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Meta de comentários: 10Sábado, 15:00...
L7!
Aí, mordi a língua legal quando experimentei a comida da Priscila! Pensei que ela não sabia fritar nem ovo, nem botei fé quando o Luiz falou que ela ia fazer a comida mas, caralho, ela deu aulas!
Tava boazona mermo.
- Cadê tua cunhada, Novinho?- o Sabonete perguntou, oq me fez encarar ele.
- Te interessa, não- Novinho negou, jogando a fumaça pro ar.
- E tu tá querendo saber pq, Sabonete? Vai querer morrer como talarico?- cruzei os braços.
Ele me olhou assustado.
- Eu não sabia que ela era casada- sorriu amarelo.
- Agora já sabe- arqueei uma sobrancelha.
Os outros meninos riram de dentro da piscina, olhando o Sabonete correr pra fora da casa.
- Pq tu não assume logo ela, carai?- Novinho me encarou, jogando mais fumaça pro ar.
Olhei pros meninos, me certificando de que eles não ouviam a nossa conversa antes de responder.
- Ela não quer- dei um gole na minha cerveja, suspirando.
Fiz careta ao me recordar que ela não me olhou durante o almoço inteiro, fingindo que na cozinha só tava ela e os outros meninos.
Me ignorou legal!
- Quem disse?- ele arqueou uma sobrancelha.
- Os atos dela nos últimos dias, deixaram isso bem claro- sorri falso.
- Eu conversei com ela hoje de manhã, ela disse que se afastou pq teve a impressão que você só queria comer ela- Luiz deu de ombros.
- Mas era isso mermo!- encarei ele.
- Tu ainda quer só isso?- me olhou desconfiado.
Suspirei.
- Não- fui sincero- eu acho que me apeguei um pouco nela, tá ligado? Acho que se eu assumisse ela como minha mulher, conseguia ficar só com ela numa boa, sem vacilar- dei um gole na minha cerveja, pensando.
- Não é pra mim que você tem que falar isso- sorriu- ela tá lá em cima, no quarto de hóspedes.
Encarei ele por alguns segundos e suspirei, criando coragem pra me levantar.
- Aí, vai na cozinha? Traz uma breja pra mim- ouvi a voz do Gilete.
Ignorei ele e entrei na cozinha, cortando um pedaço daquele bolo que tava gostosão antes de subir as escadas com o prato na mão.
Respirei fundo antes de bater na porta do quarto, que parecia estar trancada.
- Pode entrar- ouvi a voz dela de dentro do quarto.
- Vim trazer bolo- mostrei o prato
Ela arqueou a sobrancelha, ainda deitada de bruços na cama.
- Pq?- me olhou desconfiada, dando pause na TV antes de sentar na cama.
- Na verdade, eu queria falar contigo- me embaralhei nas palavras, oq fez ela rir.
- Pode falar, estou ouvindo- cruzou os braços, me olhando.
Sentei na cama e puxei ela pro meu colo, dando um pedaço de bolo na boca dela.
- Esse bolo tá bonzão- levei um pedaço até a minha boca.
Ela gargalhou, me olhando.
- Você subiu aqui só pra isso?- zombou, limpando o chocolate que ficou no canto da boca dela.
Suspirei e coloquei o prato de lado, encarando ela.
- Priscila, eu tô vidrado em você- segurei a nuca dela com uma mão e a cintura com a outra, encarando ela nos olhos.
- L7, oq você pode me proporcionar, eu não estou interessada- torceu a boca- eu não quero ficar com uma pessoa que tá comigo hoje e amanhã tá com outra...- cortei ela.
- Não, tu não tá me entendendo- neguei com a cabeça- tu me trás uma paz absurda, Priscila! Pra mim não é mais só essa parada de sexo, como tu acha que é. Eu sinto vontade de tá com você toda hora, fico puto quando te vejo e não posso te beijar, te agarrar na frente de geral. Você me faz um bem da porra, Priscila! Depois que tu parou de falar comigo, eu fiquei malzão, tá ligado? Antes eu achava que essas parada de amor, de compromisso era coisa de viado, que isso não existia e se existisse, eu não seria capaz de conhecer esses sentimentos. Mas hoje eu vejo que isso não é só coisa de filme e que eu também posso sentir isso- sorri, passando a mão na lágrima que escorria na bochecha dela.
- L7...- ela começou- tem meu pai, ele é bravo e...- cortei ela.
- Priscila, eu tô disposto a me resolver sobre isso com o teu pai. Se você tiver de acordo, isso é o de menos!- dei um sorrisinho, sabendo que o pai dela iria me matar- eu vou ser sincero com você, Priscila, eu não sei se eu te amo, não sei se eu gosto de você, mas eu sinto uma necessidade enorme de ficar do seu lado! Eu não conheço o amor, não sei amar, mas se você quiser e tiver paciência, eu posso aprender com você- acariciei o cabelo dela- você é linda, você é trabalhadora, é mó mina resenha! É esse tipo de mina que eu quero ter do meu lado, não essas piranhas que só querem meu dinheiro!
- Você tá me pedindo em namoro?- ela sorriu com as mãos na boca, em meio ao choro.
Dei risada, balançando a cabeça enquanto enxugava as lágrimas dela.
- Me perdoa por não ter uma aliança ou um buquê de flores pra te dar agora. Prometo que depois te recompenso- sorri amarelo- e eu tô te pedindo pra ser minha mulher- encarei ela- vai aceitar?
- L7, eu não aceito agressão, não aceito traição e qualquer outra forma de desrespeito!- deu a militada dela.
- Priscila, eu vou te colocar como minha mulher, não como fiel! Como minha mulher, se eu der qualquer vacilo contigo, tu pode chegar na boca que eles acionam os chefes do comando e eu vou ser cobrado- coloquei uma mecha de cabelo dela pra trás da orelha.
- Sendo assim...- esticou o braço, me abraçando- eu aceito- sussurrou no meu ouvido
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