cama, eu sentei
assustada, o vi despir-se, queria fazê-lo parar, mas o meu medo era maior, ele
ficou nu e veio para a minha direção, me pegou pelos braços e me faz olhar
para o pênis dele.
- É isso que gosta de ver no instagram.
Ele esfregava seu membro no meu rosto, eu não conseguia lutar, só chorava
com tamanha brutalidade. Ele se irritou mais ainda e me golpeou no rosto por
várias vezes, não satisfeito, ele me jogou no chão e me chutou algumas vezes
na costela. Não podia aguentar mais, fechei meus olhos e não conseguia os
abrir, no entanto, senti quando fui puxada do chão e jogada na cama, ele me
deu alguns tapas no rosto.
- É melhor não desmaiar, e nem gritar, não quero que a Katliny ouça e quero que sinta tudo.
Assim, ele rasgou as minhas roupas arrancando-as, quando ele deparou-se
com a calcinha falou.
- Você não segue as instruções e eu adoro isso, hoje aprenderá que sua
desobediência é um prazer para mim.
Com isso, ele arrancou a calcinha e abriu minhas pernas, não tinha forças
para mais nada, ele investiu o pênis e me violou de maneira brutal. Quando
terminou, saiu me deixando praticamente desacordada.
Algum tempo depois, consegui me mover, eu havia perdido os sentidos. A
realidade do que ele tinha feito veio a minha mente, as lágrimas salgadas
minaram meus olhos e escorreram pelo meu rosto machucado, levei as mãos
trêmulas aos lábios, senti que estavam inchados. Meu corpo parecia que foi
triturado. Tentei levantar, precisava sair, ir embora, era melhor morrer
congelada que ser assassinada por ele.
Com muita dificuldade, consegui sentar na beirada da cama, olhei em volta e
meu coração quase parou de bater ao me deparar com ele sentado em uma
poltrona, me observando com os olhos tão frios como um iceberg. O medo
voltou com força total. Ele levantou-se e eu automaticamente juntei as mãos
em súplicas, precisava que ele tivesse pelos menos um pouco de misericórdia.
- Não me machuque - pedia com um fio de voz.
Ele, com toda sua magnitude e frieza, ignorou meu pedido e me suspendeu
me trazendo para junto de seu rosto, murmurou.
- Aprenderá que me desobedecer foi seu maior erro, ficará na jaula para
pensar sobre sua conduta, as regras são feitas para serem seguidas a risca.
Ele me levou praticamente arrastada para um quarto, no centro do cômodo,
havia uma jaula, era pequena, a única posição que eu poderia ficar ali dentro
seria de cócoras ou deitada encolhida. Ele me jogou dentro da jaula, me
encolhi, Aleksei fechou a porta e lacrou com um cadeado. Uma luz muito
forte foi ligada, era impossível manter os olhos abertos, o holofote focava
toda sua luz branca sobre mim. Encolhi-me mais ainda, tentando proteger
meus olhos daquela claridade intensa.
Sem me olhar mais, ele afastou-se e saiu, me deixando, machucada,
humilhada e nua. Só me restava chorar e chorar a minha sorte. Não tenho um
marido, mas um monstro.

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