Início do pesadelo

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🔥♠ A Aposta ♠🔥
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Katliny Markov
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São onze e meia da noite, e as ruas de São paulo estão mais Agitadas que nunca, Olho pro lado e vejo minha cachorrinha fiel, Imola não vou negar que ela é Gostosa pra Cacete mas continuarei a fingir que não vejo o jeito que ela olha pra mim..... Ksksksks
Não quero ter que machuca lá, sei reconhecer uma boa cachorrinha leal, e enquanto ela me servir com lealdade eu não a matarei
derrepente o meu celular toca, afff é o Aleksei esse idiota não vive sem mim

-Meu anjo demoníaco
-Para de gracinhas Aleksei, What do you want?
-I'm worried, and I'm thinking about coming to Brazil to be able to protect you. Isaac is completely crazy.
-E você acha que não sei disso? Eu não preciso que nenhum homem me proteja e não se fala mais nisso.
-Como está a Vadiazinha da claire?
-Bem, e grávida
-Finalmente o teu pênis resolveu funcionar
-Me respeita Katliny!
-Hahahaha, Como queiras, Chefinho eu estava aqui a pensar, será que ele se aliou com a desequilibrada da tua ex mulher? a Gabri...
-Não fala o nome dessa Vadia imunda!
-Calma Aleksei, hahaha, é só uma possibilidade, mas iremos ter todas as respostas para as nossas perguntas hoje!
-Espero que sim, Adeus
-Adeus!

Hahahahaha, ouço gargalhadas estridentes da imola
-oque é que você está rindo?
-É irónica a forma que a Gabriela é louca pelo Aleksei, por ele ela mata e morre.
-Sinceramente falando o meu irmão tem lá os seus encantos
-Sexuais?
-Hmmm será? Pensando bem, ele deve ter fodido muito bem ela

