Assim que S/n acorda, ela desce as escadas.
Rindou: Boa noite, amor.
S/n: Eu tô com fome.
Ran: Novidade.
Lina: Mamãe, você dormiu muito.
S/n: Não sei o que tá acontecendo comigo esses últimos dias.
Ran: Estresse?
S/n: Talvez, você e o Rindou são piores que a Lina.
Assim que eles se sentam à mesa para o café da manhã, S/n encara a comida e não come nada.
Rindou: O que foi agora?
S/n: Não tô com fome de comida, quero um mousse, gelatina, pudim, sorvete e um hambúrguer com três carnes. Melhor, eu quero três hambúrguers.
Rindou: Tem certeza?
S/n: Sim.
Ran: Vai alimentar um exército?
S/n: Cala a boca. Invés de controlar a minha comida, vai caçar uma namorada.
Lina: Minha barriga tá doendo.
S/n: Amor, o que você comeu hoje, hein?
Lina: Só o que o papai comprou e a tia Yumi me deu.
Logo a menina começa a vomitar.
S/n: Yumi, faz o meu pedido. Eu cuido da minha filha.
Logo, S/n pega ela no colo e sobe.
Rindou: Eu tô chamando o médico.
Depois de alguns minutos, o médico chega.
Médico: Devido aos sinais, é uma virose que está ocorrendo com muitas crianças da idade da pequena Lina.
Rindou: Qual é o remédio? Pago qualquer preço.
Médico: Ela vai ficar assim por alguns dias. Toma esses antibióticos. Se ela não melhorar ou parar de comer, leve ela ao hospital.
S/n: Obrigada.
Médico: Não precisa agradecer. Eu sou muito bem pago.
Logo, eles saem do quarto.
Lina: Posso dormir com você?
S/n: Pode.
Já na sala...
Ran: Como ela está?
Rindou: Virose.
Médico: Posso fazer uma pergunta?
Rindou: Depende.
Médico: A sua esposa está grávida?
Rindou: Não que eu saiba.
Ran: Por quê?
Médico: Porque as crianças, na maioria das vezes, ficam com ciúmes ao saber que vai ter um irmãozinho a caminho e acabam ficando doente, especialmente a Lina, que recebe muita atenção. Ela pode estar sentindo isso.
Rindou: Vou conversar com a S/n. Ultimamente, a minha mulher está muito cansada e muitas vezes não consegue dar total atenção à Lina. Talvez seja isso.
Médico: Ou talvez seja um bebê a caminho.
Ran: Falando assim, até acredito. Ela tá comendo igual uma louca.
Médico: Preciso ir e tenham uma boa noite.
Depois que o médico vai embora, Rindou sobe e vê Lina abraçada à mãe.
S/n: O que o médico te disse?
Rindou: Que você tá grávida.
S/n: Impossível.
Rindou: Pensei o mesmo.
Logo, ele se deita ao lado delas e Lina abraça o pai.
Rindou: Se sentir alguma coisa, fala para o papai.
Lina: Tá bom.
Rindou não consegue dormir direito, pois as últimas ameaças estão piores. Foram fotos da Lina e S/n. Ele não quer dizer a ela para que não se preocupe.
Lina: Acorda chorando e com febre.
Rindou: Papai tá aqui, meu amor.
Lina: Eu tô com frio.
S/n: Descobre ela.
Rindou: O quê?
S/n: Quando tá com febre, tem que descobrir, senão ela vai ficar mais quente por causa do calor da coberta.
Rindou: Amor, mas ela tá chorando.
S/n: Levanta e pega a menina no colo e vai até o banheiro.
Rindou: Amor.
S/n: Tá escondendo o que de mim?
Rindou: Nada.
S/n: Não tá conseguindo dormir e está com essa cara de culpado. Te conheço melhor que ninguém.
Rindou: Só estou preocupado com a Lina.
Ela enche a banheira com água morna e coloca a Lina dentro dela.
Lina: Tá frio.
S/n: É impressão sua.
Rindou: Pra que isso?
S/n: Baixar a febre.
Depois de alguns minutos, S/n tira ela da água, e a temperatura está baixa.
Rindou: Como?
S/n: Não é a primeira vez que ela fica doente, Rindou. Ela fica enjoada assim mesmo.
Lina: Papai!
Ele a pega no colo, e S/n sai do quarto.
Rindou: Vai aonde?
S/n: Pegar água e alguma coisa pra ela beber e comer.
A noite deles foi longa, pois a pequena não dormiu a noite toda.
De manhã, Rindou acorda e vê S/n e Lina dormindo.
Rindou: Descansa, amor. Qualquer coisa, me liga.
S/n: Tá bom.
Rindou: Eu te amo. Eu amo vocês.
S/n: Nós te amamos.
Logo, ela volta a dormir.