Capítulo 23

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Depois de alguns dias, Rindou foi buscar S/n e Lina.

Lina: Tchau, tio Mit. Tchau, tio Baji.

Mitsuya: Tchau, meu anjinho. Me ligue sempre que quiser.

Baji: Vou sentir sua falta, pirralha.

S/n: Obrigada por tudo. Eu amo vocês.

Mitsuya: Não precisa agradecer. Amamos vocês.

Baji: Até logo, S/n.

S/n entra no carro, e Rindou está sério. O motorista está na frente, e a pequena senta entre os dois.

Rindou: Já podemos ir.

Durante a viagem, foi um completo silêncio. Rindou não falava e nem demonstrava nenhuma expressão.

Lina: Mamãe.

S/n: Sim?

Lina: Eu quero ir ao banheiro.

Rindou: Falta pouco, querida.

Lina: Tá bom.

A pequena continua em silêncio. Ela sente a tensão entre os pais e tem medo de dizer algo e eles discutirem ou brigarem. Assim que chegam na casa, eles entram.

Yumi: Não sabia que tínhamos visitas.

Rindou: Elas irão morar aqui.

Yumi: Rindou...

Ran: Cunhadinha.

S/n: Não sou sua cunhada há muito tempo.

Ran: Olha quem está aqui, a pequena Lina.

Lina: O seu cabelo é muito bonito. Posso mexer?

Ran: Depende do que vou receber em troca.

Lina: Uma bala?

Ran: Serve.

Logo a pequena corre em direção ao tio..

Rindou: Leve-a para o quarto de hóspedes.

S/n: Eu quero ficar perto da minha filha.

Rindou: Lina vai dormir ao lado do meu quarto. Ela vai ficar bem.

S/n: Você não passa de um estranho para ela. Isso aqui é tudo estranho para ela.

Rindou: É estranho por sua causa. Sou um estranho para a minha própria filha. Você, sua culpa.

Logo ele sai andando e deixa ela para trás.

Yumi: Vamos?

S/n: Eu conheço o caminho.

Logo ela anda pela casa e vê que muitas coisas mudaram.

Yumi: Não sabia da sua existência.

S/n: A minha existência é insignificante para você. Não há o que você saber.

Yumi: Não quero que me atrapalhem.

S/n: Não sei do que está falando.

Yumi: Não quero que estrague o que eu tenho com o Rindou.

S/n: Não se preocupe. Eu não sou uma ameaça para você. A minha única prioridade é a minha filha, e enquanto eu estiver com ela, posso tolerar mulheres como você. Eu e o Rindou não temos nada há muito tempo.

Logo ela se vira e sai andando.

Mais tarde, naquele mesmo dia, todos estão na mesa de jantar.

Rindou: Matriculei a Lina em uma escola particular e já providenciei a reforma do quarto dela.

S/n: Entendi.

Ele não a olha e nem dirige a palavra diretamente.

Ran: É aquela escola que estudávamos?

Rindou: Sim.

Lina: Mamãe, você vai dormir comigo hoje?

S/n: Vou sim, querida.

Ran: Isso é tão estranho.

Rindou: O que é estranho?

Ran: Parecemos uma família.

Rindou: Não somos uma família.

S/n continua jantando em silêncio até Rindou olhar para Lina.

Rindou: Qual a sua cor favorita?

Lina: Eu gosto da lua e também gosto de azul. É tão bonito. Também adoro verde, gosto de gatinhos e coelhos. São tão fofinhos.

Ran: Se empolgou.

Rindou: Continua, filha.

Lina: Eu gosto de muitas coisas.

Ran: Sim, e eu quero lutar, ser forte igual o tio Mikey.

Ran: Você tem que ser forte igual o tio Ran.

S/n: Lina, vamos escovar os dentes. Já está na hora de dormir.

Rindou: Eu coloco a minha filha para dormir. Se quiser deitar, vá sozinha.

Lina: Não, eu vou subir com a mamãe. Já está tarde, né mamãe?

S/n: Sim, querida. Boa noite.

A pequena segura a mão de S/n e sobe as escadas.

Ran: Ela é igualzinha à mãe dela, né? Até nos gostos.

Rindou: Ela ainda não me chamou de pai.

Ran: Ela deve chamar quem de pai? O Baji ou o Mitsuya?

Rindou: Cala a boca.

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