Caímos na gargalhada, Mas não temos nem tempo de nos recompor, quando Dimitri para o carro bem a frente do Club of perdition, esse clube é de um velho amigo e um dos membrosda Bratva, Alexandre ele é o único que me trara respostas, nada acontece nessa cidade antes que passe por ele, e para o bem dele é melhor que ele não esteja envolvido, e muito menos esteja aliado a aqueles filhos da puta caso contrário terei carne humana fresquinha para o jantar...
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Claire Markov
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As dores do parto são insuportáveis, me contorcia na cama e sentia minha
vagina alargar cada vez que vinha uma contração. A parteira me
mandava fazer força, eu queria que saísse logo e ao mesmo tempo não, ele
vai matar meu bebê, não suportarei isso. Grito empurrando, meu corpo
banhado de suor, o bebê está vindo ao mundo. Em um último empurrão, ela
nasce, chorando e gritando para o mundo que quer viver. Olho para o
Aleksei, que está do meu lado, a parteira entrega a criança para ele. Eu grito,
ele a afasta de mim, estendo os meus braços a pedindo, mas ele é inflexível, a
leva para sempre.
- Nãaaaoooooooo...
Acordo muito assustada, o corpo tremulo, banhado em suor, deslizo a mão
em minha barriga e a aninho. Foi um pesadelo, mas parecia tão real, meu
coração estava acelerado, Deus! Como suportarei isso? Levanto-me e sigo
para o banheiro, jogo água fria no rosto, olho minha imagem no espelho,
estou acabada, meus olhos estão fundos, sem brilho, pareço um zumbi.
Aleksei é um monstro e está me destruindo aos poucos, não tenho mais vida,
a cada dia minhas forças se esvaem, peço a Deus que me leve junto com a
minha filha, só assim terei paz.
Volto para o quarto, olho para a cama em desalinho e lembro o que fizemos
ontem à noite, sinto-me constrangida e meu rosto queima, eu sou uma
máquina de sexo, só de pensar já sinto desejo. Isso é constrangedor e
degradante.
Ouço uma batida na porta e a parteira entra trazendo meu café da manhã.
- Bom dia, Sra. Markov.
- Bom dia!
- Trouxe seu café da manhã e as vitaminas.
- Vitaminas?
- Sim, é bom para a senhora e o bebê.
Aproximei-me da mesa e sentei, a mulher me serviu, peguei as vitaminas e
coloquei na boca as engolindo, em seguida comi apenas frutas. A mulher se
mantinha de pé, sempre com um ar gentil. Precisava ganhar a confiança dela,
para isso vou sondá-la, a convidei para me acompanhar no dejejum.
- Sente-se, adoraria que me acompanhasse.
- Não me é permitido, senhora, apenas estou aqui para cuidar de sua pessoa,
além do mais, já tomei meu café da manhã.
- Hum!
Droga! Esses empregados são muito difíceis, parecem andróides, talvez o
sejam, mas preciso puxar conversa, ela é americana como eu, então vou
começar por aí.
- É americana, certo?
- Sim.
- De que estado?
- Nasci no Colorado.
- O que a trouxe para Rússia?
- Um amor, sou casada com um russo.
- Está há quanto tempo aqui?
- 30 anos.
- Oh! Longo tempo.
- Sim.
Parei de falar um pouco e pensei sobre a próxima pergunta, quero saber qual
o grau de ligação dela com a Bratva.
- Você sabe que meu marido é chefe da Bratva - não foi uma pergunta.
- Sim, meu marido é um dos subchefes.
Desanimei, ela é tão envolvida nisso quanto qualquer um. Será difícil
convencê-la de alguma coisa, pelo pouco que vi, a lealdade é algo muito
importante nesse negócio. De qualquer maneira continuarei lhe fazendo
perguntas, parece que ela não tem problemas em responder.
- Você tem alguma formação para fazer partos?
- Sou Doula (mulher que serve) com certificação, faço os partos das
mulheres da Bratva a anos.
- As mulheres da Bratva não vão ao médico?
- Não as mulheres dos chefes, não é permitido que ninguém as toque, a não
ser pessoas designada para isso.
- Isso é tão medieval.
- Sei que é difícil para uma moça criada na América entender isso, mas as
mulheres da Bratva precisam ser protegidas, claro que a Bratva tem médicos
caso precise e até hospitais da própria organização, porém, só são usados se
for extremamente necessário, do contrário, nós mesmo que cuidamos.
- E para saber o sexo do bebê? Ultrassom, essas coisas.
- Se o chefe não lhe permitiu fazer esses procedimentos, então não fará.
- Mas preciso saber o sexo do bebê - falei já nervosa.
- Não se martirize senhora, é melhor não saber antes.
- Você sabe o que acontecerá com o bebê caso for menina? - falei com o
coração apertado.
- Sim.
- E você concorda com isso? - perguntei indignada.
- Não estou aqui para concordar ou discordar de alguma coisa.
- Mas você é americana, deveria me entender.
- Sou um membro da Bratva, senhora, designada para cuidar do seu bem
estar e farei somente isso.
Ela não irá me ajudar, ninguém na verdade, todos fazem exatamente o que ele
