Na manhã seguinte, Rindou e S/n levam Lina para a escola. Assim que saem do carro, outros pais os observam.
S/n entra diretamente na escola, enquanto Rindou pergunta à filha quem foi o menino.
Rindou: Mostra para o papai quem foi?
Logo a menina aponta para um menino acompanhado do pai. Rindou vai em direção ao homem.
Rindou: Você é o pai desse menino?
Homem: Sim, qual é o problema?
Rindou: O seu filho bateu na minha garotinha.
Logo o homem olha para o filho.
Homem: Você fez isso?
Menino: Não, papai.
Lina: Você me bateu e puxou o meu cabelo.
Homem: O meu filho não mente.
Rindou: Muito menos a minha filha. Eu sei que ela é muito bonita, mas ela não mente. E o seu filho machucou ela, e isso me dá muita raiva.
Homem: Garotinha, tem certeza que foi ele?
Lina: Sim.
Rindou: Tá querendo provar o que? Tá pressionando a minha filha?
Homem: Eu só...
Antes que o homem pudesse responder, Rindou dá um soco na cara dele e depois outro e outro.
Rindou: Deixa o seu muleque longe da minha filha, porque da próxima vez que ele bater nela, eu arranco as mãos dele.
Homem: Sim, senhor.
Rindou: Vamos, meu amor.
A menina, toda feliz, segura a mão do pai. Já dentro da escola, S/n está pressionando a professora contra a parede.
Professora: Eu sinto muito.
S/n: Olha, puxaram o cabelo da minha filha.
Logo ela puxa o cabelo da professora.
S/n: Jogaram ela no chão.
S/n a joga no chão.
S/n: E bateram nela e disseram coisas horríveis. Tudo isso na sua presença.
Logo ela bate na professora.
S/n: Eu sou uma mãe muito problemática. Gosto de controlar tudo e a minha paz é saber que a minha filha está bem. E tudo que eu quero esteja bem. E não estiver, eu faço virar ódio que toquem, que tirem um fio do cabelo da minha filha do lugar. Mais um soco e uma boca cortada, isso é muito para uma mulher extremamente agressiva, obsessiva e controladora como eu.
Professora: Eu sinto muito.
S/n: Garanta que a minha filha volte tão perfeita quanto chegou na escola para casa.
Logo ela se vira e sai, os outros professores ficam observando.
S/n: Ela tem sorte que eu não a matei ainda. Fui compreensiva.
Depois da aula, Rindou foi buscar a menina, e ela estava toda alegre.
Lina: Vamos aonde, papai?
Rindou: Aonde você quiser.
Eles vão até a cidade e começam a andar pela rua. Lina vê uma loja enorme de brinquedos.
Lina: Que lindo.
Rindou: Gostou de qual?
Lina: Eu gostei da loja, é muito bonita.
Rindou: Ela é sua.
Logo a garotinha fica toda feliz, enquanto Rindou fala algo para o segurança que está ao seu lado. Continuando a andar, a pequena vê uma joalheria.
Lina: Vamos comprar um presente para mamãe!
Ela corre em direção à loja e começa a escolher algumas jóias.
Rindou: Vamos levar todas.
Recepcionista: Todas as jóias da loja?
Rindou: Sim, a minha filha gostou de todas. Ela é muito indecisa para escolher um simples presente para mãe.
Recepcionista: Está bem.
Rindou: O que acha se essa loja tiver o seu nome?
Os olhos da menina começam a brilhar.
Lina: Vai ser minha?
Rindou: Sim, vai ser sua.
Depois de encomendar a entrega das jóias, eles vão a uma sorveteria.
Rindou: Qual sorvete?
Lina: Eu gosto de todos!
Rindou: Tá bom.
Segurança: Já entendi, quando ela diz todos é pra comprar a loja.
Rindou: Exatamente.
Depois de tomar o sorvete, Rindou a leva onde comprou roupas para S/n alguns anos atrás.
Lina: Tem o nome da mamãe.
Rindou: Eu comprei pra ela a muito tempo.
Lina: Que bonito.
Recepcionista: Como posso ajudar?
Lina: Eu quero um vestido de princesa bem grandão.
Rindou: Tudo que ela quiser, não precisa me perguntar.
Recepcionista: Sim, senhor.
No final do dia, Lina chega em casa com muitas coisas.
S/n: Rindou, você disse que seria só um passeio.
Rindou: E foi, né, filha.
Lina: Sim.
S/n: Aonde vai enfiar isso tudo?
Lina: No meu quarto, cabe.
Ran: Porra, abrimos uma loja em casa?
S/n: No seu quarto já tem um coelho gigante.
Lina: Mamãe, eu comprei isso pra você!
Ran: Na verdade, pegou né, porque essa loja...
Rindou: Cala a boca, não estraga.
S/n abre a sacola e vê um lindo vestido vermelho. Logo ela abre um sorriso.
S/n: Obrigada, meu amor. A mamãe amou.
Lina: Vai chegar um monte de jóias também.
S/n: Um monte? Quantas?
Rindou: Uma loja inteira.
S/n: Meu Deus, nunca mais deixo os dois sair sozinhos.
Ran: Vocês vão falir a gente.
Rindou: O que já gastei já voltou para o lugar, gastamos pouco.