Capítulo 29

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Na manhã seguinte, Rindou e S/n levam Lina para a escola. Assim que saem do carro, outros pais os observam.

S/n entra diretamente na escola, enquanto Rindou pergunta à filha quem foi o menino.

Rindou: Mostra para o papai quem foi?

Logo a menina aponta para um menino acompanhado do pai. Rindou vai em direção ao homem.

Rindou: Você é o pai desse menino?

Homem: Sim, qual é o problema?

Rindou: O seu filho bateu na minha garotinha.

Logo o homem olha para o filho.

Homem: Você fez isso?

Menino: Não, papai.

Lina: Você me bateu e puxou o meu cabelo.

Homem: O meu filho não mente.

Rindou: Muito menos a minha filha. Eu sei que ela é muito bonita, mas ela não mente. E o seu filho machucou ela, e isso me dá muita raiva.

Homem: Garotinha, tem certeza que foi ele?

Lina: Sim.

Rindou: Tá querendo provar o que? Tá pressionando a minha filha?

Homem: Eu só...

Antes que o homem pudesse responder, Rindou dá um soco na cara dele e depois outro e outro.

Rindou: Deixa o seu muleque longe da minha filha, porque da próxima vez que ele bater nela, eu arranco as mãos dele.

Homem: Sim, senhor.

Rindou: Vamos, meu amor.

A menina, toda feliz, segura a mão do pai. Já dentro da escola, S/n está pressionando a professora contra a parede.

Professora: Eu sinto muito.

S/n: Olha, puxaram o cabelo da minha filha.

Logo ela puxa o cabelo da professora.

S/n: Jogaram ela no chão.

S/n a joga no chão.

S/n: E bateram nela e disseram coisas horríveis. Tudo isso na sua presença.

Logo ela bate na professora.

S/n: Eu sou uma mãe muito problemática. Gosto de controlar tudo e a minha paz é saber que a minha filha está bem. E tudo que eu quero esteja bem. E não estiver, eu faço virar ódio que toquem, que tirem um fio do cabelo da minha filha do lugar. Mais um soco e uma boca cortada, isso é muito para uma mulher extremamente agressiva, obsessiva e controladora como eu.

Professora: Eu sinto muito.

S/n: Garanta que a minha filha volte tão perfeita quanto chegou na escola para casa.

Logo ela se vira e sai, os outros professores ficam observando.

S/n: Ela tem sorte que eu não a matei ainda. Fui compreensiva.

Depois da aula, Rindou foi buscar a menina, e ela estava toda alegre.

Lina: Vamos aonde, papai?

Rindou: Aonde você quiser.

Eles vão até a cidade e começam a andar pela rua. Lina vê uma loja enorme de brinquedos.

Lina: Que lindo.

Rindou: Gostou de qual?

Lina: Eu gostei da loja, é muito bonita.

Rindou: Ela é sua.

Logo a garotinha fica toda feliz, enquanto Rindou fala algo para o segurança que está ao seu lado. Continuando a andar, a pequena vê uma joalheria.

Lina: Vamos comprar um presente para mamãe!

Ela corre em direção à loja e começa a escolher algumas jóias.

Rindou: Vamos levar todas.

Recepcionista: Todas as jóias da loja?

Rindou: Sim, a minha filha gostou de todas. Ela é muito indecisa para escolher um simples presente para mãe.

Recepcionista: Está bem.

Rindou: O que acha se essa loja tiver o seu nome?

Os olhos da menina começam a brilhar.

Lina: Vai ser minha?

Rindou: Sim, vai ser sua.

Depois de encomendar a entrega das jóias, eles vão a uma sorveteria.

Rindou: Qual sorvete?

Lina: Eu gosto de todos!

Rindou: Tá bom.

Segurança: Já entendi, quando ela diz todos é pra comprar a loja.

Rindou: Exatamente.

Depois de tomar o sorvete, Rindou a leva onde comprou roupas para S/n alguns anos atrás.

Lina: Tem o nome da mamãe.

Rindou: Eu comprei pra ela a muito tempo.

Lina: Que bonito.

Recepcionista: Como posso ajudar?

Lina: Eu quero um vestido de princesa bem grandão.

Rindou: Tudo que ela quiser, não precisa me perguntar.

Recepcionista: Sim, senhor.

No final do dia, Lina chega em casa com muitas coisas.

S/n: Rindou, você disse que seria só um passeio.

Rindou: E foi, né, filha.

Lina: Sim.

S/n: Aonde vai enfiar isso tudo?

Lina: No meu quarto, cabe.

Ran: Porra, abrimos uma loja em casa?

S/n: No seu quarto já tem um coelho gigante.

Lina: Mamãe, eu comprei isso pra você!

Ran: Na verdade, pegou né, porque essa loja...

Rindou: Cala a boca, não estraga.

S/n abre a sacola e vê um lindo vestido vermelho. Logo ela abre um sorriso.

S/n: Obrigada, meu amor. A mamãe amou.

Lina: Vai chegar um monte de jóias também.

S/n: Um monte? Quantas?

Rindou: Uma loja inteira.

S/n: Meu Deus, nunca mais deixo os dois sair sozinhos.

Ran: Vocês vão falir a gente.

Rindou: O que já gastei já voltou para o lugar, gastamos pouco.

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