quer. Baixei minha cabeça desanimada e triste, a mulher voltou a falar com
voz doce.
- Não fique assim, apenas deixe os meses passarem, tente não pensar sobre
isso, estou aqui para ajudá-la em que precisar.
- Não consigo, estou ficando louca.
- Após o café da manhã, prepararei um banho de banheira com sais
relaxantes, será bom e a deixará mais calma.
- Tentarei, obrigada Rose.
A mulher se afastou e entrou no banheiro, terminei de comer, levantei-me e
deitei na cama. Essa manhã não enjoei tanto, talvez comer ajude afinal.
Alguns minutos depois, Rose voltou e me chamou.
- Seu banho está pronto.
Sem muita vontade, segui para o banheiro, entrei na banheira que estava
perfumada e quentinha. Fiquei algum tempo ali, realmente consegui relaxar.
Após o banho ficamos conversando sobre vários assuntos.
Os dias foram passando e Rose estava me ajudando bastante a passar pela
gravidez, ela era responsável por todas as minhas refeições e vitaminas,
media minha pressão e fazia massagem relaxante em meu corpo. Tornamo-
nos amigas, ela era uma boa pessoa. Somente não se encontrava presente
quando Aleksei estava comigo, ele às vezes não ficava na mansão por dias,
mas sempre que podia ficava comigo e claro, sempre com muito sexo.
Uma manhã, decidi pedir ajuda a Rose para fazer uma das simpatias que li na
internet, para saber o sexo do bebê, ela protestou.
- Para quê? Esses testes não são confiáveis e além do mais, só a deixará
mais ansiosa e nervosa.
- Por favor, Rose, preciso tirar esse peso de mim, talvez se for menina eu
consiga me acostumar com seu destino.
- A senhora é teimosa.
- Por favor - falei suplicante.
- Tudo bem, se quer fazer a ajudarei, mas não quero que pare de comer ou
fique triste pelos cantos por conta disso.
- Prometo.
- Então, o que quer que faça?
- Tem uma simpatia da colher e do garfo, você esconde uma colher
embaixo de uma almofada e um garfo embaixo de outro, eu escolho uma
delas para sentar em cima, se sentar em uma colher é menina, se no garfo um
menino.
- Tudo bem, vai para o banheiro, quando terminar te chamo.
Fui para o banheiro animada, pode até ser que o resultado não seja o certo,
mas pelo menos me reconfortará de alguma forma. Alguns minutos depois,
Rose me chamou.
- Está aí, escolhe uma.
Olhei para as almofadas, as duais eram iguais, um instinto me fez escolher a
da direita, sentei nela. Rose me olhou seriamente, eu já sabia o que era,
levantei-me e ela tirou a colher. Meus olhos encheram-se de lágrimas, ela
chamou minha atenção.
- Disse que não ficaria triste.
Enxuguei a lágrima que escorreu, coloquei um sorriso no rosto e falei.
- Talvez seja falso o resultado, esse não é eficaz, vamos fazer outro.
- Senhora, isso só servirá para deixá-la mais preocupada.
Suspirei profundamente, ela tem razão, não tem como saber, só na hora de
nascer. Acabei por decidir me deitar um pouco e comuniquei isso para a
Rose.
- Vou me deitar, você pode ir, ficarei bem.
- Sra. Markov, não queria lhe falar isso para não dar esperanças, mas com a
experiência que tenho em cuidar das mulheres da Bratva e principalmente de
saber sobre as leis da irmandade te digo: Ele não matará a criança se for uma
menina.
- Como você pode afirmar isso? Ele nunca disse o contrário.
- Apenas confia no que lhe falo, ele gosta da senhora, por esse motivo não a
matará também junto com a criança, porque seria esse seu destino.
- Então ele terá que me matar, não viverei com ele se assassinar a minha
filha - gritei.
- Não fique alarmada, quando sua barriga estiver maior, saberei te dizer
qual será o sexo, raramente erro.
- Faria isso por mim?
- Sim, farei.
- Obrigada.
- Agora descanse.
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Dois meses depois
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Já estava com quatro meses, segundo a Rose, minha barriga se mostrava,
consegui até sentir o bebê. O inverno já havia passado e estávamos no auge
da primavera. Aleksei me deixava passear nos jardins, sempre com a Rose na
minha cola, estávamos justamente sentadas em um dos bancos.
- Rose, você já consegue perceber o sexo do bebê? A barriga já aparece.
- Eu observei sua barriga esses dias, e pelo formato parece ser um menino.
Suspirei com alívio.
- Tem certeza?
- Não tenho, mas pela minha experiência com grávidas, é muito difícil eu
errar, porém deixa a barriga crescer mais um pouco para ter certeza.
- Obrigada Rose.
Apesar dela me falar que tem uma chance de ser menino, eu ainda tinha
dúvidas, alguma coisa me dizia que é menina e nada me fazia mudar de ideia,
porém, agora fiquei com a sensação que pode ser menino.
Estava em dúvida e confusa, se não fosse a Rose, acho que já teria
enlouquecido.
Mais um mês se passou

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