Na manhã seguinte, Lina está pronta para ir à escola, e Rindou só tem as informações que Ran deu de que ela está estável e logo volta para casa.
Lina: Papai, cadê a mamãe?
Rindou: Ela dormiu na casa do tio Izana.
Lina: E o tio Ran?
Rindou: Ele saiu muito cedo.
Lina: Tá bom.
Rindou: Vai lá tomar o seu café.
Lina: Não gosto de comer sozinha.
Rindou vai com ela até a mesa de café e a serve.
Lina: Posso ir ver o tio Mit e o tio Baji hoje?
Rindou: Pode.
Logo ela abre um sorriso.
Lina: Tá bom.
Depois do café, ela sobe para escovar os dentes.
Yumi: O que essa menina tanto escova os dentes?
Rindou: Eu ensinei.
Yumi: E a mãe dela?
Rindou: Não te interessa.
Yumi: Dizem que está feito.
Rindou: Agora quero ver aquele filho da puta olhar para minha mulher sem olho.
Yumi: O que?
Rindou: Eu vou descobrir quem envenenou a S/n e vou matar com as minhas próprias mãos. Porque ninguém toca no que é meu.
Yumi: Ela não é sua. Vocês não...
Rindou: Ela é minha mulher desde o momento que ela me beijou. Ela já sabia que já estava correndo o risco.
Yumi: O que?
Rindou: Vou deixar uma coisa bem clara. Por mais que você tente, eu nunca vou olhar para você. Eu sou completamente apaixonado por ela. Entendeu? O que quer que eu tatue na sua testa?
Yumi: Sim, senhor.
Rindou: Eu não quero você perto dela ou da minha filha. Sua obrigação é cuidar da casa.
Yumi: Sim, senhor.
Rindou: Estou de olho em você. Qualquer coisa que eu souber, eu te mato.
Logo Lina desce.
Lina: Já falei com o tio Mit, ele disse que vai me buscar na escola, papai.
Rindou: Tá bom, mas o segurança vai com você.
Lina: Não precisa, os tios são fortes.
Rindou: Eu sei, meu amor, mas o papai quer que você fique completamente segura.
Lina: Tá bom.
Depois que ela sai para a escola, Rindou vai ao hospital.
Ran: Ninguém ainda sabe?
Rindou: Não disse a ninguém. Se souberem, vão achar que foi eu, igual a você.
Ran: Você mandou arrancar os olhos do cara.
Rindou: Ele olhou demais para ela.
Ran: Ela já acordou. Ela perguntou por você.
Ele se dirige para o quarto. Assim que entra, vê ela deitada.
Rindou: Tá dormindo.
Ela não responde. Ele se aproxima, beija a mão dela e, ao se aproximar para beijar a testa dela, ela coloca a mão no peito dele.
Rindou: Sou eu.
Ela vê os olhos dele cheios de lágrimas e preocupação. Mesmo ainda fraca, ela abre um pequeno sorriso.
Rindou: A Lina está bem. Ela foi para a escola.
Então ela o puxa e o beija.
S/n: A vida é curta demais para viver com ressentimentos.
Rindou: O que?
S/n: Eu te amo muito...
Rindou: Eu te amo muito.
Aos poucos, ela vai apagando, e a enfermeira entra no quarto.
Enfermeira: Não se preocupe, é o efeito do remédio.
Rindou: Tá bom.
Uma semana se passou, e S/n já estava em casa.
Rindou: O que acha de voltar para o nosso quarto?
S/n: Uma boa ideia.
Rindou: Eu também acho.
Ele estava sendo completamente amoroso e cuidadoso com ela.
Ran: A última vez que eu vi ele assim foi quando você levou a facada e perdeu o bebê.
S/n: Sim.
Logo, Lina chega da escola com um pequeno corte na boca e um lado do rosto vermelho.
Ran: O que foi isso?
Logo a pequena começa a chorar.
S/n: O que foi?
Ela corre e abraça a mãe, chorando.
Rindou: Bateram na minha filha. Quem foi, Lina?
Lina: Um menino da minha sala.
Ran: Menino? Que filho da puta, que tipo de criação esse muleque tem? Você disse pra ele quem é o seu tio?
S/n: Não é isso que ensino a ela.
Ran: Por isso tá apanhando.
Rindou: Qual é o nome dele?
Lina: Ele me chamou de feia e puxou o meu cabelo, e eu empurrei.
Ran: Empurrou o que?
Lina: Ele, ué. Quem seria
Rindou: Então ele te bateu de volta.
Lina: Sim.
S/n: E a professora?
Lina: Eu falei com ela, mas ela não fez nada.
S/n: Amanhã eu vou te levar na escola.
Rindou: Amanhã você mostra para o papai quem bateu em você.
Ran: Já tô até vendo, o inferno: Izana, Mikey, Mitsuya, Baji, Draken, todos na porta da escola.
S/n: Não, eu e o Rindou não vamos envolver ninguém em um assunto privado.