Caminhávamos de volta para casa, com o sol alto, e o clima não favorável para isso. O ar batia, mas era inútil com o vento estando extremamente quente.
A temperatura conseguiu alcançar a 40 graus essa semana inteira. Para variar um pouco, estávamos com camisetas brancas.
Seus dedos entrelaçados ao meu e sua respiração ofegante devido a fadiga que ganhamos.
O olhei para ele, seu cabelo grudado na testa que já planejava cortar em live, estava escorrendo o suor. Sua camiseta junta a seu peito e marcando seu corpo até molhada.
Não fiquei diferente com essa caminhada, e já passava do meio dia.
A indispensável garrafinha de água azul em minha mão era a única coisa mais gelada ali que coloquei em seu rosto, tocando devagar para se sentir melhor.— Ah... muito bom. – diz cansado. — Você vai beber? – neguei.
Por alguns instantes parou na calçada abrindo a garrafa e tomando de uma vez.
— Cuidado ficar passando mal com o tanto de água que você tá tomando... – o olhei juntando as sobrancelhas e sorrindo.
— Você que não toma água direito. Tem que tomar! – me chama a atenção.
Realmente, mas nesse verão tem sido propício para isso.
O ar um pouco menos quente do supermercado nos fez ficar lá andando de um lado para o outro sem querer sair e encarar o dia.Ele carrega algumas sacolas com vários sorvetes e águas saborizadas que comprou, porque o "estoque" de anteontem já até acabou.
Não tinha muita vontade de nem comer de verdade, jantar certo e regrado pela academia estava sendo um verdadeiro terror.
Ele suspira cansado parado na sombra debaixo de uma grande árvore ipê branco que está florida.
— Amor... divide comigo as sacolas... – peguei da sua mão três delas.
— Por quê? Eu posso levar pra você, linda. – sorrio.
— Por quê... quem chegar primeiro... ganha um banho gelado primeiro! – falei empolgada.
— Ah não S/n... quer mesmo apostar corrida? – me pergunta e respondo com o olhar afirmativo na subida das sobrancelhas.
Ele me olha virando o rosto para o lado e estreita os olhos sorrindo.
Começamos a correr por quase um quarteirão inteiro enorme que fica os prédios.O vento parece arder o rosto, tirando o cabelo do rosto o levando para trás.
Parei em frente ao prédio para subir ao seu lado apoiando as mãos no joelho ofegante e rindo ao mesmo tempo.— A gente tá velho pra isso... – me diz rindo.
Definitivamente eu estou velha para isso. Ele está tranquilo apenas rindo um pouco, cansado.
Assim que entramos na casa, deixo as sacolas no chão e saio correndo para o banheiro.
— Tá maluca? Assim não é justo! – ouço ele gritar de longe.
— Eu avisei que quem chegasse primeiro, ia tomar banho primeiro... – respondi no mesmo tempo.
— Amor, eu tô morrendo de calor, mano! – diz.
Sua voz fica mais alta e audível ao chegar no corredor e abrir a porta enquanto estou no box já com a água gelada caindo sobre o corpo.
— Ganhei de você! Já já eu saio... – ele joga a camiseta por cima do vidro me assustando.
— Que isso? Pra que essa camiseta? – pergunto entre risos.
Ele ri. — Chata! – fecha a porta saindo.
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Imagines de delírios da noite
Fanficimagines que escrevo aleatoriamente. escrevo por diversão e porquê gosto de explorar minha mente. contém conteúdo sexual, abuso de álcool e drogas e alguns palavrões. personagens fem geralmente. vivo postando, repostando e atualizando por aqui.