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Sábado, 10:34...
Priscila!
- Obrigado- agradeci o L7, que tinha me ajudado a colocar todas as compras na cozinha.
- Foi nada, não- coçou a nuca.
- Pode ficar a vontade, eu vou ir fazer a comida- sorri amarelo.
- Eu preciso voltar pra boca- olhou o relógio de pulso- fé aí, Priscila!- acenou, já saindo pela porta.
Suspirei, começando a tirar as coisas da sacola.
Aumentei o fogo da carne, vendo que ela já estava quase assada e comecei a fazer as outras coisas.
Fiz carne assada, farofa, maionese, arroz, feijão e batata frita. De sobremesa, um bolo gelado de prestígio.
- Aí, já pode subir pro almoço? É meio dia já, a galera tá varada de fome- Luiz resmungou assim que atendi o telefone.
- Mais uns 40 minutos e vocês já podem vim- revirei os olhos- tragam as bebidas, eu não comprei!- e desliguei o telefone.
Deixei as comidas no fogão e subi pra tomar um banho.
Lavei meu cabelo calmamente, esfoliando minha pele e escovando os dentes em seguida.
Quando saí do banho, coloquei um vestido justinho vermelho e calcei minhas havaianas branca, passando o secador no cabelo rapidinho.
De cabelo já seco, passei meu perfume e desci as escadas novamente pra arrumar a mesa antes dos meninos chegarem.
- Cheguei- ouvi a voz do Luiz na sala, enquanto eu colocava os copos na mesa.
- Quer ajuda?- ouvi a voz do L7, oq me fez levantar a cabeça.
Ele colocava uma garrafa de refrigerante e quatro fardos de cerveja na geladeira.
- Me ajuda a pegar os pratos, eu não alcanço- sorri amarelo, apontando pro armário.
Ele riu, puxando os pratos e colocando em cima da mesa.
- Só isso?- ele arqueou uma sobrancelha, se aproximando de mim.
- Sim- balancei a cabeça.
- Firmeza, qualquer coisa tu chama- ele recuou, se afastando e saindo da cozinha.
Mordi o lábio, enquanto colocava as travessas na mesa.
- Aí, falou com a tua irmã hoje? Ela queria saber se tu já achou um lugar pro salão e pá- Novinho apareceu na minha frente, enquanto eu separava os talheres.
- Já cansou de me ter na sua casa?- brinquei.
- Que nada, eu adoro ter uma empregada limpando e cozinhando pra mim- deu um sorriso sincero, roubando uma batata da travessa.
Dei dedo pra ele.
- Qual é a do seu amigo?- larguei os talheres, cochichando enquanto encarava o Luiz.
Ele fez cara de desentendido, mas logo estalou a língua e sorriu.
- O L7? Ele tá afim de você- sorriu, encostado na pia.
- Ele tá é afim de me comer- ri fraco.
- Cunhadinha, com todo respeito, isso ele já conseguiu! Essa parada que ele sente por você, já passou do desejo sexual- balançou a cabeça.
- Seu amigo não quer nada sério! Aliás, eu fiquei sabendo que ele saiu do baile ontem com uma loira- carrei os olhos pro Luiz.
- Ele queria terminar a noite contigo, mas tu negou voz- arqueou uma sobrancelha.
- Luiz, vai logo chamar seus amigos pra comer- revirei os olhos, desconversando.
...
