Capítulo 35

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Assim que S/n acorda, ela desce as escadas.

Rindou: Boa noite, amor.

S/n: Eu tô com fome.

Ran: Novidade.

Lina: Mamãe, você dormiu muito.

S/n: Não sei o que tá acontecendo comigo esses últimos dias.

Ran: Estresse?

S/n: Talvez, você e o Rindou são piores que a Lina.

Assim que eles se sentam à mesa para o café da manhã, S/n encara a comida e não come nada.

Rindou: O que foi agora?

S/n: Não tô com fome de comida, quero um mousse, gelatina, pudim, sorvete e um hambúrguer com três carnes. Melhor, eu quero três hambúrguers.

Rindou: Tem certeza?

S/n: Sim.

Ran: Vai alimentar um exército?

S/n: Cala a boca. Invés de controlar a minha comida, vai caçar uma namorada.

Lina: Minha barriga tá doendo.

S/n: Amor, o que você comeu hoje, hein?

Lina: Só o que o papai comprou e a tia Yumi me deu.

Logo a menina começa a vomitar.

S/n: Yumi, faz o meu pedido. Eu cuido da minha filha.

Logo, S/n pega ela no colo e sobe.

Rindou: Eu tô chamando o médico.

Depois de alguns minutos, o médico chega.

Médico: Devido aos sinais, é uma virose que está ocorrendo com muitas crianças da idade da pequena Lina.

Rindou: Qual é o remédio? Pago qualquer preço.

Médico: Ela vai ficar assim por alguns dias. Toma esses antibióticos. Se ela não melhorar ou parar de comer, leve ela ao hospital.

S/n: Obrigada.

Médico: Não precisa agradecer. Eu sou muito bem pago.

Logo, eles saem do quarto.

Lina: Posso dormir com você?

S/n: Pode.

Já na sala...

Ran: Como ela está?

Rindou: Virose.

Médico: Posso fazer uma pergunta?

Rindou: Depende.

Médico: A sua esposa está grávida?

Rindou: Não que eu saiba.

Ran: Por quê?

Médico: Porque as crianças, na maioria das vezes, ficam com ciúmes ao saber que vai ter um irmãozinho a caminho e acabam ficando doente, especialmente a Lina, que recebe muita atenção. Ela pode estar sentindo isso.

Rindou: Vou conversar com a S/n. Ultimamente, a minha mulher está muito cansada e muitas vezes não consegue dar total atenção à Lina. Talvez seja isso.

Médico: Ou talvez seja um bebê a caminho.

Ran: Falando assim, até acredito. Ela tá comendo igual uma louca.

Médico: Preciso ir e tenham uma boa noite.

Depois que o médico vai embora, Rindou sobe e vê Lina abraçada à mãe.

S/n: O que o médico te disse?

Rindou: Que você tá grávida.

S/n: Impossível.

Rindou: Pensei o mesmo.

Logo, ele se deita ao lado delas e Lina abraça o pai.

Rindou: Se sentir alguma coisa, fala para o papai.

Lina: Tá bom.

Rindou não consegue dormir direito, pois as últimas ameaças estão piores. Foram fotos da Lina e S/n. Ele não quer dizer a ela para que não se preocupe.

Lina: Acorda chorando e com febre.

Rindou: Papai tá aqui, meu amor.

Lina: Eu tô com frio.

S/n: Descobre ela.

Rindou: O quê?

S/n: Quando tá com febre, tem que descobrir, senão ela vai ficar mais quente por causa do calor da coberta.

Rindou: Amor, mas ela tá chorando.

S/n: Levanta e pega a menina no colo e vai até o banheiro.

Rindou: Amor.

S/n: Tá escondendo o que de mim?

Rindou: Nada.

S/n: Não tá conseguindo dormir e está com essa cara de culpado. Te conheço melhor que ninguém.

Rindou: Só estou preocupado com a Lina.

Ela enche a banheira com água morna e coloca a Lina dentro dela.

Lina: Tá frio.

S/n: É impressão sua.

Rindou: Pra que isso?

S/n: Baixar a febre.

Depois de alguns minutos, S/n tira ela da água, e a temperatura está baixa.

Rindou: Como?

S/n: Não é a primeira vez que ela fica doente, Rindou. Ela fica enjoada assim mesmo.

Lina: Papai!

Ele a pega no colo, e S/n sai do quarto.

Rindou: Vai aonde?

S/n: Pegar água e alguma coisa pra ela beber e comer.

A noite deles foi longa, pois a pequena não dormiu a noite toda.

De manhã, Rindou acorda e vê S/n e Lina dormindo.

Rindou: Descansa, amor. Qualquer coisa, me liga.

S/n: Tá bom.

Rindou: Eu te amo. Eu amo vocês.

S/n: Nós te amamos.

Logo, ela volta a dormir.

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